sábado, 4 de dezembro de 2010

Trecho do Livro ©NOITE INESQUECÍVEL de ©Susan Mallery- muito lindinho,esse livro é o romance entre uma gordinha e um bombeiro sensual.


— Dê-me sua mão — ele pediu de novo. Ela respirou fundo e obedeceu.

— Agora, feche os olhos.

Para surpresa de Holly, a escuridão a confortou. O que não podia ver não poderia magoá-la. Não era lá muito lógico, mas funcionava na situação.

Jordan foi dirigindo sua mão ao longo da barriga. Holly sentiu a pele dele e os pêlos. Relaxou os dedos e o deixou guiá-la. De repente, alcançou a parte mais íntima do corpo masculino.

Jordan beijou-a. Holly correspondeu com a mesma intensidade. Quando Jordan procurou a parte de baixo de seu suéter, ela o ajudou a puxá-lo para cima. Na última vez que Jordan fizera aquilo, ela ficara tímida, com medo de se mostrar para ele. Agora, queria que Jordan tocasse sua pele descoberta e a levasse para aquele lugar em outra dimensão onde já tinha estado antes.

Seu sutiã seguiu o suéter na pilha crescente de roupas. Jordan envolveu seus seios com as mãos, acariciando-os com suavidade, apertando seus mamilos endurecidos, e depois levando-os à boca. Os dedos dele escorreram pelas suas costas em círculos, antes de se dirigirem para baixo e lhe abrirem o botão do jeans. Holly não queria que Jordan parasse de lhe beijar os seios, mas sentia falta de suas mãos entre as pernas, por isso levantou os quadris o suficiente para que Jordan lhe tirasse o resto da roupa.

E lá estava ela, nua, na frente dele. Por um momento, se preocupou com aqueles quilos a mais e com o fato de que nenhum homem ainda a tinha visto do jeito que viera ao mundo. Depois, as mãos dele foram acariciando suas pernas, dos tornozelos até as coxas, e ela não se importou com mais nada a não ser em estar com Jordan, em dar e receber prazer.

A boca de Jordan se acomodou no seio. Holly segurou sua cabeça com as duas mãos e o pressionou a beijar com mais força. Suas pernas musculosas se esfregavam contra as dela. Sentiu sua excitação contra o quadril e se perguntou como seria quando ele a penetrasse. Iria doer? Sabia apenas que seria maravilhoso.

Os dedos de Jordan deslizaram por entre suas coxas, e Holly se esqueceu de se preocupar com mais alguma coisa. A mesma tensão que havia sentido na última vez que tinham feito aquilo voltara, só que mais rápido. Seus músculos se retesaram, enquanto o corpo inteiro se preparava para liberar toda a tensão acumulada. De repente, as mãos dele se afastaram e a boca abandonou seus seios. Holly teve vontade de soluçar em protesto. Por que ele estava parando? Mas Jordan passou a beijar suas costelas e a leve saliência de sua barriga. Depois, fez uma pausa antes de encaixar a ponta da língua no umbigo. Holly estremeceu. Se soubesse o que ele ia fazer, teria tentado detê-lo. Mas, no momento seguinte, pensou que, se soubesse como aquilo era bom, teria lhe pedido para ter feito mais cedo. Jordan continuou a beijá-la na barriga, cada vez mais abaixo. Então, sua boca fez um desvio e passou a lhe beijar as coxas. Quando Holly ia fechar as pernas como proteção, ele a impediu e forçou a manter os joelhos afastados. Lutando contra o embaraço e pensando que uma coisa tão maravilhosa não poderia ser ruim, obedeceu a sua ordem silenciosa, mas imperativa. Depois, Jordan a beijou da maneira mais íntima possível. Um beijo lento, saboreando-a, excitando-a, fazendo-a ter vontade de gritar e desmaiar e lhe pedir para não mais parar.

A tensão voltou, e com ela a promessa de uma liberação para além de tudo o que já tinha sentido ou imaginado. Em apenas alguns minutos, estava pronta, preparada, ofegando, gemendo, gritando, presa em um prazer demasiado maravilhoso para chegar a um fim. A intimidade do ato a deixou, acima de tudo, muito feliz por Jordan ter querido tocá-la e beijá-la daquele jeito. Sentiu seu corpo começar a se recolher em espasmos de indescritível prazer, como se precisasse se contrair para liberar a tensão com mais força.

A língua de Jordan se agitava com mais força e rapidez. Holly sentia como se seu corpo estivesse sendo desmembrado e depois juntado de novo a uma velocidade atordoante. Como se tivesse vida própria e não mais obedecesse sua mente. As batidas do coração ecoavam na sua cabeça e aumentaram a um nível ensurdecedor. Quando o corpo parou de tremer, ela se achou nos braços de Jordan. Ele a abraçou com mais força e lhe afastou os cabelos do rosto, num gesto de carinho.

— Jordan? — Agora era sua voz que tremia. Ele sorriu.

— Como foi?

— Sei que não precisa perguntar. Lembro-me de ter murmurado alguma coisa, e tenho certeza de que você ouviu.

— Só que você não estava murmurando, estava gritando.

Ele piscou, e ela achou que ele estivesse brincando.

— Não sou do tipo que grita.

— Então eu consegui mudar isso.

Holly suspirou.

— Acho que sim. — Algo se apertou contra seu quadril, e isso a fez lembrar que ainda não tinha acabado. Pelo contrário, a hora estava chegando... — Agora, por favor.

Jordan a olhou com atenção, como se estivesse tentando avaliar seus verdadeiros sentimentos sobre o assunto. Então, estendeu o braço e pegou um dos preservativos.

Holly temera que a sensação de vê-lo pondo o preservativo fosse uma experiência embaraçosa, mas, em vez disso, se descobriu lutando contra as lágrimas. A preocupação de protegê-la a tocou no fundo do coração. Seu peito estava cheio de emoções. Não queria identificá-las naquele momento. Mais tarde, quando estivesse sozinha, iria tentar descobrir o que significavam.

Jordan sentou-se entre suas pernas. Os olhares deles se encontraram. Aquele era um momento que não tinha mais volta. Quando o ato estivesse completado, ela não seria mais virgem.

— Sim — ela disse.

Jordan se posicionou. Holly sentiu uma leve pressão.

Ele se inclinou para frente e lhe beijou o seio direito. O leve apertão enquanto ele mordia o mamilo provocou um desejo que a fez esquecer a tensão. Jordan mordeu de novo, depois empurrou o corpo contra o dela.

A breve dor a surpreendeu. Holly se retesou, e ele parou.

— Tudo bem — ela disse — Acho que agora sabe que não estava brincando quando disse que era virgem.

— Holly, eu...

— Não. — Ela empurrou os quadris para frente, ajudando-o — Quero isso. Quero você.

Com um último e decisivo ato, Jordan a penetrou. Holly fechou os olhos e se deixou levar pelo ritmo da dança erótica. O leve estremecimento virou tensão, seguido por uma necessidade urgente da liberação.

Holly se arqueou para ele. Jordan se movimentava cada vez mais depressa.

O prazer atingiu o limite das forças de Holly, e ela se viu chamando o nome dele. Mais uma vez, seu corpo foi envolvido pela espiral mágica. Agora, Jordan a acompanhou, se apertando contra ela, os músculos tesos, seu rosto, uma máscara de prazer intenso. Juntos, completaram a antiga dança, e depois se acomodaram na segurança e no aconchego dos braços um do outro.

Quando Jordan abriu os olhos, o quarto estava escuro. Seu relógio biológico lhe disse que a madrugada ainda ia demorar algumas horas para chegar. Não reconheceu de imediato as formas sombreadas do quarto. Então, Holly mudou de posição, aninhando-se contra ele, e se lembrou de tudo.

