Angelo clamou pela boca de Gwenna e ela tremeu, enfraquecendo pelo desejo que ele podia despertar-lhe tão facilmente. Enquanto lutava para recuperar o fôlego, ele tirou-lhe o vestido e a colocou sentada na cama, removendo-lhe os sapatos e, mais devagar e de maneira provocativa, as meias de nylon presas pela cinta-liga. Angelo pontuava cada ação tocando-a com os lábios. Ela estava tão excitada com tal trata¬mento, que quando ele recuou um pouco, Gwenna automaticamente estendeu os braços e procurou aquela boca maravilhosa. Uma risada rouca ecoou da garganta dele enquanto mordiscava-lhe o lábio infe¬rior antes de inserir a língua de maneira erótica.
Gwenna deitou-se então, seus sentidos em total ebulição. Vestida apenas de sutiã branco e calcinha, logo começou a se sentir exposta e tímida. Observou Angelo tirar o paletó e a gravata numa série de movi¬mentos flexíveis. No momento em que ele removeu a camisa, a visão do peito musculoso e abdome reto a deixou tensa.
— Relaxe. — Registrando a apreensão de Gwen¬na, Angelo esforçou-se para usar um tom suave pela primeira vez na sua vida. — Você está adorável.
Gwenna lançou um olhar relutante. Ele estava so¬mente com uma cueca preta que revelava o estado de sua ereção. Foi uma visão que a chocou, fazendo-a desviar os olhos, o coração disparado no peito. Começou a entrar em pânico quando pensou que estava prestes a dormir com um homem que mal conhecia
— Eu realmente gostaria de um outro drinque.
— Na mesa de cabeceira, ao seu lado. Gwenna, que esperara que ele saísse do quarto
para lhe apanhar um drinque em algum lugar, olhou apavorada para a garrafa de champanhe e a taça prontas ao lado da cama. Angelo rodeou a cama abriu o champanhe e serviu. Então, estendeu a taça com relutância.
— Você não precisa se anestesiar com isso. Recusando-se a olhá-lo, ela abraçou os joelhos com um dos braços, enquanto pegava a taça e dava um grande gole.
— Entendo que esteja nervosa...
— Não seja ridículo — disse ela.
— Será bom, bellezza mia. Na verdade, tornarei a experiência tão boa, que você ficará viciada.
—- Isso seria impossível.
Angelo sentou-se na cama com toda a segurança de um tigre estendendo-se no sol.
— Acho que alguém tem lhe contado histórias antigas. Não vai doer.
— O que você poderia saber sobre isso? — perguntou ela, enrubescendo.
— Você pode ser minha primeira virgem, mas tenho inteligência, bom senso e capacidade excepcional em certas áreas. — Gentilmente, ele tirou-lhe a taça de champanhe das mãos e puxou-a para seus braços. — Não deixe que o álcool embote o que promete ser um acontecimento altamente prazeroso.
Ao primeiro contato com o calor daquele corpo poderoso, ela tremeu violentamente.
— Você é todo ego...
—Não, todo confiança. — Olhando-a com a expressão confiante, de propósito, ele deslizou uma das mãos possessivas pela coxa delgada de Gwenna. — Confie em mim. Não sou um amante desajeitado ou egoísta.
Tremendo com o toque íntimo em sua perna, ela o fitou com o semblante confuso. Confie em mim. Aquele devia ter sido um pedido absurdo. Mas de re¬pente descobriu que estava pronta e disposta a ser convencida, mesmo que não entendesse por quê.
Angelo a beijou e Gwenna parou de refletir e racionalizar. O desejo a dominou. Ele abriu-lhe o sutiã, revelando curvas delicadas, coroadas por mamilos rosados e enrijecidos.
— Você é encantadora — sussurrou ele. Abaixando-a para os travesseiros, provocou-lhe os mamilos com polegares habilidosos, e finalmente com o calor de sua boca.
A extrema timidez de Gwenna foi substituída por uma onda de prazer arrebatadora. Fechou os olhos com força e sentiu. Seus mamilos pulsavam sob a boca sensual, enquanto um calor alucinante se insta¬lava entre as coxas.
— Você pode igualar minha paixão a cada passo — murmurou ele suavemente.
