Ele baixou a cabeça e os lábios dos dois estavam quase encostados, os hálitos mornos se fundiam, os olhares fixos, e naquele instante, antes de beijá-la, os olhos dele reluziam de puro deleite, mesmo com o corpo se enrijecendo como nunca antes.
— Eu te amo — repetiu Malik. — E agora eu vou mostrá-la o quanto.

A união dos corpos parecia tão... profunda... Algo tão íntimo e espiritual que desafiava a razão.
Depois, ele sentiu as próprias lágrimas, misturadas às dela. Somente então Malik descobriu que se podia chorar por todo tipo de motivo. Aquelas eram lágri¬mas de alegria, e não havia nada de errado nisso. Não no santuário de seu quarto, sozinho com aquela mu¬lher extraordinária, com quem ele podia ser o homem que jamais fora com ninguém mais.
Ele a abraçou bem forte e beijou, depois levou os lábios ao seu ouvido.
— Eu jamais vou deixá-la, Sorrel — disse ele, com desejo. — Minha rainha, minha esposa, minha amante.
Sorrel o beijou no alto da cabeça, e o abraçou com a mesma força, com o coração ardendo de amor por ele.