Tinham feito amor. Sorriu com a lembrança e acariciou sua pele macia. O calor dela o aquecia até a alma

TRECHO DO LIVRO :Momentos Íntimos nº 146 -SEDUÇÃO NA NOITE Jule McBride

Incapaz de se deter, Morgan pôs um dos pés no meio dos pés de Vanessa e, usando a coxa, afastou as pernas dela, que se abriram com surpreendente facilidade.
— O que está fazendo, Morgan?
— Você estava certa. Eu deveria ter ido embora.
— Eu tentei.
— Não o suficiente. Não usando isso. — Enfiou a mão sob o casaco de Vanessa, afagando-lhe os seios. — Esta camisola verde de seda. — Sentia a garganta seca. — Ele usou a língua? É disso que você gosta?
— Eu não conseguia dormir! Desliguei o alarme para andar um pouco. Você tem razão, não deveria ter feito isso. O sr. Carol me trouxe de volta. Não há motivo para me torturar!
— E isso o que estou fazendo? Torturando você?
— Sabe que está!
— Ótimo!
— Não farei isso de novo. Prometo. Era mesmo o sr. Carol. Quando cheguei ao final da entrada de carros, ele estava descendo a rua e me ofereceu uma carona. Satisfeito?
Morgan estava olhando para os lábios dela, úmidos e sensuais.
— Não. É necessário mais do que isso para satisfazer um homem como eu.
— O que quer de mim?
— Você sabe.
Vanessa teve vontade de provocá-lo.
— Bem, sempre se pode agarrar o que se quer — ela disse, ofegante.
Morgan sorriu, como se adivinhasse as noites que Vanessa passara em claro, fantasiando.
— Por que me provoca?
— Perversidade. Gosto de inflamar os homens, lembra-se? Adoro distraí-los e levá-los ao limite.
— Está fazendo um bom trabalho, neste momento. Vanessa sentiu a perna de Morgan outra vez entre as suas e ficou atordoada quando ele ergueu a coxa, acariciando-a intimamente. Ao mesmo tempo, começou a tirar seu casaco e, depois de fazê-lo, jogou-o longe.
Morgan a empurrou em direção do leito. Precisava dela com urgência.
Deitou-a e a cobriu com seu corpo.
Ele era pesado, mas Vanessa gostou.
Com a respiração presa na garganta e o sangue fervendo nas veias, Vanessa começou a entrar em pânico. Precisava se livrar dele. Não podia dormir com Morgan outra vez. Ele acabaria descobrindo que era ela quem mandava aquelas cartas!
Pondo as mãos no peito dele, quis empurrá-lo, mas não conseguiu.
Morgan enfiou as grandes mãos sob sua camisola. Soluçando, ela mordeu o lábio inferior.
— Não me rejeite, Vanessa.
— Isso não deveria acontecer.
— Mas está acontecendo… — ele respondeu com simplicidade, mudando o rumo das mãos.
Tirou-lhe a camisola e, quando seus seios ficaram expostos, ele os cobriu com as mãos, acariciando-os e beijando-os. Então, bem devagar, começou a acariciar todo o corpo dela, beijando-a e sussurrando palavras envolventes.
Dominada pelo desejo e pela paixão, Vanessa se arqueava Para se oferecer mais.
As mãos apressadas de Vanessa tiraram o paletó e a camisa de Morgan, que continuava as carícias com a língua, sem parar nem por um segundo.
— É isso que você quer? Minha língua em seus seios, em sua boca?
— Sim… Sim, sim!
Sem demora, Morgan tirou a própria calça.
Vanessa olhou para ele e tremeu.
Aquele homem era demais! Inteligente e maravilhoso.
Excitada, afastou as pernas para que ele a penetrasse.
Gemia de prazer e ofegava, como se estivesse sem ar nos pulmões.
Agora os dois estavam nus, entregues ao desejo voraz que os consumia.
Morgan afagava os cabelos de Vanessa. Em seguida, suas bocas se procuraram, famintas.
Ela queria se dar por inteiro. Enlaçou as pernas ao redor da cintura dele, que começou a levá-la a lugares onde Vanessa nunca estivera antes, até que o magnífico corpo dele lhe despertou sensações que não esperava serem possíveis.
E Vanessa prendeu a respiração, ansiando pelo auge iminente.
Antes que o clímax a atingisse, Morgan tentou desviar a atenção dela, para prorrogar aquele instante.
— Tudo o que fiz foi pensar nisso dia e noite, Vanessa.
— Fazer é melhor.
O gemido que seguiu essa afirmação foi doce e gutural.
Morgan a penetrou, no início devagar e depois cada vez com mais rapidez e intensidade.
Quando Vanessa se aproximava do auge, percebeu que eles não estavam usando proteção. Morgan pareceu perceber ao mesmo tempo, pois parou e se afastou.
Vanessa cravou as unhas nas costas dele.
Morgan ficou deitado sobre ela durante um longo momento, coração sobre coração. Então, ergueu-se e começou a pegar suas roupas do chão.
Quando estava vestido, chegou perto da cama e olhou para ela, o olhar ainda ardente de volúpia, como se fosse voltar a se deitar.
— Aonde vai, Morgan?
— É tarde. Vou dormir.
Antes que ela pudesse dizer algo, ele se curvou e apagou a vela. Em seguida, saiu da suíte.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Trecho do livro OLHO DE LEÃO de Jodi Lynn Copeland da Série Antologia Leões, Tigres e Ursos

―Quero te ver por inteiro, Liddy. Dispa-se para mim.


A voz de Kevin era áspera, mas suave, não era o que ela esperava. Depois do jeito que ele tinha ido para baixo da mesa no restaurante, ela imaginou que sua noite iria terminar com rapidez, fazendo um sexo furioso. Mas não foi assim. Ela gostou bastante da abordagem lenta. Ele alimentou o fogo e fez crescer dentro de si uma necessidade inquieta.

―Você também. Ela respondeu suavemente. ― Quero ver você por inteiro.

Com um aceno de cabeça, ele tirou a jaqueta de couro e a jogou de lado. Liddy seguiu seu movimento, incapaz de tirar os olhos de seu corpo. Sua camisa veio em seguida para revelar uma camiseta escura que moldava seu torso. Ela nunca o tinha visto fora de seu traje de negócios e até agora não havia percebido como estava enfraquecida. Ele era alto, magro e gracioso. Ele tinha o corpo de um corredor. O tipo de corpo que sempre a fazia salivar.

Dedos longos foram para a gola da camiseta. Com a respiração presa, ela avançou as alças do vestido para baixo, trabalhando em abaixar o corpete enquanto ele tirava a camiseta. Seu olhar cintilou para seus seios. Desde os seus olhos escurecidos até para a captura de sua respiração, ela sabia que o vestido tinha se movido passando por seus seios. Seus mamilos ficaram duros com seu olhar, e seus seios ficaram pesados. Então tudo ficou muito mais pesado quando ele puxou a camisa sobre a sua cabeça e seu peito esculpido ficou descoberto. A rede de cabelos escuros começava em seus mamilos planos e cônicos e uma linha fina que desaparecia em seu jeans. Os pelos se destacaram em contraste contra a sua pele branca, e, de alguma forma estranha lhe parecia familiar.

A questão de como podia ser familiar, foi eliminada da mente de Liddy enquanto os dedos de Kevin desceram para a cintura da calça jeans. Ele soltou o botão e empurrou o jeans para baixo por suas pernas. Sua cueca foi junto com ela, até que ambos, juntamente com seus sapatos e as meias, estavam numa pilha no chão. Ele endireitou e sorriu, e seu coração decolou.

Distraidamente libertando seu corpo de suas próprias roupas, ela o avaliou. Ele era um homem grande. E o comprimento e a grossura do pênis não era exceção. Sua vagina pulsava enquanto ela olhou para a cabeça de seu pênis. Deu-lhe água na boca ao ver as primeiras gotículas de sêmen saindo daquela pequena fenda ficou com vontade de lamber, seria doce sentir aquela substância salgada.

―Vá em frente, Liddy. É todo seu.

Por um instante, ela encontrou seus olhos, atordoada pela forma como ele parecia ter lido os pensamentos dela. Então, ela indeferiu a maravilha de pôr de lado o restante de suas roupas e ir de joelhos em frente a ele.

Tendo o seu pênis na mão dela, ela lambeu o líquido aveludado de sua cabeça. Seu gosto enchia os sentidos, cruzou por seu corpo e tiveram suas células apertadas.

Ela inclinou a cabeça para trás para encontrá-lo olhando para ela. Seu coração gaguejou com a forma como seu sorriso sexy tinha se tornado um de exultação. A maneira como ele olhou para ela agora era primitiva, predatória. Ele olhou para ela como nenhum outro homem jamais tinha feito. Nenhum outro macho... Até a noite passada.

A culpa passou por ela como um lembrete. Se ela soubesse que haveria uma chance com Kevin, ela nunca teria se dado a outro, não importa o quão quente o homem a fez com seu olhar sozinho.

Não importa o quão bem ele parecia no momento, à noite passada tinha sido um erro. Hoje era a perfeição.

Liddy rodou sua língua sobre a cabeça de seu pênis, mergulhando no buraco minúsculo e sua resposta de prazer foi um gemido.

―Você tem um gosto tão bom.

―Só bom?

Ela provocou mais uma vez com a língua a cabeça sensível, então acariciou todo o comprimento do seu falo rígido. O cheiro de seu sangue havia aumentado sua excitação. O cheiro do seu sexo estimulou-a a ponto de ruptura.

― Muito melhor do que bom. Você tem um gosto... Como o meu.