— Isso não significa nada — protestou ela, lutando para separar-se das mensagens urgentes de seu corpo.
Ele voltou a atenção aos pequenos seios convidativos, provocando os bicos rosados a tal ponto, que a fez contorcer os quadris contra o colchão.
— Significa que somos maravilhosamente compatíveis, bellezza mia.
O fato de que não podia controlar seus sentimentos a assustava. Contudo, era incapaz de resistir ao prazer. Em algum ponto daquela paixão ardente, sua última peça de roupa foi removida. Dedos hábeis deslizaram através dos pêlos loiros para explorar o centro da feminilidade. Ele brincou ali, enquanto Gwenna arqueava as costas e gemia, chocada pela sua própria resposta intensa.
— Diga que você me quer — comandou Angelo, parando as carícias quando ela estava escravizada pelo desejo de sentir mais prazer.
Os olhos azuis o focaram.
— Preciso ouvi-la dizer, bellezza mia — admitiu ele, olhando-a fixamente.
Gwenna podia sentir o baixo ventre pulsando de desejo. Movimentou-se contra a coxa musculosa, absolutamente desesperada pelo toque dele, controlada por instintos mais fortes do que jamais tinha imaginado.
— Eu não posso...
Angelo a examinou com determinação.
— Pare de agir como vítima. Fale a verdade. Não havia o mínimo de suavidade naquele rosto bonito e bronzeado, e a excitação que ele lhe desper¬tara chegava perto de uma dor física. Lágrimas de vergonha e frustração acumularam-se nos olhos de Gwenna.
—Tudo bem! — exclamou ela, desprezando a si mesma por render-se. — Quero você.
Imediatamente, a vergonha e frustração desapare¬ceram sob os toques maravilhosos de Angelo. Ela o abraçou e entregou-se. Nada mais importava, contan¬to que ele continuasse tocando-a e provocando-a com aquele erotismo que a fazia sentir como se pudesse voar para um lugar tão alto e tão brilhante quanto o sol.No exato momento em que a excitação ameaçou se tornar um tormento indescritível, Angelo posicionou-se sobre ela e deslizou entre suas pernas. Gwenna sentiu o sexo rijo pressionar a entrada macia e, embora estivesse ansiosa pela consumação do ato, ficou preocupada ao notar que ele era muito bem favorecido.
— Não fique tensa — ordenou Angelo.
Gwenna ficou deitada imóvel, olhos firmemente fechados. Ele roubou-lhe um beijo sexy que a fez erguer os cílios para vê-lo sorrindo com uma expressão de desafio no rosto. Posicionando-se de joelhos, ele pegou um travesseiro e colocou-o embaixo dos quadris dela.
— Será sublime — prometeu Angelo com voz baixa e rouca.O sexo rijo e poderoso então penetrou as profundezas da pele úmida e resistente. Ele era enorme. Gwenna emitiu um gemido de desconforto. Imediatamente, ele parou e desculpou-se, praguejando em italiano em seguida.Gwenna o fitou com olhos acusadores. O rosto forte de Angelo estava tão tenso de puro desejo que a fez sentir-se estranhamente poderosa.Os olhos ardentes encontraram os seus.
— Você é muito apertada. Podemos tentar em uma outra posição...
— Não... Faça isso. — murmurou ela envergonhada.Ele foi habilidoso e delicado, mas no momento que a barreira da virgindade se rompeu, os olhos de Gwenna se encheram de lágrimas. Ele ficou imóvel então, permitindo-a ajustar-se à invasão.— Sinto muito... Não gostei de machucar você. Ondas de calor e estimulação pulsaram mais uma vez no interior de Gwenna. Novamente sensível, ela tremeu, o corpo angulando para o dele num convite que falava mais alto que palavras. Com uma risada rouca de gratificação, Angelo voltou a movimentar-se, arrancando-lhe um gemido de prazer. Com o coração disparado, Gwenna apreciou as indescritíveis sensações que se construíam no interior de seu corpo enquanto ele estabelecia um ritmo acelerado e sensual. Deliciada de prazer, abandonou-se à paixão. No auge do clímax, gritou em êxtase, liberando uma sensação física tão poderosa, que não tinha certeza se estava consciente por vários minutos depois.
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