sexta-feira, 26 de março de 2010

















TRECHO DO LIVRO ©"O PRÍNCIPE DO DESERTO " DE ©IRIS JOHANSEN

"O modelo foi copiado de um autêntico vestido de noiva beduíno.O brocado foi idéia minha, embora a lã seja o tecido tradicional.Eu queria texturas diferentes esta noite..."

Ela sorriu e tirou o vestido da caixa. Philip e suas texturas...
Não teria do que reclamar daquele tecido. este era ao mesmo tempo macio.flexivel e firme. E o toque causava imenso prazer...
Estava claro que ele desejava tocá-la naquela noite,e o pensamento fez com que sentisse um tremor pelo corpo.A tensão sexual entre eles ficava evidente a cada minuto que passavam juntos. ainda assim, nas duas últimas semanas tinham vivido uma atmosfera de sonho. Philip fora gentil e amável, entretanto era certo que vinha contendo o próprio desejo.
Mas, naquela noite, todo esse sentimento explodiria. O prazer seria tão natural e espontâneo quanto fora da primeira vez.
A excitação cresceu dentro de Pandora. Era como antecipar um salto de paraquedas: apenas o céu e o desconhecido à frente. E, evidentemente. Philip decidiria antecipar sua invasão.
Mordeu o lábio. Sentia-se feliz. Era hora de transformar o sonho em realidade. Rodopiou com o vestido à frente do corpo. Sim, estava pronta para ele.
Philip não se juntou a ela no jantar daquela noite. Quinze minutos aós a bandeja com a comida ter sido trazida, Pandora se encontrava na sacada, ainda tentando acalmar o aperto no estômago, quando ouviu alguém fechar a porta.
- Entre e deixe-me vê-la... - Ele ficou em pé no meio do quarto. Estava soberbo, vestido de branco. As linhas da calça e da camisa de mangas longas exaltava os ombros cintilava no ecuro. - Já esperei muito. Está muito escuro aí fora para eu poder vê-la.
- Eu estava imaginando se viria ou não -ela falou enquanto caminhava na direção dele. - Não apareceu para o jantar.
- Aprendi a lição da última vez. Tive que esperar apenas dois dias e quase enlouqueci. Teria sido capaz de atirar a bandeja longe esta noite.
- Eu também.
-Verdade? - Ele ficou surpreso. - Tive receio de que achasse que eu a estava precionando.
- Um pouco, talvez.- Pandora sorriu,provocativa. - Amanhã era para ser o dia da grande conquista.
-Mas ainda será. - Philip tomou-a pela mão e a conduziu para dentro, fechando as portas que davam para a sacada. - esta é apenas a noite com seu Khadim .
Prometo. Fique aqui enquanto acendo a luz.
Ele era apenas uma sombra em meio à penumbra do cômodo, até que o brilho do abajur o iluminou.
- Eu sabia que o vestido lhe cairia bem - falou, os olhos cintilando. _ A intensidade da púrpura contra a pele branca... Não há nada bonito neste mundo.
- Adorei... Faz com que eu me sinta uma princesa.
- Toda noiva deveria se sentir assim. Esta é uma vestimenta nupcial, Pandora. Poderíamos nos casar ainda hoje. Porque não voamos para Marasef e cuidamos das formalidades? Sab e que acabaremos por faze-lo cedo ou tarde- Provavelmente- ela respondeu com certa aspereza, na verdade, tentando se controlar. Philip estava tão próximo que podia sentir o aroma de sua pele.
- Decerto que sim, tocou -a nos ombros,massageando-a através da maciez do tecido. - Já não me fez esperar o suficiente?
- Não costumo brincar a respeito desse tipo de assunto. è muito importante que eu tenha certeza.- Compreendo, claro. - Roçou os lábios dela com os seus. - Gostaria que não fosse assim. Seria muito mais fácil agarrá-la e força-la a se decidir . - Olhou-a, malicioso. - conheço uma excelente maneira...
Em um rápido movimento, pegou-a no colo e a carregou até a cama, o rosto iluminado.
- Estou avisando... Pela manhã, cumprirei minha promessa. - Colocou-a na cama envolta em uma nuvemde brocado purpura e a fitou nos olhos. - Serei um Khadim tão sedutor que nunca mais poderá viver sem mim.
- Não há mérito nenhum nisso. Eu já não posso viver sem você.
Philip a olhou com ternura enquanto afastava uma mecha de cabelo da testa.
- Então já percebeu o quanto é simples. Nenhum de nós pode mais viver sem o outro daqui em diante. Vire-se, Pandora. Deixe-me livra-la dessa coisa...
- Não é uma coisa! É um lindo vestido. - Ela rolou na cama e ficou de costas para ele. Ouviu o som do zíper sendo aberto. - Vejo que não gosta, mesmo, de perder tempo.
Philip a acariciou nas costas e nas nádegas , lascivo.
- Deus! É mesmo muito bonita!
- Eu disse que não gosto de jogar.
- Terei de ensiná-la. Alguns jogos são agradáveis. Sei que se sairá melhor neste que em mah-jongg.
- Sem dúvida - ela disse, rindo. - Philip passou a beijá -la na parte de baixo das costas, o que a fez perder a respiração. - Não é justo.
- Se você gosta, é sim. - Ele roçou o rosto meio áspero contra sua pele. - Diga -me do que gosta e eu ditarei as regras do jogo.- É o que você sempre faz - ela protestou ao sentir uma mordida mais forte. - Você jantou?
- Não. Não consegui comer. Também não consegui dormir na noite passada. às vezes mer pergunto se conseguirei fazer isso tudo de novo. - Passava as mãos de cuma abaixo pelas costas delgadas, delici ando-se com a maciez da pele. - Já chega . Estou cansado de esperar, Pandora... - Virou-a na cama, terminando de tirar-lhe o vestido, o rosto transformado pelo desejo.- Nenhuma sedução? - ela perguntou com um sorriso de lado.
- Estou tentando. Mas nunca foi tão difícil. - Philip abaixou-se e a beijou no ventre.
O simples contato fez com que os músculos dela se contraíssem. Institivamente, Pandora o segurou pelos ombros.- Era apenas um jogo com as outras - ele confessou com voz rouca. - Com você significa muito mais.O coração dela acelerou. Encontrava-se tomada por um calor que a impedia de raciocinar.
- Significa muito para mim também... Philip.
Pandora cravou as mãos nos ombros largos por cima da camisa em resposta à carícia.
- Sim... não! O que você disse? - Arqueou o corpo para trás e soltou um gemido.
Ele levantou a cabeça .- Adoro ouvi-la gemer assim, mas receio não conseguir esperar mais. - Beijou a mão que ainda o segurava pelo ombro. - Mas me incomoda perceber que parece confusa quanto à sua beleza. Creio que devamos esclarecer as coisas de uma vez por todas. - Levantou-se e a puxou com ele. - Venha. - Dirigiu-a a suíte ao lado , ignorando o espanto dela.- Philip, não entendo... - Pandora interrompeu a fala assim que entrou no quarto. Havia um enorme espelho triplo, que cobria as paredes de cima abaixo. as luzes estavam apagadas, e a única claridade vinha do quarto adjacente. Ficou um pouco chocada ao se ver completamente nua, tendo Philip atrás de si ainda vestido.
Ele a enlaçou pela cintura.- Pensei que gostaria disto. Na noite em que foi instalado, detei-me na cama, imaginando-a desta forma, em pé, cercada pelos três lados do espelho. Sabe o efeito que teve sobre mim? - Abaixou-se e sussurou-lhe ao ouvido:- O desejo me queimava por dentro de tal forma que quase corri para o quarto ao lado para me perder dentro de você para sempre. E tenho sentido o mesmo todas as noites desde então. - Começou a desabotoara camisa,deixando à mostra os pelos sedosos do peito.
A imagem refletida acentuou as emoções que ela já sentia, dando-lhe a impressão de que poderia explodir a qualquer momento.- Veja como é bonita - prosseguiu Philip, acariciando os seios com as mãos em concha. - É assim que a vejo. Suave e firme ao mesmo tempo.- Sinto-me uma narcisista. - Pandora soltou uma risada fracae pendeu a cabeça para trás, apoiando-se nele. - Acho que estou sem graça.- Não deveria. - Ele tinha um corpo muito bonito, os músculos bronzeados iluminados pela fraca luz. - Gosto de olhar para você.- É melhor deixarmos tudo por igual. - Despiu-se rapidamente. - Agora estamos empatados. Sente- se melhor?Pandora não saberia dizer como se sentia. Uma espécie de eletricidade percorria seu corpo, enquanto ele a acariciava , pausando aqui e ali, em moviementos sensuais. A respiração de Philip parecia cada vez mais rápida e ela podia sentir sua excitação pela rigidez do membro pressionado ontra ela. O calor que havia entre eles era alucinante.
- Não posso mais esperar - ele falou com a voz rouca - Já demoramos demais...
- Pois não espere. - A voz dela tremia, assim como todo o corpo. - Também não suporto mais.
- Philip a pegou no colo e fez com que abrisse as pernas, colocando-as em ambos os lados dos quadris.
- Segure-se em mim - instruiu, antes de encostá-la contra uma das paredes e permanecer em pé, ofegante. Seus movimentos foram rápidos, bruscos, permeados por um desejo selvagem, até que a penetrou.
Pandora gemeu alto, cravando as unhas em seus ombros. Philip se movia com volúpia, como se desejasse desaparecer dentro dela.- Parece que nunca é o suficiente. Quero mais e mais de você. - Moviam-se num ritmo frenético, quente, e ela precisou morder o lábio para não gritar. - Você é minha - Olhavam-se nos espelhos. - Diga, Pandora...
- Sou sua - ela murmurou num gemido.E era verdade. Pe rtencia a Philip por inteira. Ele era intenso, quente, vivo, pensou atordoada, em meio a uma necessidade urgente de tê-lo cada vez mais.Philip a segurou pelos cabelos e a fitou nos olhos.
- Pertencerá a mim para sempre... Nunca mais irá embora. - Cobriu-lhe os lábios com avidez, selvagem, possessivo. - Não permitirei que me deixe nunca mais.Segurou-a com firmeza e caminhou em direção à cama. Sentou-se na beirada, ainda com ela ao colo, as mãos auxiliando-a a mover os quadris. Pandora o cavalgou, arquejante, e Philip se esticou as costas na cama enquanto lhe acariciava os seios com lascivia.
- Sempre gostou de cavalgar... Eu sabia que gostaria assim. Ainda a faço se lembrar de Édipo? - A expressão dele revelava o imenso prazer que sentia.
- Não. - Pandora mal conseguia falar, tão envolvida estava nas sensãções que cresciam dentro dela, levando-a para um mar de volúpia que nunca imaginou ser tão poderoso. - Você é mais selvagem... muito mais.- Eu disse que você não nos conhecia como pensava, mas está aprendendo rápido. Segure-se mais um pouco, meu amor... Estamos chegando à melhor parte.
Ela estava tonta, imersa numa semiconsciência. Era como se naquele momento não existisse mais nada no mundo além deles.
O calor foi crescendo cada vez mais, até que Pandora sentiu um intenso arrepio percorrer-lhe a espinha. Teve a sensação de que viajavam juntos até a estratosfera, ou além, numa explosão intensa de sentidos.
Abraçou Philip, repousando o rosto em seu peito, sentindo o peito arfante eo o coração acelerado, assim como o seu.- Você está bem?
Ele riu.
- Eu deveria fazer essa pergunta. - Beijou com delicadeza. - Sim, sem dúvida alguma. Nunca me senti tão bem em toda minha.
Também me sinto assim. - Pandora se moveu de forma a sair de cima dele. - Sou muito pesada...
- Não. - Philip a abraçou com força. - Fique. Fique aqui para sempre.
- Seria um incômodo, não acha? - Ela o beijou com carinho. - Embora eu desejasse continuar assim, eternamente aconchegada junto a seu peito.
- Pensarei em uma maneira. Deve haver uma. - Ele se virou na cama, deitando-se ao lado dela sem soltá-la.
Pandora sorriu, sentindo-se feliz.
- Gosto disso. Na noite do jantar, quando me abraçou dessa maneira, eu adormec. Belisque-me se eu dormir hoje...Quero sentir cada momento, bem acordada.
Uma intensa ternura se apoderou dele. Não tinha ainda se dado conta do quanto queria Pandora. Desde a noite do acidente, ela se mantivera reservada, não se permitindo entregar-se por completo, ao que ele não sabia exatamente como reagir, por mais que t entasse. Aquela não era a Pandora que conhecia: impulsiva, entregue, apaixonada.
Beijou-a na testa.