Algo piscou através dos olhos de Kevin, alguma emoção inominável. No passado, ela tinha deixado seus pensamentos sozinhos. Agora ela queria olhar para eles, para saber se ele temia a crescente conexão entre eles. Antes que ela pudesse fazê-lo, seus dedos puxaram seus cabelos e ele incentivou a boca para deslizar sobre seu pênis.

―Eu sou seu, Liddy. Seu para fazer como quiser.

As palavras capturaram seu coração e encheram sua alma. A sensação dele, a textura e o sabor de seu sexo roubou- lhe os sentidos. Ele era enorme em sua boca, quente e duro, e ela queria chupar cada centímetro dele, quis mostrar-lhe como efetivamente poderia se tornar uma parte de sua vida.

Ela tinha medo de passar para o próximo nível e tornar sua relação mais próxima por uma série de razões. Nenhum desses motivos importava agora, nada importava, mas finalmente ia fazer amor com Kevin.

Assistindo o jogo das emoções em seu rosto, Liddy capturou suas bolas, massageando o saco, enquanto a sua língua deslizou sobre as veias rígidas de seu pênis. Ela murmurou contra sua carne quente, deliciando-se com a forma como a boca partia o ritmo crescente de sua respiração. Ela podia ouvir seu coração batendo forte e rápido. Sua própria martelada em compasso. Sua vagina estava pulsando quase tão rápido, quanto ela ordenhava seu pênis com a boca e seus quadris puxando para seu rosto.

Os dedos de Kevin apertaram em punhos no seu cabelo, puxando.

―Você é tão quente. Tão gostosa. E se continuar assim, você vai me fazer gozar em sua boca. Eu quero estar dentro de você. Quero sentir seu orgasmo. Deixa eu te amar, Liddy.

Era evidente que ela queria que ele transasse com ela seus mamilos estavam tão esticados a ponto de exalar pela espessura toda sua excitação no ar. Ao pedir sua aprovação, independentemente de seu estado de excitação aumentou ainda mais sua afeição por ele. Ela não tinha nada a temer com este homem. Ele era um homem que ela podia confiar, um homem que ela poderia amar.

O calor a encheu enquanto chupava seu pênis, afastando sua cabeça com um vigoroso chupão, ela ainda demorou um pouco mais com a lambida. Ele ergueu as mãos de seu cabelo e ofereceu a ela. Liddy pensou que ele iria levá-la a seus pés. Em vez disso, ele segurou as mãos e desceu sobre os joelhos na frente dela.

Uma vez mais o aspecto predatório brilhava em seus olhos. A força aparecia a partir das linhas de seu corpo. Sem dizer uma palavra, ele a puxou para ele e inclinou a boca sobre a dela. Por tudo o que tinha partilhado esta noite, esta foi apenas a segunda vez que ele a beijou e a onda de calor e desejo que passou através dela quase trouxe para os joelhos. O toque de seus lábios foi íntimo, a lambida de sua língua era familiar. A urgência, que alagou por ela esfregava a língua nos dentes dele e depois nos dela contra todos os princípios.

Os dedos de Kevin se soltaram dos dela. Suas mãos vieram aos seios, tocando, acariciando, circundando seus mamilos doloridos. A cabeça de seu pênis úmido cutucou a abertura de sua vagina inflamada com a necessidade.

Rastreando os contornos rígidos do peito e a enrolar o cabelo escuro, de seda que o cobria, a voz Liddy veio baixa, abafada, de uma maneira que nunca antes ouvi-lo.

― Quero você agora, Kevin. Eu quero você por inteiro. Possua-me.

O silêncio tinha sido uma parte consistente da última meia hora, agora o olhar em seus olhos era ensurdecedor. Tanto mais predatória - que falou do poder de comando. Seus dedos fechados sobre seus mamilos, torcendo o pico da carne escura até o prazer só da dor passava através dela. Seu grito era automático, a corrida de umidade em seu sexo o mesmo. Essa corrida foi repetida quando ele pegou seu braço e a virou ao redor.

Uma mão ainda brincou com o mamilo, enquanto a outra fechou em torno de sua cintura. Esfregou seu pau contra a fenda de suas nádegas, o esfíncter contraiu em resposta.

A respiração de Kevin era quente contra o ouvido, a voz áspera.

―Você tem a bunda mais bonita que já vi Liddy. Seu dedo substituiu o seu falo, então ele a penetrou naquele pequeno orifício, e a respiração ficou presa em sua garganta. ―Você quer que eu foda ele, Liddy? Você gosta disso?

A mudança no seu humor devia tê-la surpreendido. Mas como o comando em seus olhos, apenas a excitou. Seu dedo empurrou mais em seu buraco, empurrando dentro e fora, abrindo seu ânus. Ela não podia deixar de empurrar para trás, choramingando a sua resposta:

―Eu nunca tentei desta forma, mas sim, eu quero.

―Desta maneira?

―Como uma hu... ― Não. Por mais que ela confiasse nele, não podia admití-lo tão cedo. Mesmo que os sentimentos demonstrassem que era seguro para discutir com ele o fato de ela não era completamente humana, mas naquele momento era deveria ainda se resguardar. ―Com alguém que me importo. Por favor, Kevin. Mostre-me como é.

Seus dedos impulsionaram mais duas vezes e depois a cabeça do pênis se encaixou na sua fenda úmida. Enquanto ele escorregava em sua vagina, com os dois dedos ele acariciava o pequeno orifício até o começo da pressão dentro dela ficar insuportável, e por fim, ele deu a ela o que ela quis, mergulhou de uma vez só em sua bunda, empurrou várias vezes seu pênis dentro dela.

O suspiro de êxtase de Liddy foi ouvido com um do próprio Kevin. A pressão de seus quadris contra o dela, empurrando seu grande pênis dentro dela. Seu polegar assentado sobre o clitóris, circulando e acariciando a pérola inchada. Era uma necessidade quente e pesada em sua barriga.

―Oh! Inferno, você é tão gostosa, Liddy. Tão apertada. Tão perfeita. Seus lábios pousaram no pescoço, sua língua lambendo por sua carne quente, e, em seguida, os dentes morderam levemente.

Ela ronronou com a mordida. Ela queria muito mais, queria sentir seus dentes afundando em sua pele, marcando-a para que todos pudessem ver. Quando era mordida em sua forma fêmea a marca desaparecia quase que instantaneamente. Quando era mordida como uma mulher iria ficar por vários dias.

―Morda-me.

―Sim.

A pressa dos seus dentes afundando em sua pele era ofuscante. O cheiro do sangue dela a fez selvagem. O tempo devagar já não era suficiente. Ela precisava rápido, precisava furioso. Ela precisava fazê-lo dela.

Curvando seus dedos no tapete debaixo deles, ela empurrou para trás duro, viravam seus quadris e levou-o ao punho. O movimento dos dedos, por sua vez acelerou como seus quadris, mergulhando em sua bainha molhada, dedilhando sobre o clitóris, levando-a para a borda em segundos. O clímax bateu através dela como uma tempestade, rasgando através de seu corpo e gritando o ar de seus pulmões. Um rugido arrancou de seus lábios que ele atirou em seu ânus com seu pênis. O som era selvagem, feroz. O som não era humano, mas ela não podia parar, se concentrando em cavalgar a onda do orgasmo como um trovão através dela.

Com o último dos tremores, Kevin escorregou de seu corpo e virou a seu redor, até que ela estava de costas no tapete. Colocou uma mão em cada lado da cabeça, ele veio por cima dela. Ele abaixou a boca, beliscando um beijo em cada canto, antes de levantar os olhos causa dela.

―Você está bem?

Liddy permitiu o júbilo preenchendo-a refletir no seu sorriso, ela levantou a mão para o rosto dele e acariciou.

― Foi perfeito. Sim estou bem.

