segunda-feira, 13 de junho de 2011

Mais um livro lindo de Lynne Graham, eis um dos trechos do romance Feitiço no Deserto, esse foi difícil escolher um momento para lhes presentear, eu amei o livro.


Jasim nadou até a borda e, após sair da água, caminhou na direção dela.
— Por que está saindo?
— Eu só acho que é prudente. — Elinor murmurou, tentando impedir que a sua atenção se voltasse para o corpo másculo e poderoso, enquanto ele se secava com uma toalha.
Dirigindo o brilho dos olhos para ela, Jasim fitou-lhe os lábios.
— Por quê? Você também me quer. Não tente negar o que sentimos.
A declaração audaciosa de Jasim fez com que a face delicada de Elinor ficasse completamente corada. Com as mãos trêmulas, ela apertou o laço do robe que vestia.
— Mas isso não é o suficiente. — ela protestou, tentando manter o controle da situação.
Jasim segurou-a gentilmente pelos pulsos e puxou-a contra o seu próprio corpo.
— Isso é apenas o começo...
E ela se rendeu aos beijos famintos e ardentes que se seguiram. Jasim beijava-lhe os lábios com um apetite voraz e o desejo que ela sentia aumentava a cada segundo, até seu corpo começar a estremecer contra o dele, ansiando por mais.
— Sei que aqui não é o lugar certo para isso, mas você é irresistível. — ele falou ofegante. Em seguida, Jasim ergueu-a em seus braços e a carregou até o elevador.
Elinor nunca havia entrado no elevador antes, pois o mesmo levava até o quarto principal para facilitar os mergulhos matinais que Jasim aparentemente apreciava. Ele a colocou de volta ao chão, perto da enorme cama, e em seguida deslizou o robe que ela vestia pelos ombros roliços até fazer com que a peça caísse, tocando-lhe os pés descalços. Elinor ergueu os olhos para encará-lo e a atenção de Jasim se voltou novamente para os lábios cheios e rosados dela.
— Não podemos fazer isso! — ela exclamou, alarmada pela intimidade do quarto.
Jasim pegou uma de suas mãos, colocando-a sobre o short que vestia para que ela sentisse o poder do seu membro rígido por baixo do tecido.
— Por favor... eu não vou conseguir dormir desse jeito.
Elinor poderia ter resistido a qualquer outra reação, mas o desejo a excitava até o centro de seu ser, tocando-lhe até mesmo o coração. Quando um homem a desejara dessa maneira? Até onde Elinor se recordava, os homens sempre a fizeram se sentir estranhamente alta e indelicada. Encontrando o brilho intenso dos olhos dele, ela se regozijou pela atração que ele demonstrava por ela e suprimiu a voz da razão que lhe avisava para ter cautela. Ela não fora sempre sensata e controlada? Havia algum dano real em se arriscar apenas uma vez? Principalmente quando ela estava completamente atraída por ele? Elinor se segurou a este último pensamento, ávida para se render ao forte desejo de Jasim. Esta poderia muito bem ser a única vez em sua vida em que um homem a chamaria de "irresistível"...
Antes que Elinor tivesse tempo de registrar o que Jasim estava prestes a fazer, ele havia tirado a parte superior do biquíni violeta que ela usava, até que os seios fartos e sensuais ficassem expostos. Um suspiro de prazer escapou de sua garganta quando ele vislumbrou a proeminência dos mamilos rosados.
— Você tem o corpo mais maravilhoso que eu já vi. 
Ele tocou-lhe os mamilos com as pontas dos dedos, fazendo com que ela gemesse e sentisse um calor se espalhar por todo o seu corpo. Elinor ansiava por mais e ele não demorou em responder a essa ansiedade. Jasim acomodou-a sobre a cama e, inclinando a cabeça, segurou-lhe um dos mamilos, mordiscando-o levemente, para então sugá-lo com ferocidade, deixando-a completamente enlouquecida. Elinor sentia a região mais íntima de seu corpo pulsar de excitação, aumentando a sua temperatura interna e acabando com o pouco controle que ainda lhe restava. Jasim prosseguia com a carícia, ao mesmo tempo em que baixava uma das mãos e tocava-lhe, fazendo com que ela arqueasse o corpo numa reação tão violenta que quase a deixou com medo.
— Você está muito tensa. — ele censurou, livrando-a da parte inferior do biquíni e erguendo-se da cama para retirar o short molhado que vestia.
Mais uma vez, a dúvida e o nervosismo a golpearam.
Tudo estava acontecendo muito rápido e ela tentava entender como havia permitido que as coisas chegassem a esse ponto, sem que ela tivesse se perguntado seriamente sobre o que estava prestes a fazer.
Afinal, dormir com um homem pela primeira vez era um assunto muito sério para ela. Elinor fitava assombrada a sua primeira visão de um homem nu. Ela se sentia assustada e excitada ao mesmo tempo e se perguntava se estaria fazendo a coisa certa ou se estava simplesmente permitindo que essa forte atração a vencesse.