trecho do livro A MULHER SEM NOME de JESSICA LOGAN

Sally mal ouvia o que ele estava dizendo. Era toda coração. Não conseguia se concentrar em nada que não fosse seu profundo amor por ele. David respirou fundo e jogou no prato o sanduíche que nem tinha mordido. Fechou os olhos um momento. Sally se imobilizou quando ele os abriu de novo, tomada pela paixão daquele olhar escuro. — Quero que faça uma coisa para mim — ele sussurrou sedutor, exigente, mandão, ajoelhando-se ao lado dela. — Quero ver você, cara mia. Inteira. Agora.Sem esperar permissão, começou a despi-la. Sally estremeceu de prazer e ansiedade enquanto ele tirava suas roupas com grande delicadeza, murmurando coisas para acalmá-la.E, quando ela se ajoelhou nua diante dele, o sol beijando delicadamente as curvas de seu corpo, sentiu um outro calor, interior, corar toda sua pele, enrijecendo os bicos de seus seios firmes. David explodiu de desejo.Tocou-a, os olhos ardentes brilhando no rosto moreno. Puxou-a para si, explorando com as mãos os contornos daquele corpo, procurando com os lábios os centros de prazer erótico.Sally ficou louca com o encantamento daquela sensualidade. Sentia o corpo como uma chama entre as mãos dele. Movia-se com uma alegria nova, desconhecida, atenta apenas ao homem que a tocava, satisfazendo um desejo tão grande que a deixava cega para o sol, para a terra, para tudo que não fosse aquele toque.David movia-se com ela, seu corpo soberbo inteiramente controlado, as mãos e os lábios cheios de uma sabedoria velha como o mundo. A pele dele parecia um veludo quente tocando o fogo da dela.Ele controlava todos os movimentos de Sally, controlando sua própria paixão, abrindo caminho para a plenitude.Sally deu um grito de dor quando ele completou a união de seus corpos, mas imediatamente se viu dominada por um mar dourado de prazer, seu corpo um instrumento da satisfação. O grito ficou esquecido. Ela não tinha entendido a razão da dor. E agora não era hora de buscar na sua memória tão vazia.O céu e a terra se misturavam nos maravilhosos perfumes da primavera nascente. Tudo fazia parte daquele êxtase perfeito. Vagamente, ela notou que seu marido se imobilizou de repente, mas era tão aguda a alegria daquele instante que ela resolveu não prestar atenção e abandonar-se à beleza da união com ele, à languidez do abraço de depois do amor, que empalidecia todo o resto do mundo.Mas não foi assim para David. Um soluço brotou de sua garganta quando ele afastou o rosto para examinar atento a mulher abandonada em seus braços. Seu rosto empalideceu e a seriedade de sua expressão lutava com a felicidade conquistada.Sally o abraçou mais forte quando ele fez menção de se levantar.— Amo você, David. Não vá embora.— É preciso — ele disse.Ajoelhou-se, envolveu-a no cobertor sobre o qual estavam deitados e abraçou-a com força, os olhos atormentados.— Oh, cara mia! O que foi que eu fiz? — Havia desespero nas palavras sussurradas.Sally voltou à realidade de chofre. Não conseguia entender a inquietação que via no fundo daqueles olhos negros.— Não sei o que foi — disse, sorrindo, radiante. — Mas posso lhe garantir que foi muito bem-feito, David. Podemos fazer mais?Ele a abraçou com força, afundando o rosto nos cabelos curtos dela, tomado de súbita emoção.Sally ficou imóvel em seus braços, todas as suas células em êxtase. Vibrava de paixão, de desejo, mas não ousava dizer nada para não estragar a perfeição daquele momento.

Trecho do livro A Escolhida de Abby Green

— Eu não poderia passar outra noite naquela cama, sabendo que você estava somente a alguns metros de distância.


— Eu quase fui até você ontem, mas não tive coragem.

— O quê? Sabe como foi difícil conter-me para não tocar você o dia inteiro?

Ele gemeu e inclinou a cabeça, tocando-lhe os lábios, saboreando-os como se fossem frutas suculentas. Seu controle estava desaparecendo enquanto acariciava as costas de Jane até o traseiro, então a puxava para si e a sentia ofegar contra sua boca quando ela sentiu sua ereção.

Num movimento gracioso, ergueu-a contra o peito e abriu a porta do seu quarto com um chute. Levou-a para o espelho, onde a colocou em pé. Jane o fitou no reflexo do espelho, uma pergunta no rosto.

— Isto é o que pensei ontem á noite, a imagem que me manteve acordado.

Ela sentiu as mãos másculas no alto de seu vestido, dedos roçando sua pele enquanto ele começava a descer o zíper. Jane sentiu a leve brisa da noite sobre sua pele e reagiu tremendo, enquanto ele gentilmente tirava-lhe o vestido e deixava-o cair no chão. Seu sutiã rapidamente seguiu, e então estava ali de pé, nua, exceto pela calcinha. Cobriu os seios com as mãos, sentindo-se tímida, mas Xavier posicionou-se atrás dela e exclamou:

— Olhe como você é bonita. — Beijando-lhe o pescoço e ombros, começou a tirar suas próprias roupas.

Jane podia ouvir o leve barulho da camiseta caindo no chão, seguido pelo jeans. Um aperto intolerável surgiu em seu abdômen enquanto continuava olhando-o pelo espelho, até que Xavier ficou atrás dela completamente nu, o corpo bronzeado fazendo contraste com a brancura do seu.

Inclinando a cabeça, Jane observou quando as mãos fortes a envolveram por trás e acariciaram os seios. Então deu um gemido gutural quando aquelas mãos fecharam-se sobre os seios com os mamilos presos entre os dedos. Podia sentir a ereção contra seu traseiro e instintivamente inclinou-se contra ele, deliciando-se ao ouvir o gemido baixo de Xavier. Ele a virou para encará-lo, trazendo-a para um contato íntimo com toda extensão do seu corpo, enquanto tomava-lhe a boca. As mãos estavam por baixo da calcinha, então a deslizaram até removê-la.

Ela tremeu descontroladamente quando ele a ergueu nos braços e a carregou para cama.

Gentilmente deitou-a, seguindo-a, inclinando-se sobre ela e tomando-lhe a boca na sua. O beijo começou gentil, logo se tornando ardente e apaixonado. Jane lhe acariciou o peito, os ombros, suavemente tocando cada parte que podia alcançar. Gemeu baixinho quando suas mãos deslizaram para baixo, chegando perigosamente perto de seu desejo viril. Xavier não podia lembrar-se de se sentir tão excitado antes. Posicionou-se ao lado de Jane, erguendo a cabeça por um momento, observando como ela reagia às pontas dos seus dedos acariciando um mamilo, como arqueava o corpo, fechava os olhos e ofegava durante toda a ação.

Então, curvou-se e tomou um dos mamilos na boca, depois o outro.

— Xavier... Não posso... Oh Deus!

As mãos de Jane agarraram os ombros largos e seu corpo contraiu-se quando ele deslizou uma mão por sua barriga para sentir o quanto ela estava pronta. A umidade que sentiu entre as coxas quase o enlouqueceu.

Jane não tinha ideia que aquilo pudesse ser daquele jeito. Não tivera nenhuma expectativa... certamente não esperara aquele desejo voraz que quase não a deixava reconhecer a si mesma. Havia se tornado... outra pessoa? Ou talvez a pessoa que sempre quisera ser. Todos esses pensamentos incoerentes passavam pela sua cabeça ao mesmo tempo. Os dedos de Xavier a estavam levando para um ponto que não tinha retorno, a boca sobre a sua, depois sobre os seios. Era demais... seu corpo inteiro pulsava, enquanto sentia-se flutuar no infinito. A mão de Xavier cobriu a sua, esperando até que os tremores diminuíssem. Ela o fitou, os olhos chocados... Palavras tremiam nos seus lábios, mas então ele beijou-a novamente, e Jane sentiu-o mover-se por sobre seu corpo. Ele ergueu a cabeça, as pupilas dilatadas pela paixão. A voz era rouca de desejo.

— Jane... não posso esperar mais.

Agindo instintivamente, ela moveu os quadris em direção a ele, encorajando-o. Uma camada de suor cobria os corpos deles. Vagarosamente, Xavier começou a penetrá-la. Jane não sentiu dor alguma. Seu corpo parecia reconhecê-lo e recebê-lo cada vez mais fundo.

— Oh... isto é tão bom. — Aquela voz baixa e rouca era dela? Jane cruzou as pernas em volta das costas largas, enquanto Xavier investia e estabelecia um ritmo cada vez mais acelerado, enlouquecendo-a de prazer. Mordendo os lábios para não gritar em puro deleite, ela atingiu o clímax, vagamente registrando a última investida de Xavier quando o corpo inteiro dele ficou tenso e Jane sentiu o orgasmo masculino acontecendo em seu interior. Eles permaneceram aninhados por algum tempo, até que Xavier abriu os olhos.