Série Princípes de Judar- O Poder da Paixão

Ele a mergulhou na água para enxaguá-la e a fez deslizar sobre a seda fluida da água até a outra ponta da banheira, onde a estendeu de costas sobre a plataforma. Então veio para cima dela e a expôs a todas as formas de exploração sensual possíveis, desde a ponta dos dedos dos seus pés aos da mão, da parte interna de suas coxas às suas orelhas, voltando sempre à sua boca para sussurrar palavras cada vez mais excitantes.— Ya Ullah, viu o que fez comigo? O que ainda faz? Em resposta, ela lhe mostrou o que ele fazia com ela, contorcendo-se debaixo dele e agitando suas.mãos sobre o que quer que pudesse alcançar dele, até tomar o mem¬bro dele em sua boca. Ele deixou que ela o explorasse em toda a sua espessura e comprimento, com sua língua habilidosa e suas mãos trêmulas, rosnando de prazer com a sua homenagem. — Aih, emlokini... possua-me. Ela estava sorvendo toda a excitação dele, perguntando a si mesma como fora capaz de acomodar tudo aquilo dentro de si, quando ele pousou as mãos sobre os ombros dela e a deteve. Aliyah gritou, frustrada, e se viu de costas outra vez. Estendeu os braços na sua direção, mas ele apenas se ajoe¬lhou, puxando as pernas dela para cima dos seus ombros. Ela tentou se sentar, arfando: — Eu quero você, Kamal, você... — E você me terá, de todas as maneiras que quiser, mas antes... Ele mordiscou a parte interna de suas coxas, chegando até os lábios que envolviam a sua feminilidade, fazendo-a implorar por mais, sem, no entanto, satisfazer sua vonta¬de. Quando ela já estava quase chorando, ele soltou uma lufada de ar quente sobre botão sensível de seu sexo. O som que ela emitiu foi agudo, deixando a sua fome por ele mais que audível. Ela estava completamente ensandecida agora. Tudo nela era apenas desejo e sensações. O vazio dentro dela a estava consumindo. — Você está me matando... estou me sentindo tão va¬zia... quero que me preencha, Kamal... Em resposta, ele deslizou dois longos dedos dentro dela. Ela gritou. Ele ainda acrescentou um terceiro dedo en¬quanto acariciava seus seios e beliscava seus mamilos. Ela implorou por mais. Ele só fez entrar mais fundo nela, e os tremores começaram, irradiando a partir do ponto onde os músculos internos dela se contraíam em torno dos dedos dele, rumo a um clímax violento. Ele esfregou seu rosto áspero freneticamente contra a carne tenra dela, como um leão se aconchegando à sua companheira, até mesmo rosnando como um deles. — Bte'rqffi k'm ana ja'aan... tem idéia do tamanho da minha fome? Do quanto venho ansiando por sentir o seu sabor? — Disse ele, para então levar os seus lábios ao sexo dela. A primeira lambida voraz, ela desmoronou, perdendo completamente o controle. Kamal pairou ali por um tem¬po interminável e, então, sugou a carne dela, primeiro suavemente e depois com força, passou a língua lenta e depois rapidamente pelo seu botão sensível, até ela sim¬plesmente deixar de existir, dissipando-se em ondas con¬secutivas de um prazer ardente e indescritível. Quando, depois de muito tempo, as atormentadoras convulsões que tomaram o corpo dela começaram a ceder, ela voltou a atenção para a cabeça regia dele entre suas coxas, onde ela havia pensado que jamais voltaria a vê-la novamente, sorvendo os ecos do seu clímax e ar¬rancando dela cada centelha de prazer de que o seu corpo era capaz. Ela fechou os olhos; rendendo-se aos carinhos, até ele a secar com toalhas brancas enormes de algodão e então carregá-la de volta para a cama. Ele se deitou sobre ela, sustentando o seu peso so¬bre um cotovelo, enquanto seus olhos caíam como uma cascata estampando todas as carícias que ele ainda ti¬nha em mente. Sua ereção latejava junto à coxa dela e, como que num passe de mágica, a fome dela ressurgiu. Aliyah tentou alcançá-lo, mas ele a deteve, com um sorriso. — Posso esperar agora. Na verdade estou até me delei¬tando nessa agonia. Antes, eu achava que ia ter um ataque se não a possuísse imediatamente. Ainda bem que não tive que iniciá-la. Surpresa ao perceber que sua voz ainda funcionava, ela disse: — Deve estar se felicitando por já ter feito o trabalho de base há sete anos. Ele enrijeceu. — Está insinuando que eu a iniciei? — Você não percebeu! Ele afastou a mão que estava pousada sobre a nádega esquerda dela e se sentou com uma expressão assustadora em seu rosto, sem vida, nem emoção. — Essa é uma alegação muito importante. Ela arfou ao ver o lampejo de raiva e de perigo nos olhos dele. — Não é uma alegação. É a mais pura verdade. Pensei que tivesse sido óbvio.A visão dele pareceu se voltar para dentro, como se estivesse repassando todas as suas lembranças, observando-as mais intimamente dessa vez. — Eu vi uma pequena mancha de sangue, mas achei que era porque eu era grande demais para você. Você era tão apertada quanto uma virgem... — E quantas virgens você já "deflorou"? Ou, como o critério aqui é ser apertada ou não, quantas já "afrouxou"? — Como você continua tão apertada quanto sempre foi, é evidente que eu não a "afrouxei". Mas em resposta à sua pergunta, nenhuma, Nunca me deito com mulheres que não têm a mesma experiência sexual que eu. — E como você sabe que elas estão em pé de igualdade com você? Suas ofertas vêm acompanhadas de um cur¬rículo detalhado? Deflorado em 1998, obteve mestrado em sexo oral em 2000 e é Ph.D. em sexo indiscriminado desde 2004? Ele mordeu o lábio inferior e soltou uma gargalhada áspera. — Essa seria uma ferramenta muito valiosa, mas eu nunca precisei de nada além da atitude e da reputação de uma mulher para classificá-la, e nenhuma das duas, no seu caso, era de uma virgem. Ela fechou os olhos. Queria que aquela conversa acabasse logo. Por que havia trazido aquele assunto à tona, afinal? Ela desviou o rosto. — Não importa. Ele puxou o rosto dela novamente na direção do seu, com uma suavidade que a surpreendeu, a ponto de fazer com que ela abrisse os olhos e se afogasse nas profunde-zas doces dos dele, quando ele sussurrou: — Acha que pode me dizer isso e então fingir que isso não tem importância? — O que quer que eu faça? Que peça desculpas? Pois eu o farei. Estou mais do que arrependida de ter sido tão estúpida a ponto de ter ido parar na sua cama tão rápido. Mas essas são coisas que só se aprende com o tempo. Os olhos dele perderam toda a expressão. — Você é experiente agora. — E como. Ele a havia feito experimentar coisas no passado sobre as quais ela nem mesmo tinha ouvido falar. Depois de mais um longo silêncio, ele murmurou: — Eu a machuquei? Como ela não disse nada, ele insistiu. — Sei que você chegou ao orgasmo quando eu a possuí. Foi tão forte que minha cabeça quase explodiu com a força do meu próprio prazer. Mas eu fui rude com você. Está sentindo alguma dor ou desconforto agora? Depois de todos os cuidados que ele havia dedicado a ela e do prazer em que a havia imerso? Será que aquela era apenas uma pergunta retórica? — E se eu dissesse que sim? Ele sorriu ao correr o indicador por entre os seios dela em direção ao seu umbigo, e então mais para baixo, detendo-se apenas a um centímetro de onde residia toda a urgência latejante dela. — Eu cuidaria de você e a faria gozar até você desmaiar de prazer. Outra vez? Em voz alta, porém, ela disse: — Quer dizer que não... Ele repetiu o caminho de seus dedos agora com lábios, língua e dentes. — Quer saber se eu não a penetraria? Se não a preen-cheria? Se não cavalgaria em seu corpo, não a jogaria na cama, nem a prenderia contra a parede? Se não a faria subir e descer em cima de mim naquele balanço até que você gritasse de agonia e prazer? — Ele acariciou o seu mamilo fazendo-a saltar do colchão. — Não. Você teria que implorar para que eu o fizesse, — Está bem. Eu imploro — disse ela, enlouquecida. — A coisa não funciona assim. Essa é a hora em que eu a faço desmaiar de tanto prazer, lembra? — Eu já desmaiei contra aquela porta, portanto o que acha de seguirmos para a próxima etapa? Ele se ergueu acima dela, jogando a cabeça para trás num misto de rosnado e riso. Ela enterrou os seus dentes e dedos naquele homem poderoso, afogando-se em sua virilidade. Ele riu novamente e a envolveu num abraço sensual, emaranhando a sua língua à dela. Quando os gemidos dela se tornaram incessantes, ele subitamente começou a se desvencilhar dela. Aliyah choramingou e tentou arrastá-lo de volta, mas ele conteve as suas mãos. — Tenha paciência. Dessa vez, eu vou fazer tudo direitinho. — Você já fez tudo direitinho da primeira vez. É só fazer outra vez. Ele se inclinou e mordeu uma das coxas dela. — Eu o farei, repetidas vezes. Mas antes tenho de fazer uma outra coisa. Ele se desvencilhou dela, desceu da cama e desapare¬ceu por trás de uma das colunas de estilo árabe. O que aquele torturador estava fazendo? Brincando de esconde-esconde? Ela estava prestes a procurá-lo quando as luzes de to¬das as lanternas diminuíram e então se apagaram, mergu¬lhando o quarto numa escuridão total, já que as janelas estavam cobertas por cortinas. Ela permaneceu deitada na escuridão, com o coração aos pulos. O que será que ele tinha em mente? De repente, um zunido alto a assustou. Estava prestes a saltar da cama e correr até ele quando um foco de luz prateada caiu sobre a cama. Ela arfou ao vê-lo se ampliar cada vez mais como se ura olho enorme estivesse se abrindo até tragar toda a cama como um ho¬lofote celestial A cúpula do quarto havia se aberto, deixando o lugar exposto ao céu noturno. A lua cheia estava praticamente sobre a cama deles. — É assim que você deve ser exibida... — Ela teve um novo sobressalto quando a voz grave e rouca de Kamal pareceu se materializar diante de seus olhos. — Uma deu¬sa de abandono sensual e desejos libertinos, de prazeres violentos, à espera de que seus fiéis venham lhe render suas homenagens. Ele adentrou no círculo de luz. A lua cheia brilhando atrás dele deu-lhe à silhueta um aspecto quase sobrena¬tural. Apenas seus olhos captavam os raios prateados, brilhando como brasa. Ela ficou completamente frouxa debaixo dele, sob a influência de toda aquela beleza, desejando ardentemente que aquilo significasse alguma coisa, que ela significasse algo para ele para que ele lhe desse tudo aquilo. Ela gritou de dor e o seu desespero libertou a última amarra que ainda detinha Kamal. Ele pressionou o seu cor¬po entre as coxas avidamente afastadas dela e deixou que ela sentisse o seu domínio por um momento pleno, para, em seguida, rosnar com os olhos fixos nos dela, "Aliyah", e a penetrar com uma única e longa investida. O corpo dela foi tomado por uma profunda convulsão diante do prazer de possuí-la estampado no rosto dele, dian¬te do poder do seu membro quente erigido deslizando no centro do seu corpo. As pernas dela se enrascaram em torno dele, no alto de suas costas, em total rendição. Ele entrou mais fundo, até enterrar toda sua extensão nela, preenchendo-a para além da sua capacidade. Ela gritou novamente, e dessa vez suas lágrimas começaram a rolar. Kamal começou a se mexer dentro dela, desviando os olhos dos dela apenas para apreciar fervorosamente cada tremor, cada expressão de prazer de Aliyah. — Não devia haver um desejo como esse... um prazer como esse... Hat'janenini... Ela soltou um lamurio e ele devorou aquele som ex¬plícito, sua língua invadindo sua boca, imitando os movi¬mentos que seu corpo fazia dentro dela. Era ele quem a deixava louca. O que ele dizia, o que ele era, a fricção e a plenitude do corpo dele contra o seu, sabendo, no entanto, que aquilo era tudo o que ela poderia ter dele, que tudo acabaria... Ela gritou a sua desolação e os mergulhos dele se torna¬ram mais longos, assim como os gemidos dela, até ela se agarrar a ele e implorar que a possuísse. Foi só então que ele a cavalgou com mais força, alcançando aos poucos o ritmo que a levaria ao orgasmo tão esperado. Seus olhos ardiam como brasas incandescentes, seu rosto estava to¬mado por um desejo selvagem e sublime, iluminado pela luz do luar. Ela tentou se conter, esperando até que ele a acompanhasse, mas ele percebeu e rosnou: — Goze para mim, ya maleekati, deixe-me ver o que faço com você. — Goze comigo... Ele rugiu alguma coisa escaldante e mergulhou ainda mais fundo dentro dela, acabando com qualquer resquício do controle dela. O orgasmo a tomou de assalto com a força de uma represa cujas comportas tivessem finalmen¬te sido vencidas pela força das águas. Seu corpo todo foi tomado por intensas convulsões, até ela atingir o ápice da agonia, e ele, então, sucumbir à sua exigência e lhe dar aquilo pelo que ela tanto ansiava. Ele se entregou a ela por inteiro, atordoado de prazer, preenchendo-a com jatos fortes de sua semente. Tudo voltou a entrar em foco outra vez quando ele ten¬tou sair de dentro dela. Aliyah o deteve. Seu peso sobre ela era reconfortante, necessário... Ele se ergueu apoiando seu peso em seus braços, acariciando-a suavemente. — E amanhã, ya maleekati, nós faremos amor sob a luz do sol.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