Jasim olhou para ela e sentiu uma satisfação que o deixou surpreso. Ela parecia uma deusa, ele pensou admirado, os cabelos sedosos e brilhantes espalhados sobre o travesseiro eram a combinação perfeita para o rosto delicado e as curvas voluptuosas de seu corpo. Nunca uma mulher conseguira lhe despertar um apetite tão voraz... nem mesmo Sophia tivera esse poder. Mas ele jamais seria vulnerável com uma mulher novamente, senão permitiria que o desejo superasse o seu juízo, ele pensou confiante.
— Eu a quero agora. — Jasim confessou, voltando a se deitar ao lado dela; o corpo másculo e poderoso estava tenso de desejo.
Apesar do desejo incontrolável que sentia, Jasim se esforçou para se lembrar da sua primeira motivação: possuí-la serviria apenas para se assegurar de que ela perderia o poder de sedução sobre o seu irmão.
Só de contemplar os bonitos traços daquele rosto másculo, Elinor sentiu sua boca se ressecar e o coração disparar dentro do peito.
— Eu nunca me senti dessa forma antes. — ela sussurrou com nervosismo.
Descartando imediatamente aquela declaração ingênua, Jasim suprimiu um riso de escárnio e, inclinando a cabeça, beijou-lhe os lábios novamente. Involuntariamente, Elinor se derreteu mais uma vez. Suas inseguranças desapareciam enquanto o seu corpo se rendia às deliciosas sensações do toque e do aroma masculino.
O corpo másculo e poderoso estava tão quente, forte e excitado... Ela teve uma imagem delirante de como seria a sensação de senti-lo dentro dela e ficou chocada pela direção de seus próprios pensamentos.
Jasim acariciou o ponto mais sensível de seu corpo e ela soltou um gemido alto de prazer. Com um dedo, ele descobriu que o seu interior era incrivelmente pequeno e apertado. Ela arfou e se contraiu e Jasim ficou admirado com a habilidade teatral de Elinor. Claro que, como Sophia, ela deveria ter presumido que um príncipe árabe apenas a valorizaria se ela pretendesse ser uma virgem. Sophia havia gasto uma fortuna para ter o seu hímen cirurgicamente restaurado e ele tinha sido estupidamente enganado, Jasim se recordou com profunda amargura.
— O que foi? — Elinor ofegou, notando os olhos dele se escurecerem. Ao mesmo tempo, ela se perguntava se ele finalmente teria descoberto a sua falta de experiência.
— Nada poderia estar errado...
— Eu nunca dormi com nenhum outro homem. — Elinor admitiu, sem graça — Isso é um problema?
— Como poderia ser, quando está prestes a me honrar na frente de todos os outros homens? — o brilho cínico dos olhos dele se intensificou ainda mais ao ouvir a cautelosa afirmação que ela fizera no último minuto, alegando sua inocência sexual. Jasim estava louco pela expectativa de ter o corpo dela sob o seu, mas ele teria preferido o seu frio autocontrole para dizer a Elinor que ela era uma mentirosa e que a sua simulação não conseguira enganá-lo nem por um segundo.
Afastando as pernas dela com os joelhos, ele sentia leves tremores de excitação percorrer toda a extensão de seu corpo. Levado por um desejo feroz, ele começou a penetrá-la lentamente, mas ficou tenso ao ouvi-la soltar um grito agudo de dor. Jasim sentiu o sangue congelar nas veias, sem esperar que o fingimento dela chegasse a esse ponto.
Elinor estava aflita.
— Desculpe... Está tudo bem. — ela murmurou, baixando os cílios.
— Eu devo lhe pedir desculpas. Deveria ter sido mais cuidadoso. — Jasim falou ofegante, admirado por conseguir corresponder ao disfarce dela, ao mesmo tempo em que avançava lentamente.
Conforme seu desconforto diminuía, ela sentia o prazer aumentar a cada movimento dele. Elinor arfou e envolveu os braços ao redor das costas poderosas de Jasim, descobrindo que novamente ele estava lhe proporcionando sensações que ela nunca ousara sonhar que existissem. Violentas ondas de prazer tomaram Elinor, levando-a ao ápice explosivo e deixando-a completamente saciada. Jasim baixou os olhos e fitou seu rosto com admiração.
— Você me levou ao paraíso. — ele declarou enquanto a abraçava. Elinor sentia as fortes batidas do coração dele contra o seu próprio peito e teve que se esforçar para conter as lágrimas de emoção que começavam a brotar nos olhos.
Elinor espalhou beijos carinhosos sobre um dos ombros largos e bronzeados de Jasim, ao mesmo tempo em que guerreava interiormente contra a onda de embaraço que ameaçava derrubá-la mais uma vez.
— Eu preciso voltar para o meu quarto. — ela murmurou, poucos minutos depois.
Jasim a abraçou ainda com mais força. Ele tinha toda a intenção de satisfazer completamente o seu desejo por ela.
— Esta noite você é minha e ficará aqui comigo. — ele declarou em um tom rouco.