— Você está bem?

Ela assentiu, incapaz de falar. Estavam frente a frente, as mãos de Jane contra o peito dele e os braços másculos envolvendo-a. Ela estendeu um dedo para traçar-lhe os lábios. Xavier gentilmente saiu de dentro de seu corpo e meneou a cabeça.

— Você é a primeira virgem com quem dormi desde minha adolescência... Eu desconfiava, mas não tinha certeza. E quando você não disse nada...

Jane enrubesceu. Sua virgindade tinha sido a última coisa na sua cabeça.

— Se eu soubesse...

Ela sentiu-se tensa.

— Se você soubesse, o quê?

Ele não a teria seduzido? Preferia mulheres mais experientes?

A mão dele deslizava por suas costas, relaxando-a.

— Isso não importa agora. Acho que ser seu primeiro amante foi a coisa mais erótica que já experimentei...

trecho do livro Mistérios do Prazer de Lynne Graham

Angelo clamou pela boca de Gwenna e ela tremeu, enfraquecendo pelo desejo que ele podia despertar-lhe tão facilmente. Enquanto lutava para recuperar o fôlego, ele tirou-lhe o vestido e a colocou sentada na cama, removendo-lhe os sapatos e, mais devagar e de maneira provocativa, as meias de nylon presas pela cinta-liga. Angelo pontuava cada ação tocando-a com os lábios. Ela estava tão excitada com tal trata¬mento, que quando ele recuou um pouco, Gwenna automaticamente estendeu os braços e procurou aquela boca maravilhosa. Uma risada rouca ecoou da garganta dele enquanto mordiscava-lhe o lábio infe¬rior antes de inserir a língua de maneira erótica.
Gwenna deitou-se então, seus sentidos em total ebulição. Vestida apenas de sutiã branco e calcinha, logo começou a se sentir exposta e tímida. Observou Angelo tirar o paletó e a gravata numa série de movi¬mentos flexíveis. No momento em que ele removeu a camisa, a visão do peito musculoso e abdome reto a deixou tensa.
— Relaxe. — Registrando a apreensão de Gwen¬na, Angelo esforçou-se para usar um tom suave pela primeira vez na sua vida. — Você está adorável.
Gwenna lançou um olhar relutante. Ele estava so¬mente com uma cueca preta que revelava o estado de sua ereção. Foi uma visão que a chocou, fazendo-a desviar os olhos, o coração disparado no peito. Começou a entrar em pânico quando pensou que estava prestes a dormir com um homem que mal conhecia
— Eu realmente gostaria de um outro drinque.
— Na mesa de cabeceira, ao seu lado. Gwenna, que esperara que ele saísse do quarto
para lhe apanhar um drinque em algum lugar, olhou apavorada para a garrafa de champanhe e a taça prontas ao lado da cama. Angelo rodeou a cama abriu o champanhe e serviu. Então, estendeu a taça com relutância.
— Você não precisa se anestesiar com isso. Recusando-se a olhá-lo, ela abraçou os joelhos com um dos braços, enquanto pegava a taça e dava um grande gole.
— Entendo que esteja nervosa...
— Não seja ridículo — disse ela.
— Será bom, bellezza mia. Na verdade, tornarei a experiência tão boa, que você ficará viciada.
—- Isso seria impossível.
Angelo sentou-se na cama com toda a segurança de um tigre estendendo-se no sol.
— Acho que alguém tem lhe contado histórias antigas. Não vai doer.
— O que você poderia saber sobre isso? — perguntou ela, enrubescendo.
— Você pode ser minha primeira virgem, mas tenho inteligência, bom senso e capacidade excepcional em certas áreas. — Gentilmente, ele tirou-lhe a taça de champanhe das mãos e puxou-a para seus braços. — Não deixe que o álcool embote o que promete ser um acontecimento altamente prazeroso.
Ao primeiro contato com o calor daquele corpo poderoso, ela tremeu violentamente.
— Você é todo ego...
—Não, todo confiança. — Olhando-a com a expressão confiante, de propósito, ele deslizou uma das mãos possessivas pela coxa delgada de Gwenna. — Confie em mim. Não sou um amante desajeitado ou egoísta.
Tremendo com o toque íntimo em sua perna, ela o fitou com o semblante confuso. Confie em mim. Aquele devia ter sido um pedido absurdo. Mas de re¬pente descobriu que estava pronta e disposta a ser convencida, mesmo que não entendesse por quê.
Angelo a beijou e Gwenna parou de refletir e racionalizar. O desejo a dominou. Ele abriu-lhe o sutiã, revelando curvas delicadas, coroadas por mamilos rosados e enrijecidos.
— Você é encantadora — sussurrou ele. Abaixando-a para os travesseiros, provocou-lhe os mamilos com polegares habilidosos, e finalmente com o calor de sua boca.
A extrema timidez de Gwenna foi substituída por uma onda de prazer arrebatadora. Fechou os olhos com força e sentiu. Seus mamilos pulsavam sob a boca sensual, enquanto um calor alucinante se insta¬lava entre as coxas.
— Você pode igualar minha paixão a cada passo — murmurou ele suavemente.
— Isso não significa nada — protestou ela, lutando para separar-se das mensagens urgentes de seu corpo.
Ele voltou a atenção aos pequenos seios convidativos, provocando os bicos rosados a tal ponto, que a fez contorcer os quadris contra o colchão.
— Significa que somos maravilhosamente compatíveis, bellezza mia.
O fato de que não podia controlar seus sentimentos a assustava. Contudo, era incapaz de resistir ao prazer. Em algum ponto daquela paixão ardente, sua última peça de roupa foi removida. Dedos hábeis deslizaram através dos pêlos loiros para explorar o centro da feminilidade. Ele brincou ali, enquanto Gwenna arqueava as costas e gemia, chocada pela sua própria resposta intensa.
— Diga que você me quer — comandou Angelo, parando as carícias quando ela estava escravizada pelo desejo de sentir mais prazer.
Os olhos azuis o focaram.
— Preciso ouvi-la dizer, bellezza mia — admitiu ele, olhando-a fixamente.
Gwenna podia sentir o baixo ventre pulsando de desejo. Movimentou-se contra a coxa musculosa, absolutamente desesperada pelo toque dele, controlada por instintos mais fortes do que jamais tinha imaginado.
— Eu não posso...
Angelo a examinou com determinação.
— Pare de agir como vítima. Fale a verdade. Não havia o mínimo de suavidade naquele rosto bonito e bronzeado, e a excitação que ele lhe desper¬tara chegava perto de uma dor física. Lágrimas de vergonha e frustração acumularam-se nos olhos de Gwenna.
—Tudo bem! — exclamou ela, desprezando a si mesma por render-se. — Quero você.
Imediatamente, a vergonha e frustração desapare¬ceram sob os toques maravilhosos de Angelo. Ela o abraçou e entregou-se. Nada mais importava, contan¬to que ele continuasse tocando-a e provocando-a com aquele erotismo que a fazia sentir como se pudesse voar para um lugar tão alto e tão brilhante quanto o sol.No exato momento em que a excitação ameaçou se tornar um tormento indescritível, Angelo posicionou-se sobre ela e deslizou entre suas pernas. Gwenna sentiu o sexo rijo pressionar a entrada macia e, embora estivesse ansiosa pela consumação do ato, ficou preocupada ao notar que ele era muito bem favorecido.
— Não fique tensa — ordenou Angelo.
Gwenna ficou deitada imóvel, olhos firmemente fechados. Ele roubou-lhe um beijo sexy que a fez erguer os cílios para vê-lo sorrindo com uma expressão de desafio no rosto. Posicionando-se de joelhos, ele pegou um travesseiro e colocou-o embaixo dos quadris dela.
— Será sublime — prometeu Angelo com voz baixa e rouca.O sexo rijo e poderoso então penetrou as profundezas da pele úmida e resistente. Ele era enorme. Gwenna emitiu um gemido de desconforto. Imediatamente, ele parou e desculpou-se, praguejando em italiano em seguida.Gwenna o fitou com olhos acusadores. O rosto forte de Angelo estava tão tenso de puro desejo que a fez sentir-se estranhamente poderosa.Os olhos ardentes encontraram os seus.
— Você é muito apertada. Podemos tentar em uma outra posição...
— Não... Faça isso. — murmurou ela envergonhada.Ele foi habilidoso e delicado, mas no momento que a barreira da virgindade se rompeu, os olhos de Gwenna se encheram de lágrimas. Ele ficou imóvel então, permitindo-a ajustar-se à invasão.— Sinto muito... Não gostei de machucar você. Ondas de calor e estimulação pulsaram mais uma vez no interior de Gwenna. Novamente sensível, ela tremeu, o corpo angulando para o dele num convite que falava mais alto que palavras. Com uma risada rouca de gratificação, Angelo voltou a movimentar-se, arrancando-lhe um gemido de prazer. Com o coração disparado, Gwenna apreciou as indescritíveis sensações que se construíam no interior de seu corpo enquanto ele estabelecia um ritmo acelerado e sensual. Deliciada de prazer, abandonou-se à paixão. No auge do clímax, gritou em êxtase, liberando uma sensação física tão poderosa, que não tinha certeza se estava consciente por vários minutos depois.





trecho do livro O PODER DA PAIXÃO de Helen Bianchin

Mia o seguiu para o interior do apartamento, percebendo a iluminação indireta e o som quase inaudível das cortinas sendo fechadas automaticamente.