trecho do livro Além do paraíso- de Sharon Kendrick

Ele baixou a cabeça e os lábios dos dois estavam quase encostados, os hálitos mornos se fundiam, os olhares fixos, e naquele instante, antes de beijá-la, os olhos dele reluziam de puro deleite, mesmo com o corpo se enrijecendo como nunca antes.
— Eu te amo — repetiu Malik. — E agora eu vou mostrá-la o quanto.
Ele a carregou de volta à cama e, pela primeira vez na vida, reverenciou uma mulher, passando a boca em cada centímetro do corpo dela. De repente, um ato que ele havia desempenhado incontáveis vezes na vida, com desfechos previsíveis ainda que prazerosos, se tornou algo totalmente fora de sua experiên¬cia. Foi como se ele tivesse sido levado a uma outra dimensão, como adentrar um lugar onde as cores eram mais vivas e intensas, e tudo, de alguma forma, fosse mais real.
A união dos corpos parecia tão... profunda... Algo tão íntimo e espiritual que desafiava a razão.
Depois, ele sentiu as próprias lágrimas, misturadas às dela. Somente então Malik descobriu que se podia chorar por todo tipo de motivo. Aquelas eram lágri¬mas de alegria, e não havia nada de errado nisso. Não no santuário de seu quarto, sozinho com aquela mu¬lher extraordinária, com quem ele podia ser o homem que jamais fora com ninguém mais.
Ele a abraçou bem forte e beijou, depois levou os lábios ao seu ouvido.
— Eu jamais vou deixá-la, Sorrel — disse ele, com desejo. — Minha rainha, minha esposa, minha amante.
Sorrel o beijou no alto da cabeça, e o abraçou com a mesma força, com o coração ardendo de amor por ele.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Trecho do livro The Least Likely Bride (Noiva Imprevista) de de JANE FEATHER

