Incapaz de se deter, Morgan pôs um dos pés no meio dos pés de Vanessa e, usando a coxa, afastou as pernas dela, que se abriram com surpreendente facilidade.
— O que está fazendo, Morgan?
— Você estava certa. Eu deveria ter ido embora.
— Eu tentei.
— Não o suficiente. Não usando isso. — Enfiou a mão sob o casaco de Vanessa, afagando-lhe os seios. — Esta camisola verde de seda. — Sentia a garganta seca. — Ele usou a língua? É disso que você gosta?
— Eu não conseguia dormir! Desliguei o alarme para andar um pouco. Você tem razão, não deveria ter feito isso. O sr. Carol me trouxe de volta. Não há motivo para me torturar!
— E isso o que estou fazendo? Torturando você?
— Sabe que está!
— Ótimo!
— Não farei isso de novo. Prometo. Era mesmo o sr. Carol. Quando cheguei ao final da entrada de carros, ele estava descendo a rua e me ofereceu uma carona. Satisfeito?
Morgan estava olhando para os lábios dela, úmidos e sensuais.
— Não. É necessário mais do que isso para satisfazer um homem como eu.
— O que quer de mim?
— Você sabe.
Vanessa teve vontade de provocá-lo.
— Bem, sempre se pode agarrar o que se quer — ela disse, ofegante.
Morgan sorriu, como se adivinhasse as noites que Vanessa passara em claro, fantasiando.
— Por que me provoca?
— Perversidade. Gosto de inflamar os homens, lembra-se? Adoro distraí-los e levá-los ao limite.
— Está fazendo um bom trabalho, neste momento. Vanessa sentiu a perna de Morgan outra vez entre as suas e ficou atordoada quando ele ergueu a coxa, acariciando-a intimamente. Ao mesmo tempo, começou a tirar seu casaco e, depois de fazê-lo, jogou-o longe.
Morgan a empurrou em direção do leito. Precisava dela com urgência.
Deitou-a e a cobriu com seu corpo.
Ele era pesado, mas Vanessa gostou.
Com a respiração presa na garganta e o sangue fervendo nas veias, Vanessa começou a entrar em pânico. Precisava se livrar dele. Não podia dormir com Morgan outra vez. Ele acabaria descobrindo que era ela quem mandava aquelas cartas!
Pondo as mãos no peito dele, quis empurrá-lo, mas não conseguiu.
Morgan enfiou as grandes mãos sob sua camisola. Soluçando, ela mordeu o lábio inferior.
— Não me rejeite, Vanessa.
— Isso não deveria acontecer.
— Mas está acontecendo… — ele respondeu com simplicidade, mudando o rumo das mãos.
Tirou-lhe a camisola e, quando seus seios ficaram expostos, ele os cobriu com as mãos, acariciando-os e beijando-os. Então, bem devagar, começou a acariciar todo o corpo dela, beijando-a e sussurrando palavras envolventes.
Dominada pelo desejo e pela paixão, Vanessa se arqueava Para se oferecer mais.
As mãos apressadas de Vanessa tiraram o paletó e a camisa de Morgan, que continuava as carícias com a língua, sem parar nem por um segundo.
— É isso que você quer? Minha língua em seus seios, em sua boca?
— Sim… Sim, sim!
Sem demora, Morgan tirou a própria calça.
Vanessa olhou para ele e tremeu.
Aquele homem era demais! Inteligente e maravilhoso.
Excitada, afastou as pernas para que ele a penetrasse.
Gemia de prazer e ofegava, como se estivesse sem ar nos pulmões.
Agora os dois estavam nus, entregues ao desejo voraz que os consumia.
Morgan afagava os cabelos de Vanessa. Em seguida, suas bocas se procuraram, famintas.
Ela queria se dar por inteiro. Enlaçou as pernas ao redor da cintura dele, que começou a levá-la a lugares onde Vanessa nunca estivera antes, até que o magnífico corpo dele lhe despertou sensações que não esperava serem possíveis.
E Vanessa prendeu a respiração, ansiando pelo auge iminente.
Antes que o clímax a atingisse, Morgan tentou desviar a atenção dela, para prorrogar aquele instante.
— Tudo o que fiz foi pensar nisso dia e noite, Vanessa.
— Fazer é melhor.
O gemido que seguiu essa afirmação foi doce e gutural.
Morgan a penetrou, no início devagar e depois cada vez com mais rapidez e intensidade.
Quando Vanessa se aproximava do auge, percebeu que eles não estavam usando proteção. Morgan pareceu perceber ao mesmo tempo, pois parou e se afastou.
Vanessa cravou as unhas nas costas dele.
Morgan ficou deitado sobre ela durante um longo momento, coração sobre coração. Então, ergueu-se e começou a pegar suas roupas do chão.
Quando estava vestido, chegou perto da cama e olhou para ela, o olhar ainda ardente de volúpia, como se fosse voltar a se deitar.
— Aonde vai, Morgan?
— É tarde. Vou dormir.
Antes que ela pudesse dizer algo, ele se curvou e apagou a vela. Em seguida, saiu da suíte.
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sábado, 4 de dezembro de 2010
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