domingo, 9 de janeiro de 2011

Trecho do livro ©O Príncipe do Deserto – ©Sarah Holland, esse livro me deixou com uma vontade de esfolar o sheik,que homem mais arrogante, e ela muito mimada, no fim amei o livro.


Subitamente ele tirou os véus e a capa que a cobriam. A túnica diáfana revelava os seios firmes e cheios, a cintura fina, o ventre liso, as pernas longas e esguias e o triângulo dourado entre elas.
— Ah, sim... — Os olhos de Suliman escureceram. — Sim!
— Não. Eu não quero...
— Sim, Sheba, você quer! — Ele começou a acariciar os seios, deixando-a trêmula e excitada.
— Por favor... — ela implorou os lábios secos, as pernas débeis. — Estou indefesa. Não posso fugir...
— Você não quer fugir! — Suliman começou a baixar lentamente a cabeça, fazendo com que o sangue ardesse por todo seu corpo. Beijou-a, e ela, instintivamente o abraçou pelos ombros. Uma doce fraqueza a invadiu e ela se viu cor­respondendo apaixonadamente ao beijo, sua respiração se misturando à dele num calor erótico, os gemidos traindo-a conforme o beijo se aprofundava.
Quando Suliman se inclinou para sugar-lhe o mamilo, Bethsheba quase gritou de prazer. Suas mãos trêmulas ti­raram o turbante e mergulharam entre os cabelos negros e espessos.
As mãos fortes deslizaram para seu ventre, a tensão paralisando-a.
Suliman se deteve por um momento, voltou a fitá-la e sua boca tornou a possuir-lhe os lábios. De repente, segurou-lhe as nádegas e a atraiu contra sua virilidade.
— Oh, Suliman... — ela gemeu alto. — Suliman...
— Você é minha! — ele murmurou rouco, erguendo-a nos braços.
Carregou-a para o leito e a acomodou entre os lençóis de cetim. Deitou-se imediatamente a seu lado, beijou-a.
Agora a despia lentamente, torturando-a com sua pró­pria excitação. Examinava os seios desnudos antes de tornar a sugá-los, e Bethsheba arqueava o corpo, querendo mais e mais.
Suliman fechou os olhos, sorriu e aceitou o que ela ofe­recia. Quando começou a lhe acariciar as pernas, Bethshe­ba corou de vergonha e antecipação. Ansiava por senti-lo em sua pele, nu sobre sua nudez.
A paixão se intensificava. Bethsheba instintivamente se movia, lenta, sensual e ritmicamente contra a coxa que se­parava suas pernas. Ele a beijava, as mãos em seus qua­dris, movendo-os para cima e para baixo. Enquanto seus gemidos o tornavam mais forte e potente, ela se sentia mais fraca e impotente.
Possua-me, gritava em sua mente. E Bethsheba lutava pa­ra não gritar, para acalmar o coração descompassado.
— Agora a rainha verá seu rei. — Suliman a soltou re­pentinamente. Bethsheba olhava com medo e prazer, as rou­pas sendo jogadas ao chão, peça por peça. Era a primeira vez que o via inteiramente despido, que poderia tocar aquele corpo moreno, musculoso, que tantas fantasias lhe des­pertara.
— Estou com medo — ela sussurrou ao sentir os lábios quentes deslizarem por seu pescoço. — Por favor, não me machuque.
— A garota precisa morrer para que nasça a mulher — ele arquejou. — Meu amor... Meu amor... — Ele começou a penetrá-la.
Bethsheba gemeu roucamente. Sua agonia o fez parar e fitá-la em busca de controle. Penetrou-a mais um pouco e ela começou a se debater como vítima de um sacrifício pagão.
— Mova-se com a dor! — ele dizia a respiração entrecortada. — Mova-se!
— Não posso! Pare! Pare!
Ele apertou os lábios e fechou os olhos. Não conseguia parar. Movia-se cada vez mais profundamente. Conforme seus gritos eram ignorados, Bethsheba tentou fazer o que ele dizia. Começou a se mover lentamente a princípio, depois com rapidez.
Então aconteceu. Como uma lâmpada que se apaga, a dor desapareceu e o desejo retornou. Os dois se moviam como animais no cio, a pele úmida de suor, os gemidos guturais e selvagemente excitantes. O amor explodia como uma onda na rebentação. Ela o beijava, tocava-o no rosto, nos cabelos, nas costas e sentia a tensão em seu ventre clamar pela saciedade. Sentia amor, raiva e ódio. De repente, sen­tiu que o ar era extraído de seus pulmões, que seus olhos reviravam sob as pálpebras, espasmos violentos levando-a a um êxtase interminável.
O mesmo aconteceu com Suliman em seguida. Ele come­çou a gemer o corpo a contorcer e tremer. Os gritos de pra­zer se misturaram aos dela e Bethsheba finalmente abriu os olhos. Era maravilhoso e excitante vê-lo fora de controle, totalmente seu.
O fogo da paixão finalmente se extinguindo, Suliman des­cansou a cabeça sobre seu colo. Ela o enlaçou em silêncio. A dor fora rapidamente esquecida. Ela se transformara de princesa em rainha.
Não adiantava mais negar, nem mentir a si mesma. Não agora, nua e exausta no círculo daqueles braços. Não po­deria mais confundir as emoções. Não era ódio, medo ou atração física; era amor.
— Minha querida, você morreu como uma rainha. — Suliman tocou-a levemente no pescoço.
— Sou uma mulher agora? — Ela riu. — Deixei de ser menina?
— Uma mulher completa, como soube que seria desde que a vi pela primeira vez. — Ele beijou-lhe a boca. — Es­tes lábios vermelhos me convidavam, este corpo maravilhoso me tentava e estes olhos dourados me desafiavam...
— Poesia árabe ou simples lisonjas?