A mão sobre o ventre de Olivia permaneceu imóvel. Transmitia calor e, curiosamente, a jovem não se sentia ameaçada. Olivia notou a outra mão do pirata nas costas, movendo-se para cima das omoplatas, lhe agarrando a nuca com força, introduzindo-se entre o cabelo, lhe percorrendo a cabeça. Foi uma sensação maravilhosa, estranhamente conhecida, como se já a houvesse tocado desse modo anteriormente.
- Se deixe levar - disse ele com amável autoridade. - Só têm que permanecer quieta e sentir.
Anthony acomodou os lábios contra o sulco que se formava na nuca de Olivia e a mão que descansava sobre seu ventre subiu até conter seus seios. Os mamilos da moça se endureceram como se tivessem submersos em água fria. Olivia sentiu que voltava a deslizar-se no mundo de sonhos no qual havia vivido os últimos dias, por onde sua mente navegava à deriva e seu corpo não era mais que uma forma sensível flutuando entre plumas.
Os dedos lhe acariciaram a curva dos quadris, dançaram sobre suas coxas e brincaram nas pequenas covas das curvas. Sentiu o corpo de Anthony em todo seu comprimento apertado contra o seu, e imaginou tão vividamente como se o tivesse diante. Os diminutos mamilos, tão diferentes dos seus, minúsculos botões na enorme extensão de seu peito, a cova do umbigo em seu ventre côncavo, a linha mais escura de cabelo atraindo seu olhar para o sexo.
Então, algo que até aquele momento havia se mantido inativo, desenfreou-se. Olivia notou a dureza da ereção pressionando com força contra o sulco que formavam suas coxas. Travessa, atrevida, deliciosa... Palpitava nos lugares secretos de seu corpo.
Então ela ficou rígida e contraiu as pernas.
- Jamais. Não vou casar-me jamais.
- Uma decisão digna de elogio - murmurou o pirata com sua boca entre o cabelo da moça enquanto deslizava sua mão entre as coxas. - A compartilho.
Então Anthony acariciou a face interior de uma das coxas nuas da jovem até que voltou a notá-la relaxada e percebeu que seu corpo se afrouxava novamente contra o seu.
- Mas não podemos fazer se não vamos nos casar - protestou Olivia.
- O celibato não é o mesmo que a castidade - lembrou Anthony, aproximando a língua da orelha e mordiscando o lóbulo. – Já discutimos isso.
- Mas... Poderia fi-ficar grávida - murmurou Olivia, perguntando a si mesma como era possível que tais considerações carecessem de todo sentido de obrigação. - Então teríamos que nos casar.
- Me assegurarei de que isso não aconteça - disse Anthony, e ela notou em sua voz que ria. - Ainda é ingênua, apesar de todos seus conhecimentos. A experiência intelectual não pode substituir a realidade, minha flor.
Olivia não respondeu. Foi incapaz de fazê-lo.
Anthony a colocou de barriga para cima e ela viu o rosto do pirata à pálida luz das estrelas, que penetrava pela janela ainda aberta. Ele se inclinou para beijá-la nos lábios e Olivia proferiu um leve suspiro contra os dele.
Eram lábios maravilhosamente suaves, macios, mas ao mesmo tempo musculosos. A língua de Anthony apertou com força para que autorizasse a entrada e os lábios de Olivia a deram. Tinha gosto de vinho e brandy, sal marinho que haviam salpicado o Wind Dancer, ao vento que enchia as velas.
Ela apanhou sua língua com repentina avidez e sustentou seu rosto para penetrar até o mais fundo de sua boca. A solidez do corpo de Anthony contrastava com a morbidez do de Olivia. Ela enredou os dedos nos cabelos do pirata, que liberados da fita negra que o prendia, loiro como as moedas de ouro, caíam-lhe sobre os ombros. O rosto de Anthony era um berço de luz sob o resplendor da lua que penetrava pela janela quando Olivia afastou o cabelo para trás e sustentou seu rosto entre suas mãos.
- Estou sonhando - disse Olivia.
- Não, não é um sonho.
Então Anthony separou as coxas da moça com um joelho e abriu caminho entre elas.
Olivia notou que seu corpo se abria e que uma onda liquida invadia a parte baixa de suas costas antecipando a felicidade. As mãos de Anthony se deslizaram sob suas nádegas, para elevá-la. A súbita penetração a deixou paralisada durante um instante, mas logo só houve aquela maravilhosa plenitude liquida e seu corpo abraçado ao de Anthony. Ela passou suas mãos pela dourada cascata do cabelo dele, apanhou sua boca entre os dentes, elevou seus quadris para dar resposta às firmes arremetidas de seu corpo.
- É um milagre - disse Anthony.
- É um sonho - respondeu Olivia. - Mas um sonho que vou sonhar sempre.
- Eu também - respondeu ele, retirando-se até o limite do corpo de Olivia.
- Tenho que sentir o que sinto?
Olivia acariciou as nádegas de Anthony até chegar às musculosas e tensas coxas enquanto ele continuava pairando sobre ela.
- Em benefício da investigação intelectual?
- Isso acredito.
Anthony se moveu lentamente, penetrando de novo nas profundidades de Olivia. Logo tocou a pequena e dura protuberância cuja existência a jovem desconhecia até então. Esfregou-a, pressionando-a e a acariciou enquanto se movia no interior de Olivia.
Olivia já não era Olivia. Dissolveu-se em infinitas partículas. Perdeu-se na Via Láctea. Acreditou chorar. Segurou-se ao corpo que era sua única conexão com a realidade. Segurou-se a aquele corpo e este a sustentou, firme, quente, seguro, até que voltou a si mesma.
Anthony a abraçou. Ele soube, soube desde o instante em que a moça chegou a sua porta sobre a água, soube que Olivia Granville ia ser a proprietária de sua vida de uma maneira incompreensível e inexplicável.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

trecho do livro "No Coração do Deserto" de Jane Porter


— Esperei por você durante três anos, Bryn. Não imagina que a deixarei escapar agora, não é? Agora durma. Estou exau­rido. Você fez de hoje um longo dia.
Deu-lhe as costas e fechou os olhos. Em poucos minutos, sua respiração mudou, indicando que caíra no sono.
Bryn esticou as pernas. Cada fibra estava dolorida, tremen­da, cada músculo insatisfeito. Haveria um inferno especial para homens como Kahlil, e Bryn o quereria lá, sem complacência.
Mais tarde, um pecaminoso calor a invadiu e a agitou, em­bora apenas um pouco. Não queria perder o prazer. Sentiu-se muito bem, sua pele, seu corpo sensível e vivo. "Estou dormindo ou sonhando?", questionou-se, abandonando-se ao deleite, não querendo abrir os olhos no caso que fosse somente um sonho.
Mãos passaram por entre suas pernas, sobre os seus seios, um joelho abrindo os seus.
Não era sonho. Lembrou-se de repente de onde estava, com quem estava. Descerrando as pálpebras, deparou com os olhos dourados de Kahlil. As velas tinham uma pequena chama, a maioria se apagara por si só, e o rosto dele, se mantinha nas sombras.
Kahlil agarrou-lhe um seio, a palma da mão amassando os bicos excitados, abrindo-lhe os lábios, primeiro como um pro­testo, depois como um suspiro.
Impotente, ela se reclinou sedenta de paixão. Desceu os cí­lios para olhar a boca dele, desejando ser de novo beijada, que­rendo a boca na sua.
Kahlil se mexeu, livrando-se dos lençóis de cetim, colocando suas des­nudas coxas entre os joelhos dela, separando-lhe as pernas e movimentando-se entre as coxas dela.
A camisola se levantara e ficou presa pelos quadris. Bryn não queria mais nada além de agarrá-lo pela nuca e obrigá-lo a beijá-la sem parar. Suplicou pelos lábios dele, sua língua, seu toque.
Mas, em vez de cobrir-lhe a boca, Kahlil procurou com os lábios os pontos sensíveis de seu pescoço, pontos eróticos que só ele conhecia. Com a língua circulou entre o lóbulo da orelha e o ombro, arrancando-lhe uma ofegante respiração, delirante de prazer.
Bryn libertou os braços e o agarrou-o pelos ombros. Eram largos, e segurou-se neles como se estivesse desfalecendo. Es­tando tão próxima de Kahlil, havia tanto tempo sem sexo, li­berava poderosas emoções que não tinham nada a ver com mero prazer físico.
Precisava dele, ser parte dele, amada por ele, como só Kahlil sabia fazer.
— Você está pegando fogo, Bryn.
— Eu preciso de você...
Kahlil não precisou de mais nenhum outro encorajamento. Impaciente, arrancou-lhe a calcinha e levou a mão para dentro das suas coxas, instigando um rio de sensações. A cada toque, Bryn sentia-se mais excitada.
Estremeceu, antecipando a posse dele.
O que não demorou muito. Deitando-se em cima dela, sor­rindo, Kahlil a penetrou.
O prazer dele alimentava o dela. Bryn o apertou forte e o trouxe mais para dentro de si.
Kahlil se curvou sobre ela, com força, levando-a à loucura, ultrapassando todos os limites.
Bryn teria soltado um grito no momento do êxtase se a boca dele não estivesse cobrindo a sua, absorvendo toda sua lascívia. Viu-se perdida, arrepio após arrepio, com lágrimas enchendo-lhe os olhos. Queria-o, desejava-o... sempre. Não conseguiria negar-lhe de nada.
Nem mesmo o coração.
Kahlil suspirou, ele também atingindo o auge, um som de pura exasperação fazendo Bryn sentir a relutância dele assim que o trouxe para perto, envolvendo-a num abraço protetor.




terça-feira, 4 de maio de 2010

sexta-feira, 26 de março de 2010

















TRECHO DO LIVRO ©"O PRÍNCIPE DO DESERTO " DE ©IRIS JOHANSEN

"O modelo foi copiado de um autêntico vestido de noiva beduíno.O brocado foi idéia minha, embora a lã seja o tecido tradicional.Eu queria texturas diferentes esta noite..."

