Ele rolou para cima de Whitney e apoiou o peso do corpo nos braços. Depois, percebendo que ela estava nervosa, começou a beijá-la devagar e com calma, primeiro a testa, depois o nariz, até chegar aos lábios. Whitney respondeu ao beijo com redobrada paixão; queria que Adam soubesse que ela se entregava sem reservas.
Ela escorregou as mãos devagar pelas costas dele, em sua suave massagem erótica, descendo aos músculos firmes das nádegas. Gemeu de prazer quando os lábios de Adam deixaram os seus e seguiram pelo pescoço até alcançarem o decote da camiseta e penetrarem no espaço entre os seios.
Whitney empurrou-o de leve, apenas o suficiente para poder tirar a camiseta por sobre a cabeça. Depois levou a mão ao zíper do short, mas ele a deteve.
— Deixe. — Com os dedos trêmulos, ele fez o short deslizar lentamente pelas pernas de Whitney e, então, ajoelhou-se para admirá-la, nua, à sua frente. — Eu sabia. Você é mesmo uma deusa. Tão linda, tão perfeita!
Seus dedos seguiram os contornos do corpo dela e Whitney fechou os olhos para desfrutar todas as sensações. Não se lembrava de nenhum receio; naquele momento, só pensava em satisfazer o desejo cada vez mais urgente.
— Adam, eu preciso de você. Não quero esperar mais.
Ele se levantou, tirou o jeans e tornou a deitar-se, aninhando o corpo de Whitney sob o seu. Ela separou as coxas, convidativa, e abraçou-o com força, esperando que ele não notasse que seus músculos se enrijeciam levemente, em uma atitude de autoproteção. No entanto, embora soubesse tão pouco sobre ela, Adam parecia conhecê-la como ninguém. Segurou-a pelo queixo e a fitou com ar sério.
— Whitney, é pena que você tenha conhecido homens tão egoístas, mas eu não sou assim. Não quero que você se reprima e restrinja seu próprio prazer. Sei que não vai me desapontar e eu também não tenho qualquer intenção de desapontar você e muito menos de magoá-la.
— Eu não sou tão frágil.
— Acho que é, sim. Você é frágil, generosa e está disposta a se entregar por inteiro, mas não se preocupa em receber nada em troca. Whitney, esta noite será diferente. Vou forçá-la a ter todo o prazer possível. Quando terminarmos, espero que tenha aprendido que receber pode ser tão bom quanto dar.
— Acha que eu valho todo esse esforço? — ela indagou, acariciando-lhe o rosto. Adam sorriu com imensa ternura.
— Garanto que sim. E não será esforço nenhum.
Ele pousou o rosto entre os seios dela e ali ficou por um longo tempo, respirando o delicioso perfume daquela pele macia. Depois começou a beijar um dos seios e depois o outro, descrevendo círculos cada vez menores com a língua e os lábios em torno dos mamilos, mas sem tocá-los até sentir que ela já não suportava a tortura daquela lenta sedução. Então, e só então, alcançou os bicos eretos e os satisfez por algum tempo antes de recomeçar o processo.
Whitney sentia o corpo cada vez mais vivo e, trêmula, moveu-se para pressionar a pele contra as mãos de Adam, que lhe acariciavam os ombros, os braços, a cintura e continuavam a descer. Os lábios não lhe deixavam os seios enquanto ele escorregava os dedos por entre as coxas de Whitney. Ela estremecia de impaciência, aguardando pelo toque tão esperado.
Então ele a roçou no ponto mais sensível e Whitney sentiu todas as forças lhe abandonarem o corpo. Adam fez uma pausa ela achou que havia terminado, mas novamente ele começou a acariciá-la, aumentando a pressão apenas o suficiente para refazer a sensação. Ela arqueou o corpo e moveu os quadris sob ele, mas Adam ignorou o apelo urgente. Precisava dar àquela mulher tudo o que ela nunca havia tido.
As carícias prosseguiram por um longo tempo até que Whitney, não suportando mais a tensão, virou-se em um movimento decidido e colocou-se por cima dele. Agora era a sua vez. Seu primeiro toque foi leve e hesitante, mas logo percebeu o prazer de explorar-lhe o corpo e seus dedos o percorreram com uma suave pressão que o fez estremecer.
Adam fechou os olhos e abandonou-se às sensações que ela criava. Estava enfeitiçado pelo calor daquela pele feminina se movendo devagar sobre ele.
— Adam, olhe para mim — Whitney murmurou. Ele obedeceu e deparou-se com os belos olhos azuis nublados de desejo. — Não quero mais esperar. Preciso de você agora.
Com muita calma e ternura, Adam rolou o corpo para colocar-se sobre ela e a penetrou com um gemido de prazer.A sensação de tê-lo dentro de si era tão boa que Whitney hesitou em se mover. Não queria que acabasse. Mas ele levantou os quadris para penetrá-la mais profundamente e ela fechou os olhos ansiando por mais.
— Venha comigo, Whitney — ele murmurou. — Por favor.
— Eu estou aqui, Adam. — Ela o abraçou e envolveu-lhe a cintura com as pernas para manter-se perto dele.Então, começou a acompanhá-lo nos movimentos lentos e ritmados, cada um mais profundo e intenso, cada um prometendo um clímax e o negando em seguida. No justo instante em que ela resolvia desistir do esforço, satisfazer-se com o fato de aquilo ter sido muito melhor do que qualquer coisa que tivera antes, um tremor agitou-lhe o corpo. Suave de início, logo foi crescendo de forma incontrolável até culminar em uma explosão final. Sobre o som ensurdecedor das batidas de seu coração, ela pôde ouvir Adam chamar-lhe o nome antes de apertar-se contra ela em um último e definitivo movimento.Um longo tempo pareceu passar, mas ela continuava deitada sobre o saco de dormir com o corpo de Adam enlaçado ao seu. Whitney ouviu-lhe a respiração regular e tranqüila e afagou-lhe de leve os cabelos. Então era aquilo que ele queria lhe dar e ela relutava tanto em receber.
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