Agora que estava ali, Mia sentia o estômago tumultuado. Ela se virou para Nikolos, sedutora, mas hesitante, enquanto ele se aproximava.
Sem dizer nada, ele lhe segurou o rosto e a beijou. Um beijo que começou carinhoso, lento, saboreando-a sem qualquer pressa.
Deus do céu! Aquilo era bom. Era como estar no aconchego do lar. Mia pertencia àquele lugar, pensou sem censura, abrindo a boca um pouco para aceitá-lo, exaltando as sensações que ele era capaz de provocar.
Ela fechou os olhos e se entregou de todo a ele, beijando-o com o mesmo fervor, até que o desejo entre eles se tornasse insuportável, exigindo algo além de um beijo.
Roupas, pensou Mia de repente. Nikolos estava usando roupas demais. Com dedos ansiosos, ela começou a tirar-lhe o paletó e murmurou um agradecimento quando ele terminou o serviço, jogando a peça num sofá próximo.
Depois foi a gravata, e ela se ocupou de desabotoar-lhe a camisa, suspirando baixinho quando ele a tirou completamente e ela pôde, então, ver a pele sedosa e os músculos rígidos.
Mia beijou-lhe o mamilo, sugou-o e depois lhe deu uma mordidinha... Até ouvir um gemido sôfrego.
Ela procurou pelo cinto de Nikolos e o abriu. Descendo as mãos para a calça, abriu o zíper, descobrindo-o excitado e alvoroçando-se diante do tamanho da força da virilidade.
A calça caiu no tapete. Mia acariciou-lhe a maciez do peito, descendo até o limite das roupas intimas de Nikolos, antes de encontrar um belo rufo de pêlos sobre o membro grosso, sentindo que ele ficava ainda maior ao toque.
— Isso é um pouco egoísta da sua parte, não acha? — murmurou Nikolos com sofreguidão, beijando-a no pescoço, sentindo a pulsação quente ali e percebendo que o corpo de Mia reagia com um espasmo espontâneo.
Com movimentos ágeis, ele tirou os sapatos e as meias e se livrou completamente da calça. A camisa jazia embolada ao paletó.
Mãos cuidadosas abriram o fecho do vestido dela, deixando-a seminua com facilidade. Então, Nikolos procurou pelas alças finas sobre os ombros e, soltando-as, deixou que o vestido de seda deslizasse até cair completamente no chão.
Sob aquele vestido, Mia estava usando apenas uma calcinha de seda com lacinhos, e Nikolos acariciou-lhe a cintura, redesenhando os contornos daquela peça minúscula.
O carinho foi excitante, e ela tremeu ao sentir os dedos fortes deslizando sob o tecido, tocando e explorando o clitóris já sensível. Um toque leve como a asa de uma borboleta, para a frente e para trás, em movimentos circulares, até que Mia subisse e descesse numa série de espasmos de prazer que a fizeram tremer toda, tanto que ela precisou se apoiar naquele corpo másculo, com medo de cair.
Com um movimento rápido, ele a pegou no colo e a levou até a suíte, segurando-a ao mesmo tempo em que acendia as luzes e caminhava até a cama. Nikolos tirou a colcha antes de abaixá-la cuidadosamente sobre os lençóis de seda.
Com dedos leves, acariciou o ferimento nas costelas de Mia, murmurando algo inaudível.
Ela então ergueu a mão, pousando um dedo sobre o lábio dele e arregalando os olhos ao deparar com uma expressão séria, tensa, ansiosa.
Sem dizer nada, ele abaixou a cabeça e beijou ligeiramente o rosto maquiado. Depois, pôs a cabeça entre os seios de Mia, antes de acariciar um deles em especial.
O mamilo ficou duro ao sentir o toque, e ela gemeu quando Nikolos o sugou, ofegando ainda mais diante das carícias, que foram ficando mais intensas, deixando-a louca de desejo, ao ponto de começar a implorar por ele. Foi então que ele a beijou lá embaixo, nas carnes rosadas, dando-lhe o beijo mais íntimo possível, demorando-se e deliciando-se com o prazer que Mia sentia.
Ela procurou por Nikolos e, lentamente, com um carinho infinito, ele a possuiu, amenizando o desejo que estava fugindo ao controle.As formas sedosas do corpo pequeno se esticaram e se expandiram para acomodá-lo. Mia cravou-lhe as unhas nas costas quando Nikolos começou a aumentar a velocidade dos movimentos.Ele pousou a boca no pescoço de Mia, mordiscando-a, suave, carinhoso, e sentindo que Mia reagia aos movimentos, lentos no começo, depois fortes, levando-a aos limites da loucura e do prazer.
Demorou um tempo até Nikolos se desligar do corpo de Mia. Ela levantou uma mão lânguida e mergulhou os dedos nos cabelos dele.
— Obrigada.
— Por lhe dar prazer?

trecho do livro Lembranças de uma noite / Kristi Gold


— Tem certeza de que quer isso?
— Está pensando em desistir?
— Como disse receio magoá-la.
— Só vai magoar se me negar essa oportunidade de estar com você.
— Não se preocupa que eu vá desapontá-la?
Pondo-se de pé, Andréa recomeçou a abrir a blusa e a despiu. Então tirou o short e a calcinha, coberta apenas pelo manto da noite.
— Pareço preocupada?
— Parece linda. — Mais cativante do que Sam recordava. Toda sua. Se assim decidisse.
O calor percorreu o corpo dele e parou na virilha. Um calor abrasador que o deixou rijo, e desesperado para penetrá-la outra vez. Essa ânsia desvairada expulsou de seu cérebro toda consideração pelas conse¬qüências. Não podia mais resistir.Arrancou a camisa. Quando buscou o fecho na braguilha, Andréa o impediu com um toque gentil.
— Deixe que eu faça. Não tive chance no carro. Nem tiramos à roupa.
— Tínhamos pressa.
Andréa abaixou o zíper devagar.
— Não agora.
Completamente despidos, fitaram-se sob a luz pálida, até Sam não agüentar mais. Avançou sobre Andréa, que veio docemente para o seu abraço. Apertou-a por um longo instante, comprazendo-se na sensação suave da pele nua contra seu corpo enfurecido. Então a beijou com toda a ânsia que sentia na alma.
O beijo nascido da emoção logo se tomou um beijo de puro desejo. Andréa se apertou vigorosamente contra ele, deliciando-se com sua língua estocada por estocada. Determinado a lhe oferecer mais prazer, Sam interrompeu o beijo, acomodou os lábios no pescoço delicado, e começou a descer.
Andréa suspirou quando ele encheu seus seios de beijos ternos. Ge¬meu quando ele fez um risco úmido até a barriga com a língua. Quase enlouqueceu quando Sam caiu de joelhos e a possuiu com a boca.
Com as mãos caprichosamente cravadas no cabelo dele, contorcia-se de leve enquanto Sam explorava as dobras macias com a língua, segurando-a firme pelos quadris. Mas cada som que lhe escapava dos lá¬bios, cada tremor que lhe corria pelo corpo, também iam excitando Sam. Quando se contraiu quase parando de respirar, Sam deslizou um dedo para dentro dela de modo a prolongar o clímax, e pôde sentir nas pró¬prias mãos o gozo de Andréa.
Como os joelhos dela começaram a vergar, deitou Andréa no cober¬tor e a acariciou até acalmá-la um pouco.
— Isso foi... — ela ofegou — ...sensacional.
Sam lhe beijou a fronte.
— Quis muito fazer isso na primeira vez.
— Por que não fez? — perguntou, as palavras abafadas pelo ombro dele.
— Não queria abusar de você.
Andréa riu docemente.
— Definitivamente deveria ter abusado. — Afastando-se, empurrou o peito de Sam. — Deite.
Sam obedeceu, incapaz de contrariar seu mínimo comando. Andréa desceu por seu corpo com os lábios úmidos, deixando-o louco de dese¬jo ao intuir o que ela planejava.
Quando ela alcançou sua barriga, logo abaixo do umbigo, Sam afa¬gou seus cabelos sedosos.
— Não é necessário.
Andréa ergueu a cabeça e exibiu uma aparência resoluta.
— Para mim é. Nunca fiz isso antes, por isso seja paciente.
Saber que Andréa jamais compartilhara tal intimidade com outro homem agradou Sam. Quando o envolveu no calor aveludado da sua boca ele expulsou todos os pensamentos da mente. Talvez fosse inexperiente, mas Sam custou a crer nisso.
Beirando o limiar, puxou a cabeça dela para cima e a beijou. Depois rolou sobre Andréa e se aprontou para penetrá-la. Mas antes que pudes¬se mergulhar dentro dela, Andréa disse:
— Não.
Sam suspirou.
— Mudou de idéia?
— Esquecemos algo. Por mais que ame Chance, não creio ser boa idéia lhe dar um irmão ou irmã.
Sam amaldiçoou a própria estupidez. Como podia ser tão descuidado pela segunda vez? Porque só pensou em Andréa e em fazer amor com ela.
— Cuidarei disso — sussurrou, e antes que Sam notasse, sentiu que Andréa já lhe colocara a camisinha. — Está bem agora — anunciou, serena.
Sam viu que ela o olhava ansiosa, aguardando que desse o próximo passo. Jurou que não a desapontaria. Deitou-a de frente para si e carinhosamente a fez abrir as pernas, e a penetrou com um movimento lânguido. Enfim ela pôde se sentir ao lado do homem que vivia no seu coração.
Sam se moveu outra vez, indo até o fundo. Um longo gemido subiu a garganta de Andréa e escapou pelos lábios entreabertos.
Sam assustou-se.
— Machuquei você?
— De jeito nenhum. — Não ainda.
— Você é melhor do que eu lembrava — ele confessou, a voz sufocada.
— Você também — depois, empinou os quadris para tomá-lo por inteiro no corpo.
Ele impôs um ritmo constante e Andréa tentava guardar cada momento, cada sensação, cada expressão de Sam que exibia no rosto a tensão de um homem lutando para manter o controle do gozo. O êxtase da união era mais do que podia suportar, sem se render às lágrimas de júbilo.
— Goze comigo — murmurou Sam, após erguê-la para fitarem um ao outro, a perna dela arqueada sobre o seu quadril, os olhos conectados tanto como os corpos.
— Estou com você — ela sussurrou. Ao menos por hora.
Nos seus devaneios, Andréa jamais acreditara que faria amor com Sam outra vez, com ele a tocando por dentro e por fora para arrancar dela outro orgasmo fabuloso. Sam acelerou o ritmo. Andréa agarrou-se aos ombros sólidos, como se para jamais deixá-lo sair. Sam murmurava palavras desconexas em inglês e em árabe, até que, com uma estocada final, sussurrou o nome dela uma vez e mais outra, enquanto Andréa saboreava o gozo dele dissolver-se no seu.