Ela sorriu e tirou o vestido da caixa. Philip e suas texturas...
Não teria do que reclamar daquele tecido. este era ao mesmo tempo macio.flexivel e firme. E o toque causava imenso prazer...
Estava claro que ele desejava tocá-la naquela noite,e o pensamento fez com que sentisse um tremor pelo corpo.A tensão sexual entre eles ficava evidente a cada minuto que passavam juntos. ainda assim, nas duas últimas semanas tinham vivido uma atmosfera de sonho. Philip fora gentil e amável, entretanto era certo que vinha contendo o próprio desejo.
Mas, naquela noite, todo esse sentimento explodiria. O prazer seria tão natural e espontâneo quanto fora da primeira vez.
A excitação cresceu dentro de Pandora. Era como antecipar um salto de paraquedas: apenas o céu e o desconhecido à frente. E, evidentemente. Philip decidiria antecipar sua invasão.
Mordeu o lábio. Sentia-se feliz. Era hora de transformar o sonho em realidade. Rodopiou com o vestido à frente do corpo. Sim, estava pronta para ele.
Philip não se juntou a ela no jantar daquela noite. Quinze minutos aós a bandeja com a comida ter sido trazida, Pandora se encontrava na sacada, ainda tentando acalmar o aperto no estômago, quando ouviu alguém fechar a porta.
- Entre e deixe-me vê-la... - Ele ficou em pé no meio do quarto. Estava soberbo, vestido de branco. As linhas da calça e da camisa de mangas longas exaltava os ombros cintilava no ecuro. - Já esperei muito. Está muito escuro aí fora para eu poder vê-la.
- Eu estava imaginando se viria ou não -ela falou enquanto caminhava na direção dele. - Não apareceu para o jantar.
- Aprendi a lição da última vez. Tive que esperar apenas dois dias e quase enlouqueci. Teria sido capaz de atirar a bandeja longe esta noite.
- Eu também.
-Verdade? - Ele ficou surpreso. - Tive receio de que achasse que eu a estava precionando.
- Um pouco, talvez.- Pandora sorriu,provocativa. - Amanhã era para ser o dia da grande conquista.
-Mas ainda será. - Philip tomou-a pela mão e a conduziu para dentro, fechando as portas que davam para a sacada. - esta é apenas a noite com seu Khadim .
Prometo. Fique aqui enquanto acendo a luz.
Ele era apenas uma sombra em meio à penumbra do cômodo, até que o brilho do abajur o iluminou.
- Eu sabia que o vestido lhe cairia bem - falou, os olhos cintilando. _ A intensidade da púrpura contra a pele branca... Não há nada bonito neste mundo.
- Adorei... Faz com que eu me sinta uma princesa.
- Toda noiva deveria se sentir assim. Esta é uma vestimenta nupcial, Pandora. Poderíamos nos casar ainda hoje. Porque não voamos para Marasef e cuidamos das formalidades? Sab e que acabaremos por faze-lo cedo ou tarde- Provavelmente- ela respondeu com certa aspereza, na verdade, tentando se controlar. Philip estava tão próximo que podia sentir o aroma de sua pele.
- Decerto que sim, tocou -a nos ombros,massageando-a através da maciez do tecido. - Já não me fez esperar o suficiente?
- Não costumo brincar a respeito desse tipo de assunto. è muito importante que eu tenha certeza.- Compreendo, claro. - Roçou os lábios dela com os seus. - Gostaria que não fosse assim. Seria muito mais fácil agarrá-la e força-la a se decidir . - Olhou-a, malicioso. - conheço uma excelente maneira...
Em um rápido movimento, pegou-a no colo e a carregou até a cama, o rosto iluminado.
- Estou avisando... Pela manhã, cumprirei minha promessa. - Colocou-a na cama envolta em uma nuvemde brocado purpura e a fitou nos olhos. - Serei um Khadim tão sedutor que nunca mais poderá viver sem mim.
- Não há mérito nenhum nisso. Eu já não posso viver sem você.
Philip a olhou com ternura enquanto afastava uma mecha de cabelo da testa.
- Então já percebeu o quanto é simples. Nenhum de nós pode mais viver sem o outro daqui em diante. Vire-se, Pandora. Deixe-me livra-la dessa coisa...
- Não é uma coisa! É um lindo vestido. - Ela rolou na cama e ficou de costas para ele. Ouviu o som do zíper sendo aberto. - Vejo que não gosta, mesmo, de perder tempo.
Philip a acariciou nas costas e nas nádegas , lascivo.
- Deus! É mesmo muito bonita!
- Eu disse que não gosto de jogar.
- Terei de ensiná-la. Alguns jogos são agradáveis. Sei que se sairá melhor neste que em mah-jongg.
- Sem dúvida - ela disse, rindo. - Philip passou a beijá -la na parte de baixo das costas, o que a fez perder a respiração. - Não é justo.
- Se você gosta, é sim. - Ele roçou o rosto meio áspero contra sua pele. - Diga -me do que gosta e eu ditarei as regras do jogo.- É o que você sempre faz - ela protestou ao sentir uma mordida mais forte. - Você jantou?
- Não. Não consegui comer. Também não consegui dormir na noite passada. às vezes mer pergunto se conseguirei fazer isso tudo de novo. - Passava as mãos de cuma abaixo pelas costas delgadas, delici ando-se com a maciez da pele. - Já chega . Estou cansado de esperar, Pandora... - Virou-a na cama, terminando de tirar-lhe o vestido, o rosto transformado pelo desejo.- Nenhuma sedução? - ela perguntou com um sorriso de lado.
- Estou tentando. Mas nunca foi tão difícil. - Philip abaixou-se e a beijou no ventre.
O simples contato fez com que os músculos dela se contraíssem. Institivamente, Pandora o segurou pelos ombros.- Era apenas um jogo com as outras - ele confessou com voz rouca. - Com você significa muito mais.O coração dela acelerou. Encontrava-se tomada por um calor que a impedia de raciocinar.
- Significa muito para mim também... Philip.
Pandora cravou as mãos nos ombros largos por cima da camisa em resposta à carícia.
- Sim... não! O que você disse? - Arqueou o corpo para trás e soltou um gemido.
Ele levantou a cabeça .- Adoro ouvi-la gemer assim, mas receio não conseguir esperar mais. - Beijou a mão que ainda o segurava pelo ombro. - Mas me incomoda perceber que parece confusa quanto à sua beleza. Creio que devamos esclarecer as coisas de uma vez por todas. - Levantou-se e a puxou com ele. - Venha. - Dirigiu-a a suíte ao lado , ignorando o espanto dela.- Philip, não entendo... - Pandora interrompeu a fala assim que entrou no quarto. Havia um enorme espelho triplo, que cobria as paredes de cima abaixo. as luzes estavam apagadas, e a única claridade vinha do quarto adjacente. Ficou um pouco chocada ao se ver completamente nua, tendo Philip atrás de si ainda vestido.
Ele a enlaçou pela cintura.- Pensei que gostaria disto. Na noite em que foi instalado, detei-me na cama, imaginando-a desta forma, em pé, cercada pelos três lados do espelho. Sabe o efeito que teve sobre mim? - Abaixou-se e sussurou-lhe ao ouvido:- O desejo me queimava por dentro de tal forma que quase corri para o quarto ao lado para me perder dentro de você para sempre. E tenho sentido o mesmo todas as noites desde então. - Começou a desabotoara camisa,deixando à mostra os pelos sedosos do peito.
A imagem refletida acentuou as emoções que ela já sentia, dando-lhe a impressão de que poderia explodir a qualquer momento.- Veja como é bonita - prosseguiu Philip, acariciando os seios com as mãos em concha. - É assim que a vejo. Suave e firme ao mesmo tempo.- Sinto-me uma narcisista. - Pandora soltou uma risada fracae pendeu a cabeça para trás, apoiando-se nele. - Acho que estou sem graça.- Não deveria. - Ele tinha um corpo muito bonito, os músculos bronzeados iluminados pela fraca luz. - Gosto de olhar para você.- É melhor deixarmos tudo por igual. - Despiu-se rapidamente. - Agora estamos empatados. Sente- se melhor?Pandora não saberia dizer como se sentia. Uma espécie de eletricidade percorria seu corpo, enquanto ele a acariciava , pausando aqui e ali, em moviementos sensuais. A respiração de Philip parecia cada vez mais rápida e ela podia sentir sua excitação pela rigidez do membro pressionado ontra ela. O calor que havia entre eles era alucinante.
- Não posso mais esperar - ele falou com a voz rouca - Já demoramos demais...
- Pois não espere. - A voz dela tremia, assim como todo o corpo. - Também não suporto mais.
- Philip a pegou no colo e fez com que abrisse as pernas, colocando-as em ambos os lados dos quadris.
- Segure-se em mim - instruiu, antes de encostá-la contra uma das paredes e permanecer em pé, ofegante. Seus movimentos foram rápidos, bruscos, permeados por um desejo selvagem, até que a penetrou.
Pandora gemeu alto, cravando as unhas em seus ombros. Philip se movia com volúpia, como se desejasse desaparecer dentro dela.- Parece que nunca é o suficiente. Quero mais e mais de você. - Moviam-se num ritmo frenético, quente, e ela precisou morder o lábio para não gritar. - Você é minha - Olhavam-se nos espelhos. - Diga, Pandora...
- Sou sua - ela murmurou num gemido.E era verdade. Pe rtencia a Philip por inteira. Ele era intenso, quente, vivo, pensou atordoada, em meio a uma necessidade urgente de tê-lo cada vez mais.Philip a segurou pelos cabelos e a fitou nos olhos.
- Pertencerá a mim para sempre... Nunca mais irá embora. - Cobriu-lhe os lábios com avidez, selvagem, possessivo. - Não permitirei que me deixe nunca mais.Segurou-a com firmeza e caminhou em direção à cama. Sentou-se na beirada, ainda com ela ao colo, as mãos auxiliando-a a mover os quadris. Pandora o cavalgou, arquejante, e Philip se esticou as costas na cama enquanto lhe acariciava os seios com lascivia.
- Sempre gostou de cavalgar... Eu sabia que gostaria assim. Ainda a faço se lembrar de Édipo? - A expressão dele revelava o imenso prazer que sentia.
- Não. - Pandora mal conseguia falar, tão envolvida estava nas sensãções que cresciam dentro dela, levando-a para um mar de volúpia que nunca imaginou ser tão poderoso. - Você é mais selvagem... muito mais.- Eu disse que você não nos conhecia como pensava, mas está aprendendo rápido. Segure-se mais um pouco, meu amor... Estamos chegando à melhor parte.
Ela estava tonta, imersa numa semiconsciência. Era como se naquele momento não existisse mais nada no mundo além deles.
O calor foi crescendo cada vez mais, até que Pandora sentiu um intenso arrepio percorrer-lhe a espinha. Teve a sensação de que viajavam juntos até a estratosfera, ou além, numa explosão intensa de sentidos.
Abraçou Philip, repousando o rosto em seu peito, sentindo o peito arfante eo o coração acelerado, assim como o seu.- Você está bem?
Ele riu.
- Eu deveria fazer essa pergunta. - Beijou com delicadeza. - Sim, sem dúvida alguma. Nunca me senti tão bem em toda minha.
Também me sinto assim. - Pandora se moveu de forma a sair de cima dele. - Sou muito pesada...
- Não. - Philip a abraçou com força. - Fique. Fique aqui para sempre.
- Seria um incômodo, não acha? - Ela o beijou com carinho. - Embora eu desejasse continuar assim, eternamente aconchegada junto a seu peito.
- Pensarei em uma maneira. Deve haver uma. - Ele se virou na cama, deitando-se ao lado dela sem soltá-la.
Pandora sorriu, sentindo-se feliz.
- Gosto disso. Na noite do jantar, quando me abraçou dessa maneira, eu adormec. Belisque-me se eu dormir hoje...Quero sentir cada momento, bem acordada.
Uma intensa ternura se apoderou dele. Não tinha ainda se dado conta do quanto queria Pandora. Desde a noite do acidente, ela se mantivera reservada, não se permitindo entregar-se por completo, ao que ele não sabia exatamente como reagir, por mais que t entasse. Aquela não era a Pandora que conhecia: impulsiva, entregue, apaixonada.
Beijou-a na testa.