Trecho do livro Esperança de Kate Walker

Era impossível resistir, impossível controlar a avalanche de desejo que a subjugava. Ela não sabia como Domenico mantinha o controle, que implacável domínio tinha sobre sua paixão, que não arrancava as próprias roupas e não se jogava sobre ela, aliviando-lhe a fome do corpo com o calor acolhedor do dela.
Porque ele estava faminto por ela. Como podia não estar, quando a clara evidência de sua necessidade física retesava-se de encontro à constrição de sua calça, esmagava-se contra a curva da bacia de Alice pela força e pelo peso de Domenico? Seu calor a alcançava através do tecido fino, parecendo queimar-lhe a pele e fazendo-a agitar-se sob seu incrível volume.
O friccionar de sua pele sob o corpo excitado dele fez com que Domenico gemesse alto, jogando a orgulhosa cabeça para trás, os olhos escuros brilhando ao olhar para o rosto rosado de Alice voltado para ele.
— Ah, por favor... — repetiu, numa imitação do tom dela.
Os longos dedos de sua mão escorregaram ao longo do corpo de Alice, desde o rosto afogueado até a delicada pele do ombro bem torneado, detendo-se por um atormentado segundo sobre a curva macia de seu peito, onde o mamilo enrijecido colocou-se sob sua palma, parecendo pedir mais daquele eletrizante prazer que Domenico lhe dera alguns segundos atrás. Mas desta vez ele lhe proporcionou apenas um instante daquele prazer sensual, antes de escorregar a mão para baixo, esticando o elástico de sua calcinha e conquistando os quentes e úmidos caracóis na junção de suas coxas.
— Então, o que é isto, hein, Alicia, mi bella? Será que você também está lembrando dos tempos passados? Que talvez não esqueceu...?
Esquecido! A palavra era como um rugido de horror em seus pensamentos, algo que tinha que negar.
Esquecido? Como poderia ter esquecido alguma coisa? Ten¬tara apagar cada lembrança dos tempos em que estivera com Domenico, mas tinha falhado. As infindáveis, agitadas noites que passara sozinha, tentando dormir, eram prova disso. Horas em que só pensara em Domenico, longas, sensuais horas que passara com ele na privacidade daquela cama grande e macia no apartamento de Domenico em Milão ou na villa nos arredo¬res de Florença, o selvagem abandono quando faziam amor, a satisfação sensual que a deixava exausta, mas satisfeita até às profundezas da alma.
Como poderia ter esquecido isto?
Mesmo quando adormecia, seus sonhos eram cheios de abrasadoras imagens eróticas, lembranças que mexiam com seu san¬gue e aqueciam seu corpo de tal forma que ela se debatia com freqüência, gemendo alto à noite. Tantas vezes acordara num emaranhado de lençóis, coração em disparada, respiração sôfre¬ga, pele banhada num suor que lhe viera aos poros apenas por ter-se imaginado a seu lado.
Então agora, com seus sonhos se tornando realidade, a força de Domenico a sua volta, as mãos dele acariciando-lhe o corpo, o cheiro limpo, masculino de sua pele, percebia muito bem o que perdera.
Sabia que não havia jeito de voltar atrás agora.
Alice não queria saber se era somente por hoje, se esta última vez com Domenico era tudo o que teria, se teriam algum futuro. A única coisa concreta era o aqui e o agora a que ela precisava agarrar-se com ambas as mãos, pois sentia que morreria se não o fizesse. Moveu-se então, mais uma vez, sob o peso de Domenico que a aprisionava, arqueando as costas levemente para pres¬sionar-se mais contra sua quente e firme virilidade, ao mesmo tempo que lhe abria os botões da camisa, tirando-os das casas.
— Não me esqueci — admitiu, escondendo o rosto na face dele de forma a não olhar nos seus olhos enquanto falava, pres¬sionando tanto os lábios de encontro àquela pele cor-de-oliva que sentia na boca macia a aspereza da barba escura que come¬çava a crescer. — Nunca esqueci. Como poderia?
Um riso de triunfo saído do fundo da garganta foi a resposta de Domenico, cujas mãos passaram a ajudá-la com os botões, lidando com eles rápida e eficientemente, em contraste com a desajeitada tentativa dela. Em dois segundos livrou-se da jaque¬ta de corte soberbo, puxando-a para trás e jogando-a para o lado sem se importar com a maneira como as belas roupas se amon¬toavam amassadas pelo chão.
Mas isto ela havia esquecido. Bem, não esquecera como a pele cor-de-oliva de Domenico era linda, suave e macia como seda esticada sobre músculos poderosos, ombros retos e qua¬drados. Mas não conseguira reter na mente o quanto o corpo estupendo dele era uma delícia sensual tanto para ver como para tocar. Seu peito era coberto por pelos muito negros que Alice adorava sentir sob a ponta dos dedos, traçando caminhos ao longo dos ossos poderosos de suas costelas e mais abaixo, até onde a parte mais masculina do seu ser pulsava sob a cintura estreita.
O fato de ter pensado que nunca mais seria capaz de fazer aquilo de novo — ter a liberdade de tocá-lo desta forma outra vez — trazia-lhe uma carga tão erótica que lhe subia à cabeça como um gole do mais forte conhaque, deixando-a tonta e excitada num piscar de olhos. Não conseguia se conter, tinha que tocar, acariciar, sentir. Teve até a coragem de pressionar os lábios contra a carne quente, lembrando-se do sabor único daquela pele, do cheiro, de sentir à boca o forte e pesado bater do coração e o som de trovão em seus ouvidos.
— Alice! — gemeu Domenico com uma reação crua. Sua perda de controle transparecia na maneira de pronunciar o nome dela. Não mais a suave pronúncia inglesa, mas aquela, muito exótica, Aleeece, uma versão que só ele mesmo usara.
Mãos fortes infiltraram-se por baixo dos cabelos de Alice tomando-lhe as madeixas negras e brilhantes, puxando-lhe a cabeça para trás enquanto Domenico a beijava, alucinado. Man¬tendo-a prisioneira com uma das mãos, lidava impacientemente com o próprio cinto, praguejando com violência em italiano por não conseguir abri-lo rápido.
— Deixe comigo... — ela disse, sendo não muito menos desajeitada do que ele ao lidar com a presilha, abrir o zíper e receber em suas mãos sequiosas a firme, quente e poderosa vi¬rilidade de Domenico.
E com aquele único toque macio qualquer reminiscência de controle que ainda possuísse evaporou-se instantaneamente. Com o nome dela sibilando nos dentes, com um som ao mesmo tempo violento e terno, empurrou-a para trás sobre os traves¬seiros, uma das mãos ainda lhe segurando a cabeça no ângulo certo para que pudesse beijá-la de uma maneira precisa e forte, profundamente íntima. A outra mão, mais rudemente, puxou o trapo de cetim que era tudo que ainda a cobria. Tão rudemente que ela sentiu o tecido delicado e a tira de elástico em sua cin¬tura se romperem.
Não que isso lhe importasse. O que lhe importava era a sen¬sação da boca de Domenico na sua, a quente penetração e o sabor daquela língua que a invadia, saboreando sua essência. Abaixo de sua cintura aqueles dedos experientes estavam crian¬do confusão nos seus mais íntimos sentidos, tocando, acariciando, provocando, excitando, até que ela sentiu que ia explodir com a força dos estímulos sexuais.
Mas no momento em que Alice sentiu que devia abandonar-se completamente àquelas sensações estonteantes, a provocação erótica parou e Domenico forçou um longo joelho de pelos ás¬peros por entre suas pernas, abrindo-as para ele.
— É disto que me lembro — sussurrou Domenico, e seu so¬taque era tão pronunciado que as palavras eram quase ininteli¬gíveis. — Isto era o que eu tinha com você, o que eu queria de você, o que eu sempre quis...
Arrancando-se da boca de Alice, levou alguns segundos para proceder a uma investida forte e sensual sobre seus seios, toman¬do primeiro um, depois o outro mamilo e sugando fortemente, criando um prazer tão selvagem que era quase como suportar uma tortura. E, antes que ela se recuperasse da explosão de pra¬zer que ele havia criado, Domenico levantou seu corpo pode¬roso, posicionando-se exatamente no ponto em que ela mais o desejava, o poder quente entrando no seu centro pulsante.
— E eu certamente nunca esqueci isto... — murmurou, gros¬so e rude, empurrando-se para dentro dela, num fundo e forte movimento.
Alice já estava tão perto da satisfação total que o simples con¬tato com Domenico quase a levava ao ápice. Em menos de um segundo, agarrou-se a ele, arqueando seu corpo faminto para mais e mais perto, abrindo-se, acolhendo sua força ao ser possuída.
Ele forçou o mais fundo que podia, retirou-se, mas apenas para ir com força outra vez, firme, completamente avassalador. Isto foi o suficiente para fazer com que Alice entrasse numa selvagem espiral e mergulhasse completamente num vórtice de prazer, abandonando-se tão totalmente que perdeu a noção de tempo e espaço, a consciência, sem se lembrar de mais nada além das sensações explosivas que enchiam seu corpo e do poderoso, forte e dominador macho que a havia tornado tão com¬pletamente dele.
E em algum lugar, segundos antes da inconsciência do êxtase tomá-la de todo, Alice ouviu o rouco e selvagem grito de satis¬fação de Domenico e soube que também ele se tinha perdido na fulgurante consumação do amor deles.



trecho do romance Nos Braços do Sheik – de Jo Ann Ferguson

— Há muitos segredos no harém — ele sussurrou.
— Que lugar é esse?
— Veja por si mesma — Gabriel puxou-a e fechou a porta. Melisa mal podia acreditar. Havia lamparinas penduradas nas árvores, iluminando uma cascata que caía do topo das montanhas e formava uma fonte que desaguava no lago do harém.
— Que lindo — ela murmurou.
— É, lindo, sim... Agora que você está aqui. Mas ainda não chegamos ao local que quero lhe mostrar.
Quando Gabriel a levou em direção à cachoeira, Melisa hesitou.
— Vamos atravessar a queda de água?
— Confie em mim, az-Zahra.
— Vou tentar.
Rindo, Gabriel deslizou os dedos ao longo da pedra. Um imenso portal se abriu ele ergueu a lamparina e entrou, divertindo-se com a expressão admirada de Melisa.
As pedras do interior da caverna adquiriam vida com as cores que a dança das águas refletia. Pareciam estar dentro de um arco-íris.
— O que acha? — Gabriel perguntou.
— É inacreditável.
— Como você — ele a tomou nos braços. — Seja minha, az-Zahra.
— Aqui?
— Sim. — Com doçura, ele a deitou sobre um colchão fino que havia colocado no local mais seco da caverna.
Melisa não pôde pensar em nada mais maravilhoso que vê-lo deitar-se a seu lado.
O calor do corpo moreno a invadiu quando Gabriel a beijou com paixão. Ainda insatisfeito, ele percorreu o pescoço suave e ateve-se à região entre os seios.
— Abra os olhos, Melisa — ordenou, de repente.
Ela obedeceu sem questionar. No instante seguinte, sem tirar os olhos dela, Gabriel despiu-a e acariciou os seios já túrgidos.
Melisa queria fechar os olhos, mas não conseguia escapar do olhar famélico de Gabriel. Ele então se deitou de costas e a aco¬modou sobre si. Ambos se beijaram ávidos para saciar a sede da paixão.
— Minha az-Zahra — murmurou, acariciando a curva dos quadris.
— Diga-me o que fazer para partilhar esse prazer com você. Ensine-me.
Gabriel meneou a cabeça.
— Deixarei que aprenda sozinha, pois não negarei nem a mim nem a você um momento sequer do êxtase que procura.
Melisa calou-se ao toque das mãos experientes acariciando sua região mais íntima. Cada toque desabrochava novas sensações, deixando o prazer parecer infinito. Ela agarrou-se aos ombros largos quando foi pega por um instante de delírio.
Movendo-se com ele no ritmo que nascia dos dois corações, Melisa o beijou com ardor. Entregou-se, enfim, a Gabriel quando a explosão de êxtase, na qual não ousou acreditar, pôde pertencer a ambos.
Melisa riu quando um jato de água a atingiu. Olhando ao redor, tentou localizar Gabriel. O sol cintilava sobre a água, ocultando a profundidade da fonte natural.
O riso tornou-se um grito ao sentir algo puxar sua perna. A água a envolveu quando os braços fortes a agarraram. Melisa beijou Gabriel, enquanto flutuavam juntos em águas calmas. Então, ele a ajudou a sentar-se numa pedra aquecida pelo sol da tarde. Nada fora dito acerca de quando deixariam aquele paraíso.
— Experimente isto — Gabriel ofereceu-lhe uma fruta. Melisa mordeu a fruta e riu quando o suco escorreu em seu braço. Sem hesitar, Gabriel lambeu as gotas sobre a pele alva.

trecho do livro CANÇÃO SEM FIM de Jeanne Triner

Ele rolou para cima de Whitney e apoiou o peso do corpo nos braços. Depois, percebendo que ela estava nervosa, começou a beijá-la devagar e com calma, primeiro a testa, depois o nariz, até chegar aos lábios. Whitney respondeu ao beijo com redobrada paixão; queria que Adam soubesse que ela se entregava sem reservas.

Ela escorregou as mãos devagar pelas costas dele, em sua suave massagem erótica, descendo aos músculos firmes das nádegas. Gemeu de prazer quando os lábios de Adam deixaram os seus e seguiram pelo pescoço até alcançarem o decote da camiseta e penetrarem no espaço entre os seios.
Whitney empurrou-o de leve, apenas o suficiente para poder tirar a camiseta por sobre a cabeça. Depois levou a mão ao zíper do short, mas ele a deteve.
— Deixe. — Com os dedos trêmulos, ele fez o short deslizar lentamente pelas pernas de Whitney e, então, ajoelhou-se para admirá-la, nua, à sua frente. — Eu sabia. Você é mesmo uma deusa. Tão linda, tão perfeita!
Seus dedos seguiram os contornos do corpo dela e Whitney fechou os olhos para desfrutar todas as sensações. Não se lembrava de nenhum receio; naquele momento, só pensava em satisfazer o desejo cada vez mais urgente.
— Adam, eu preciso de você. Não quero esperar mais.
Ele se levantou, tirou o jeans e tornou a deitar-se, aninhando o corpo de Whitney sob o seu. Ela separou as coxas, convidativa, e abraçou-o com força, esperando que ele não notasse que seus músculos se enrijeciam levemente, em uma atitude de autoproteção. No entanto, embora soubesse tão pouco sobre ela, Adam parecia conhecê-la como ninguém. Segurou-a pelo queixo e a fitou com ar sério.
— Whitney, é pena que você tenha conhecido homens tão egoístas, mas eu não sou assim. Não quero que você se reprima e restrinja seu próprio prazer. Sei que não vai me desapontar e eu também não tenho qualquer intenção de desapontar você e muito menos de magoá-la.
— Eu não sou tão frágil.
— Acho que é, sim. Você é frágil, generosa e está disposta a se entregar por inteiro, mas não se preocupa em receber nada em troca. Whitney, esta noite será diferente. Vou forçá-la a ter todo o prazer possível. Quando terminarmos, espero que tenha aprendido que receber pode ser tão bom quanto dar.
— Acha que eu valho todo esse esforço? — ela indagou, acariciando-lhe o rosto. Adam sorriu com imensa ternura.
— Garanto que sim. E não será esforço nenhum.
Ele pousou o rosto entre os seios dela e ali ficou por um longo tempo, respirando o delicioso perfume daquela pele macia. Depois começou a beijar um dos seios e depois o outro, descrevendo círculos cada vez menores com a língua e os lábios em torno dos mamilos, mas sem tocá-los até sentir que ela já não suportava a tortura daquela lenta sedução. Então, e só então, alcançou os bicos eretos e os satisfez por algum tempo antes de recomeçar o processo.
Whitney sentia o corpo cada vez mais vivo e, trêmula, moveu-se para pressionar a pele contra as mãos de Adam, que lhe acariciavam os ombros, os braços, a cintura e continuavam a descer. Os lábios não lhe deixavam os seios enquanto ele escorregava os dedos por entre as coxas de Whitney. Ela estremecia de impaciência, aguardando pelo toque tão esperado.
Então ele a roçou no ponto mais sensível e Whitney sentiu todas as forças lhe abandonarem o corpo. Adam fez uma pausa ela achou que havia terminado, mas novamente ele começou a acariciá-la, aumentando a pressão apenas o suficiente para refazer a sensação. Ela arqueou o corpo e moveu os quadris sob ele, mas Adam ignorou o apelo urgente. Precisava dar àquela mulher tudo o que ela nunca havia tido.
As carícias prosseguiram por um longo tempo até que Whitney, não suportando mais a tensão, virou-se em um movimento decidido e colocou-se por cima dele. Agora era a sua vez. Seu primeiro toque foi leve e hesitante, mas logo percebeu o prazer de explorar-lhe o corpo e seus dedos o percorreram com uma suave pressão que o fez estremecer.
Adam fechou os olhos e abandonou-se às sensações que ela criava. Estava enfeitiçado pelo calor daquela pele feminina se movendo devagar sobre ele.
— Adam, olhe para mim — Whitney murmurou. Ele obedeceu e deparou-se com os belos olhos azuis nublados de desejo. — Não quero mais esperar. Preciso de você agora.
Com muita calma e ternura, Adam rolou o corpo para colocar-se sobre ela e a penetrou com um gemido de prazer.A sensação de tê-lo dentro de si era tão boa que Whitney hesitou em se mover. Não queria que acabasse. Mas ele levantou os quadris para penetrá-la mais profundamente e ela fechou os olhos ansiando por mais.
— Venha comigo, Whitney — ele murmurou. — Por favor.
— Eu estou aqui, Adam. — Ela o abraçou e envolveu-lhe a cintura com as pernas para manter-se perto dele.Então, começou a acompanhá-lo nos movimentos lentos e ritmados, cada um mais profundo e intenso, cada um prometendo um clímax e o negando em seguida. No justo instante em que ela resolvia desistir do esforço, satisfazer-se com o fato de aquilo ter sido muito melhor do que qualquer coisa que tivera antes, um tremor agitou-lhe o corpo. Suave de início, logo foi crescendo de forma incontrolável até culminar em uma explosão final. Sobre o som ensurdecedor das batidas de seu coração, ela pôde ouvir Adam chamar-lhe o nome antes de apertar-se contra ela em um último e definitivo movimento.Um longo tempo pareceu passar, mas ela continuava deitada sobre o saco de dormir com o corpo de Adam enlaçado ao seu. Whitney ouviu-lhe a respiração regular e tranqüila e afagou-lhe de leve os cabelos. Então era aquilo que ele queria lhe dar e ela relutava tanto em receber.

trecho do livro A Magia do Deserto de Sophie Weston

Fitou os olhos cinzentos, mais uma vez começando a se sentir hipnotizada por sua intensidade. E havia aquela colônia masculina muito marcante que lhe inebriava os sentidos... Umedecendo os lábios, disse, incerta: ― Eu...De repente, não pareceu importar que estivesse com as emoções em frangalhos, que fosse desajeitada, ou indesejável nos negócios. Estava nos braços de Amer... e era como estar no paraíso.
Enquanto se entreolhavam, ocorrera-lhe que ele já a fizera sentir-se daquela maneira antes, naquela noite no Nilo. Era tomada por um anseio quase indefinível e premente...Com suavidade, Amer puxou-lhe o vestido com que se cobria, expondo-lhe os seios moldados pelo sutiã de renda. Conteve a respiração por um instante.— Você é tão linda — disse reverente.Leo desviou o olhar, o desejo sobrepujado por sua encabulação. Com vagar, Amer acariciou-lhe os seios, afastando a renda para expô-los a seu olhar ardente e, enfim, inclinou a cabeça. Roçou um dos mamilos rosados com os lábios.Leo estremeceu, arrepios subindo-lhe pela espinha, mas ainda mio podendo lhe encontrar o olhar.— Fim da nossa trégua — sussurrou Amer. — Você não acha?Ela não pôde responder e nem se concentrar em mais nada exceto nas sensações que os lábios experientes lhe despertavam com seu toque incrível.— Já é hora de estarmos num lugar mais confortável.Ele ergueu-a nos braços e levou-a até a cama, afastando a colcha antes de deitá-la. Leo observou-o, fascinada, não se dando conta de que sua lingerie de seda e renda ia sendo retirada... e aqueles lábios quentes e sensuais começaram a acariciá-la. Ela mal podia crer na intensidade das sensações que a dominavam. Nada jamais a preparara para um prazer tão grande. Fechou os olhos, deliciada.Amer, então, soltou-lhe os cabelos dos grampos, desmanchando-lhe o penteado sofisticado.— Fico contente que tenha deixado crescer o cabelo — sussurrou.Leo abriu os olhos para fitá-lo. Ele espalhava-lhe os cabelos pelo travesseiro, correndo os dedos pelas mechas sedosas, observando-as com ar absorto.— Eu sabia que faria isto — murmurou.Encontrou-lhe o olhar, então, e abriu um sorriso terno. Ela ergueu a mão para afagar-lhe o rosto másculo e deteve-se nos lábios.Amer ficou imóvel. Por um momento, o brilho gentil dissipou-se de seus olhos cinzentos e pareceu estar em pura agonia. Leo assustou-se.— O que foi?Mas ele não respondeu. Não com palavras. Inclinou-se e começou a explorar-lhe o corpo com mãos e lábios carinhosos, como se tivesse todo o tempo do mundo.Leo sentia-se enlevada, nunca tendo experimentado sensações tão maravilhosas. A paixão explodiu um novo tipo de anseio consumindo-a. De olhos ainda fechados, puxou-o mais para si e abriu-lhe os botões da camisa. Amer até ajudou-a a retirá-la e abraçou-a, para que pudesse sentir o contato de pele, os seios macios comprimindo-se junto a seu peito. Mas não a deixou ir além.— Não — disse, afastando-a de seus braços por um momento para segurar-lhe as mãos trêmulas antes que acabasse de despi-lo. Leo gelou e abriu os olhos.Amer viu-lhe a reação. De repente, teve pressa. Tornou a dei¬tá-la na cama, os lábios procurando-lhe o seio avidamente, os dedos hábeis começando a acariciá-la com intimidade.Leo soltou um gemido e arqueou o corpo, o coração disparando. A intensidade do que sentia era tanta que a fez gritar, quase assustada.Apenas por um momento viu a expressão no rosto de Amer. Era de total triunfo.Então, os espasmos de prazer a percorreram numa explosão de sensações e foi como se o mundo ficasse em suspenso.Foi Amer que se moveu primeiro. Leo estava deitada com a cabeça no peito dele, ainda mal tendo se recobrado das sensações incríveis que a haviam dominado. Ao mesmo tempo, seu pulso continuava acelerado, o desejo que fora aplacado prestes a se alastrar novamente, a se unir ao dele.

trecho do livro A AMANTE DO PIRATA de Miranda Jarrett, maravilhoso ,vale a pena ler.

— Formamos uma dupla e tanto, Mariah — ele sorriu, tomando as mãos dela e colocando-as em seu peito. — Parece que tudo que somos capazes de fazer juntos é lutar e morrer de preocupação.
—- Acho que. podemos fazer outras coisas — ela respondeu, sentindo o coração dele batendo acelerado sob suas mãos. Apesar das janelas abertas, a cabine tornava-se cada vez mais quente e opressiva. Tocá-lo, descobrir cada segredo de seu corpo era algo que a fascinava. Por isso moveu as mãos devagar até    encontrar a curva dos ombros fortes e musculosos, de onde desceu lentamente pelas costas largas. Gostaria de poder excitá-lo e satisfazê-lo plenamente, mas sua experiência era tão limitada! — Oh, Gabriel, eu sinto muito, mas... não sei o que vem depois. Teria alguma noção de como o enlouquecia com seu olhar ingênuo e inexperiente? Como gostaria de mergulhar em seu corpo pequeno e perfeito e perder-se em seus braços aconchegantes! Como gostaria de esquecer tudo, até mesmo quem era e a morte que provocara com suas ordens para, inteiro, desfrutar da alegria e do prazer que só ela poderia lhe proporcionar.
— Abrace-me, Gabriel — Mariah sussurrou. — Abrace-me e... beije-me como das outras vezes.
Subitamente inflamado com a promessa silenciosa contida em sua súplica, Gabriel deitou-se a seu lado e abraçou-a, notando a intensidade do desejo que brilhava em seus olhos, um desejo que, suspeitava, Mariah não era sequer capaz de compreender. Mas ele compreendia sabia que desta vez seria diferente. Quando a possuísse, seria algo muito maior do que havia vivido com outras mulheres, e mal podia esperar para conhecer um prazer tão completo.
— Desta vez não me contentarei apenas com beijos, Mariah — disse com voz trêmula. — Nem hoje, e nem depois do que estamos prestes a viver.
— E por que acha que eu quero que pare nos beijos? — ela sorriu, deslizando um dedo por seu queixo e   sentindo o calor que invadia seu corpo. — Hoje eu poderia ter perdido você para sempre. O Amanhã também é incerto. O presente, aqui em seus braços, é a única certeza que tenho.
— Agora? —- ele murmurou com tom provocante, beijando-a delicadamente nos lábios.
— Agora! — Impaciente, Mariah ergueu o corpo para tomar aquilo que lhe era oferecido. Assim que as bocas encontraram-se, o desejo há tanto tempo contido explodiu como um incêndio, envolvendo-os numa onda de calor e paixão que só a entrega total poderia saciar.
Apesar da impaciência, despiram-se lentamente enquanto trocavam beijos e carícias cada vez mais íntimas e atrevidas. Para uma donzela, Mariah mostrava-se bastante cooperativa, enlouquecendo-o com a mistura perfeita entre inocência e atrevimento.
Quando Gabriel despiu a última peça que ainda o cobria, Mariah fitou-o com fascinação e só então percebeu que também estava completamente nua, como jamais estivera diante de alguém em toda sua vida. Mas a visão do corpo masculino era tão bela, que toda a vergonha desapareceu por completo, substituída por uma necessidade que não podia identificar ou compreender. Ao abrir os braços para receber Gabriel Sparhawk, Mariah tinha certeza de estar entregando-se ao mais bonito de todos os homens do mundo.
Gabriel deitou-se sobre o corpo que há tanto desejava e, com delicadeza, penetrou-a lentamente, tentando amenizar a dor que ela certamente sentiria.
Imóvel, esperou que ela se habituasse à presença em seu corpo e sentiu-se envolvido pelas pernas longas e bem torneadas.
Só depois de alguns instantes percebeu que seus gemidos não eram de dor, mas de prazer, e que o movimento sutil dos quadris eram uma maneira de tomá-lo por inteiro, e não uma tentativa de fugir ao desconforto.
Apesar de toda a inocência, a virgindade já não existia. Nenhuma barreira dificultara a concretização de seu sonho masculino.
Incapaz de conter-se por mais tempo, Gabriel começou a mover-se, primeiro devagar, depois num ritmo frenético e alucinante que Mariah acompanhava em delírio. Juntos, conheceram um prazer intenso e completo que jamais haviam sonhado existir, e alcançaram o êxtase numa sinfonia de gemidos e sussurros que só alimentava a febre que os queimara por tanto tempo.
Mais tarde, quando Gabriel deitou-se de costas e a puxou sobre a o peito, Mariah aninhou-se e fechou os olhos para ouvir as batidas do coração que, aos poucos, voltava ao ritmo normal. Feliz, deslizava uma das pernas sobre as dele, provocando novas sensações que, desta vez, ele poderia saborear sem pressa. A urgência fora satisfeita, mas o desejo ainda o fazia pensar em todas as delícias que Mariah West poderia proporcionar a um homem.
O que a tripulação pensaria, se ficassem, trancados na cabine até o navio aportar em Bridgetown?
Mariah suspirou e, sem erguer a cabeça de seu peito, perguntou:
— Você sabia, não?






trecho do livro Prisioneira do deserto – Tracy Sinclair

Bettina saiu da cama e caminhou até ele. Travis parecia dormir profundamente, apesar do desconforto. Ela pegou o travesseiro e, em um movimento rápido, passou o braço em torno do pescoço dele para ajeitá-lo. Nesse momento, Travis virou de costas de repente, prendendo-lhe o braço sob os ombros e fazendo-a perder o equilíbrio. Antes que pudesse raciocinar, ela se viu deitada sobre ele, incapaz de soltar o braço ou de se levantar.
Travis abriu os olhos e a fitou. Na leve luz do luar que se infiltrava pela janela, pareceu confuso.
— Qual é o problema? — ele perguntou, em um tom vago.
— Levante os ombros, Travis. Meu braço está preso. — Ela tentou puxar, sem sucesso, pois não tinha onde se apoiar a não ser no corpo dele.
A compreensão aos poucos foi afastando a névoa do sono e Travis a abraçou, impedindo que ela escapasse.
— Acorde, Travis! — Bettina pediu, desesperada.
— Eu estou acordado. — Enquanto falava, ele esticou o braço e puxou-lhe as pernas para cima da cama, de modo a colocá-la inteiramente deitada a seu lado! — Oh, Bettina, por que você teve que vir até aqui?
— Eu só estava tentando deixá-lo mais confortável. — Era difícil explicar enquanto as mãos dele lhe acariciavam as costas, pressionando-a de encontro ao corpo.
Bettina sentiu o desejo despertar como uma chama, tornando-a incapaz de reagir. Quase sem pensar, deslizou o braço livre em torno do pescoço dele, fazendo com que seus rostos ficassem a apenas poucos centímetros de distância.
Os lábios de Travis roçaram os dela, devagar.
— Eu preciso ter você. Bettina, você é como um fogo consumindo meu peito. Também me quer, não é, querida? — murmurou entre os lábios dela.
— Muito — Bettina já não tinha forças para negar seu amor.
Ele a beijou com uma urgência selvagem. Com a língua, separou-lhe os lábios para sentir-lhe o gosto doce da boca. Ao sentir que ela recebia de bom grado a invasão, Travis prendeu-lhe as pernas entre as suas e virou-a de modo a colocá-la sob si.
— Vai ser tão bom, meu amor — murmurou, acariciando-lhe um dos seios redondos.
— Eu sei — ela sussurrou.
Bettina podia apenas fazer suposições quanto ao êxtase que a aguardava, mas sabia que iria ser algo muito além do que sua imaginação alcançava. Travis podia amolecê-la de desejo apenas tocando-lhe a mão. Como seria maravilhoso conhecer o ápice das sensações de prazer nos braços dele! Tremeu de ansiedade no momento em que ele a tomou nos braços e carregou-a para a cama.
Quando seus corpos se encontraram estreitamente unidos, ele beijou-lhe as pálpebras, o nariz e, então, a boca, movendo os lábios de leve sobre os dela.
— Minha linda Bettina, por fim você vai ser minha. Será que sabe como foi difícil não tocá-la desse jeito?
As mãos dele moviam-se sobre ela, acariciando os seios antes de segurar um dos mamilos, fazendo-a estremecer de prazer. Os dedos prosseguiram a exploração, descendo devagar pelo corpo esbelto, tocando o ventre, indo por fim descansar na nascente do desejo. O calor das mãos dele pareceu incendiar a pele de Bettina através do cetim e ela gemeu, esquecida de toda a inibição. Contorceu o corpo, ansiosa pela satisfação que- só aquele homem poderia lhe dar.
— Você é maravilhosa — ele murmurou. — Tão linda, tão apaixonada! Nunca desejei tanto uma mulher.
Sua boca tornou a cobrir a dela em um beijo ao mesmo tempo cálido e apaixonado. Bettina rendeu-se à paixão, querendo que ele a possuísse logo. Mas, quando Travis segurou o decote da camisola e rasgou-a de cima a baixo, ela não conteve a surpresa.
— Travis!
— Desculpe, querida, mas há muito tempo eu sonho rasgar suas roupas.
— Mas esta camisola custou uma fortuna!
— Eu te compro outra. Compro mais uma dúzia! Dou-lhe tudo que você quiser.
Os lábios dele desceram pelo pescoço de Bettina e sobre os seios. Ele segurou um dos mamilos, circundando-o com a língua antes de provocá-lo com os dentes. Ela quase parou de respirar quando Travis continuou descendo por seu corpo, cobrindo-a de beijos que provocavam um delicioso calor de excitação.
Bettina estremeceu quando ele lhe levantou a perna e esfregou o rosto contra a pele macia do lado interno da coxa.,Gritou de prazer quando os lábios dele seguiram a mesma trilha. Aquilo era muito mais do que ela poderia ter sonhado.
Ela esticou os braços e agarrou-se no lençol, gemendo.
— Preciso tanto de você...
— Eu sei, querida.
Travis tirou o pijama de seda e jogou-o no chão. Bettina não podia tirar os olhos daquele homem que estava a ponto de possuí-la. Deixou que ele a colocasse sob seu corpo e lhe separasse as pernas, devagar. No momento em que Travis a penetrou, sufocou um gemido e encolheu-se instintivamente. Ele parou surpreso e, então, abraçou-a de uma maneira protetora.
— Está tudo bem, querida. Deixe-me cuidar de você. Bettina relaxou nos braços dele, tranquilizada pela voz suave e pelo amor que sentia. Em poucos segundos, a dor foi substituída por uma crescente excitação. Bettina moveu-se contra ele, levada por um desejo tão urgente que fazia seu corpo procurar febrilmente pelo de Travis, em busca de uma meta desejada e desconhecida.
— Travis, eu me sinto tão... Não acredito... — Abraçou-o com força, sentindo que ele era o seu mundo.
— Eu sei, amor.
Ambos tentaram prolongar o prazer, mas o desejo crescia a proporções incontroláveis. Por fim, Travis aumentou o ritmo dos movimentos até levá-la a sucumbir num rodamoinho de sensações, atingindo um ápice tão intenso que a fez gritar. Travis apertou os olhos e abafou um gemido de plena satisfação.
Encontravam-se tão unidos que cada um podia compartilhar o êxtase do outro. Quando o fogo se consumiu, deixando no lugar um calor reconfortante, ela voltou à terra nos braços de Travis. Bettina ainda sentia vibrações dentro de si. Estava satisfeita e lânguida demais até para abrir os olhos.

trecho do livro Amantes do Deserto de Penny Jordan















— Eu a amaldiçôo mil vezes por fazer isto, e a mim por querer-te  — sussurrou Vere, com rudeza, contra os lábios de Sam, quando ela os entreabriu para ele com o saber sensual de uma mulher que amava um homem cujo orgulho só podia ser subjugado pelo desejo.Os lábios se uniram e se separaram ansiosos, para se unirem de novo e de novo, até que os corpos se encontraram. De algum modo Sam percebeu que conseguira abrir os botões dianteiros da túnica que ele usava, e suas mãos tocavam-lhe o tórax. Sua própria roupa escorregara de um dos ombros, revelando o brilho sedoso da pele clara e a curva do seio, e o tecido só não escorregou mais porque a mão de Vere estava nela, moldando o tecido suave de sua pele.Sua mente estava sobrecarregada, seu corpo era um frenesi de desejo. Milhares de sensações intensas a invadiam.Agora ela pôde realizar a vontade de tocar-lhe a pele, maravilhada com o prazer que sentia. Sam pressionou-lhe a clavícula com os dedos. Era uma pele quente e suave, e o osso era sólido. Sam concentrou o olhar na pulsação que se evidenciava sob o maxilar. Com carinho, beijou-o, perdida no seu prazer, antes de ser lançada no fogo de uma paixão, e vê-lo responder da mesma forma, beijando-lhe o pescoço, e depois o ombro. Um leve estremecimento de prazer percorreu-lhe o corpo ao sentir a mão que lhe cobria o seio se afastar, seguido de outro tremor mais intenso e mais visível, quando a mesma mão o segurou por baixo, e o polegar roçou eroticamente o mamilo intumescido.Quando se encaminharam para a cama, os lábios colados, estavam ambos nus, e o toque das mãos de Vere na pele de Sam a carregava de tanto erotismo que seu corpo estremecia de um prazer selvagem.A lamparina ainda estava acesa, iluminando os corpos, levando Sam a respirar fundo, quando Vere fez o movimento de afastá-la de si e colocá-la na cama, revelando em nítidos detalhes seu perfil musculoso e forte. A pele era dourada, e o tórax liso, com o pêlo fino que formava uma trilha erótica descendo pelo corpo, atraindo-lhe o olhar sedento para o membro grosso e rijo na sua ereção.Seria o amor sempre assim? Sam se perguntou, estonteada. Seria este misto de ternura e admiração, este desejo de ver e tocar e saborear o homem especial e único, típico de toda mulher apaixonada?Sam o fitava como todo homem queria ser olhado pela mulher que desejasse, reconheceu Vere, enquanto lutava contra o calor que sentia. Ela o admirava como se estivesse diante do mais raro e precioso tesouro.A mente lhe dizia que ela era uma boa atriz, mas seu corpo não o ouvia, e era tarde demais para fazê-lo ouvir. Ela tinha pele cor de leite, que contrastava com o bege das cobertas. Os cachos dourados combinavam com os que lhe cobriam o sexo, fornecendo uma cobertura que servia mais para atrair a atenção para a carne suave do que propriamente para escondê-la. Vere colocou a mão sobre o sexo de Sam, e um calor intenso o penetrou, quando ela arqueou o corpo para cima. Os mamilos estavam corados, num tom rosa-escuro, sobressaindo em contraste com a pele clara. Quando ele beliscou, com delicadeza, um deles, ela gritou, ávida, e segurou-lhe os ombros, forçando-o a descer para ela.Vere percebia as unhas de Sam contra sua pele como um estímulo. A leve dor que elas provocavam enfatizava e aumentava a força de sua própria paixão. Como uma represa que se rompe, a emoção vinha impetuosa e fervia, inundando-o e afastando tudo o que estivesse no caminho. Não tinha um senhor além dela mesma, e ditava onde ele devia colocar os lábios, as mãos, e as palavras de encorajamento e de sedução que Vere murmurava tão apaixonadamente.Ele tinha sabor de almíscar e de suor, aguçado pelo sal acentuado pelo ar fresco da noite, que tocava aquela carne nua masculina que não era aquecida pelo seu próprio corpo, e Sam sabia que esse cheiro estaria com ela para sempre, assim como cada momento precioso que eles compartilhavam.Todas as razões para ela não fazer isso tinham sido abandonadas. A luz da lamparina, Sam podia ver as pequenas marcas deixadas na pele de Vere por suas unhas. Aquela visão encheu-a de uma sensação quase primitiva de triunfo feminino. Agora, ele era seu, pois tinha na carne sua marca de posse, assim como todos os seus pontos de sensualidade recebiam a marca do toque de Vere.Vere debruçou-se sobre ela e correu a língua sobre seus mamilos, primeiro um, depois o outro, ambos intumescidos e brilhando, úmidos de suas carícias.Cobrindo um dos mamilos com a boca, ele o puxou, suavemente, provocando nela uma explosão violenta de prazer, ao sentir o arranhar deliciosamente erótico dos dentes contra sua carne sensível.Sam deve ter gritado, pois ouviu o eco reverberar por toda a tenda. Cada toque de Vere trazia um novo prazer, estonteante, que lhe era desconhecido e inexplorado. A experiência que vivera na juventude não a preparara para isto. Tudo era tão novo, como um tesouro inesperado de milhares de peças que não têm preço. Queria demorar-se em cada uma das peças, sentir o prazer que elas lhe traziam, mas ao mesmo tempo era levada por uma sensação cada vez mais intensa de urgência.Vere sentiu o coração bater forte contra o peito. Por que tinha esta reação? Como um menino na sua primeira experiência, com as mãos trêmulas, o coração acelerado e o medo de não conseguir controlar as reações do corpo e desapontá-la, trazendo para si a desonra. Ser um amante atencioso, perfeito, até a consumação do ato, era uma habilidade que se propusera aprender, como parte de sua jornada para a vida adulta, além de muitas outras coisas. Seu objetivo fora adquirir essa maestria, em vez de se con¬centrar em ter ele mesmo o prazer. E agora era subjugado por desejos e sensações totalmente novos para ele.Ele a queria demais. Jamais desejara alguém assim, de corpo e alma, de uma maneira que ela faria parte dele para sempre, como uma marca indelével. Mesmo quando aquele momento de excitação terminasse, o que sentia por ela não o abandonaria, como uma febre, pois ele não tinha poder para impedi-lo.Vere cobriu-lhe o sexo com uma das mãos, e os dedos chegaram a tremer ao vê-la se render à sua carícia.Sam gemeu, o corpo trêmulo de tanta excitação. Fechou as mãos em punho, querendo ser tocada mais intimamente, e depois, quando ele o fez, percebeu que ainda não era o suficiente para satisfazer a ânsia que a consumia.Ela estava tão suave, tão úmida, e seu corpo ansiava por possuí-la. Ele a queria muito, admitiu Vere. E esse desejo afastou todas as barreiras que construíra para não admiti-lo, e ele se rendeu. Fizera o possível para evitar, mas agora, num momento final de verdadeiro conhecimento de si mesmo e do seu destino, estava frente a frente com a verdade, com a mulher que o levara a isso, e não havia retorno.Vere posicionou-se sobre ela, incapaz de negar a si mesmo o prazer de acariciá-la e de penetrá-la. O corpo de Sam o recebeu e o abraçou com tanta ternura que era como se ele chegasse num lugar que era seu e de mais ninguém. Cada investida, cada movimento dos corpos ao se unirem, era um encontro perfeito de duas metades de um todo. Este era o seu destino, e ele o recebia com prazer.Era por isso que Sam ansiara e sofrerá, para isso ela existia. Estremecia de excitação a cada investida firme do corpo de Vere dentro do seu. Como algo podia ser tão perfeito, tão sublime e intenso a ponto de encher-lhe os olhos de lágrimas, de sua garganta doer com os sons de seu prazer? Sentia cada movimento de Vere dentro dela, cada partícula dele, como se seu próprio corpo fosse de uma sensibilidade tão extraordinária ao dele. Percebia até mesmo a mais ínfima pressão do músculo masculino contra a carne feminina que o continha. Fazia tanto tempo que esta poderia ser a sua primeira vez. Mas é claro que não era. E então ela teve...Sam retesou-se, apavorada, ao se lembrar que eles não tinham feito o que deveriam.
— Pare! — exclamou, nervosa.Sam percebeu que Vere não a ouvira, de tão entregue às sensações... Ela lutou para fazer o que sua consciência mandava, mas era tarde demais. Estava tão sem forças quanto Vere para resistir à onda de êxtase que a inundava. Se tivesse que parar agora... Mas não podia. Em vez disso, agarrou-se a ele e gritou, quando o prazer ficou intenso demais e a transportou para as estrelas. Ofegante, ela chorava lágrimas de alegria, enquanto a vibração final da satisfação que ele lhe proporcionou se uniu à explosão forte e poderosa da finalização de Vere. As sensações intensas amainaram, no entanto Vere continuava ali, com ela, e ainda a abraçava...