trecho do livro A MULHER SEM NOME de JESSICA LOGAN

Sally mal ouvia o que ele estava dizendo. Era toda coração. Não conseguia se concentrar em nada que não fosse seu profundo amor por ele. David respirou fundo e jogou no prato o sanduíche que nem tinha mordido. Fechou os olhos um momento. Sally se imobilizou quando ele os abriu de novo, tomada pela paixão daquele olhar escuro. — Quero que faça uma coisa para mim — ele sussurrou sedutor, exigente, mandão, ajoelhando-se ao lado dela. — Quero ver você, cara mia. Inteira. Agora.Sem esperar permissão, começou a despi-la. Sally estremeceu de prazer e ansiedade enquanto ele tirava suas roupas com grande delicadeza, murmurando coisas para acalmá-la.E, quando ela se ajoelhou nua diante dele, o sol beijando delicadamente as curvas de seu corpo, sentiu um outro calor, interior, corar toda sua pele, enrijecendo os bicos de seus seios firmes. David explodiu de desejo.Tocou-a, os olhos ardentes brilhando no rosto moreno. Puxou-a para si, explorando com as mãos os contornos daquele corpo, procurando com os lábios os centros de prazer erótico.Sally ficou louca com o encantamento daquela sensualidade. Sentia o corpo como uma chama entre as mãos dele. Movia-se com uma alegria nova, desconhecida, atenta apenas ao homem que a tocava, satisfazendo um desejo tão grande que a deixava cega para o sol, para a terra, para tudo que não fosse aquele toque.David movia-se com ela, seu corpo soberbo inteiramente controlado, as mãos e os lábios cheios de uma sabedoria velha como o mundo. A pele dele parecia um veludo quente tocando o fogo da dela.Ele controlava todos os movimentos de Sally, controlando sua própria paixão, abrindo caminho para a plenitude.Sally deu um grito de dor quando ele completou a união de seus corpos, mas imediatamente se viu dominada por um mar dourado de prazer, seu corpo um instrumento da satisfação. O grito ficou esquecido. Ela não tinha entendido a razão da dor. E agora não era hora de buscar na sua memória tão vazia.O céu e a terra se misturavam nos maravilhosos perfumes da primavera nascente. Tudo fazia parte daquele êxtase perfeito. Vagamente, ela notou que seu marido se imobilizou de repente, mas era tão aguda a alegria daquele instante que ela resolveu não prestar atenção e abandonar-se à beleza da união com ele, à languidez do abraço de depois do amor, que empalidecia todo o resto do mundo.Mas não foi assim para David. Um soluço brotou de sua garganta quando ele afastou o rosto para examinar atento a mulher abandonada em seus braços. Seu rosto empalideceu e a seriedade de sua expressão lutava com a felicidade conquistada.Sally o abraçou mais forte quando ele fez menção de se levantar.— Amo você, David. Não vá embora.— É preciso — ele disse.Ajoelhou-se, envolveu-a no cobertor sobre o qual estavam deitados e abraçou-a com força, os olhos atormentados.— Oh, cara mia! O que foi que eu fiz? — Havia desespero nas palavras sussurradas.Sally voltou à realidade de chofre. Não conseguia entender a inquietação que via no fundo daqueles olhos negros.— Não sei o que foi — disse, sorrindo, radiante. — Mas posso lhe garantir que foi muito bem-feito, David. Podemos fazer mais?Ele a abraçou com força, afundando o rosto nos cabelos curtos dela, tomado de súbita emoção.Sally ficou imóvel em seus braços, todas as suas células em êxtase. Vibrava de paixão, de desejo, mas não ousava dizer nada para não estragar a perfeição daquele momento.

Trecho do livro A Escolhida de Abby Green

— Eu não poderia passar outra noite naquela cama, sabendo que você estava somente a alguns metros de distância.


— Eu quase fui até você ontem, mas não tive coragem.

— O quê? Sabe como foi difícil conter-me para não tocar você o dia inteiro?

Ele gemeu e inclinou a cabeça, tocando-lhe os lábios, saboreando-os como se fossem frutas suculentas. Seu controle estava desaparecendo enquanto acariciava as costas de Jane até o traseiro, então a puxava para si e a sentia ofegar contra sua boca quando ela sentiu sua ereção.

Num movimento gracioso, ergueu-a contra o peito e abriu a porta do seu quarto com um chute. Levou-a para o espelho, onde a colocou em pé. Jane o fitou no reflexo do espelho, uma pergunta no rosto.

— Isto é o que pensei ontem á noite, a imagem que me manteve acordado.

Ela sentiu as mãos másculas no alto de seu vestido, dedos roçando sua pele enquanto ele começava a descer o zíper. Jane sentiu a leve brisa da noite sobre sua pele e reagiu tremendo, enquanto ele gentilmente tirava-lhe o vestido e deixava-o cair no chão. Seu sutiã rapidamente seguiu, e então estava ali de pé, nua, exceto pela calcinha. Cobriu os seios com as mãos, sentindo-se tímida, mas Xavier posicionou-se atrás dela e exclamou:

— Olhe como você é bonita. — Beijando-lhe o pescoço e ombros, começou a tirar suas próprias roupas.

Jane podia ouvir o leve barulho da camiseta caindo no chão, seguido pelo jeans. Um aperto intolerável surgiu em seu abdômen enquanto continuava olhando-o pelo espelho, até que Xavier ficou atrás dela completamente nu, o corpo bronzeado fazendo contraste com a brancura do seu.

Inclinando a cabeça, Jane observou quando as mãos fortes a envolveram por trás e acariciaram os seios. Então deu um gemido gutural quando aquelas mãos fecharam-se sobre os seios com os mamilos presos entre os dedos. Podia sentir a ereção contra seu traseiro e instintivamente inclinou-se contra ele, deliciando-se ao ouvir o gemido baixo de Xavier. Ele a virou para encará-lo, trazendo-a para um contato íntimo com toda extensão do seu corpo, enquanto tomava-lhe a boca. As mãos estavam por baixo da calcinha, então a deslizaram até removê-la.

Ela tremeu descontroladamente quando ele a ergueu nos braços e a carregou para cama.

Gentilmente deitou-a, seguindo-a, inclinando-se sobre ela e tomando-lhe a boca na sua. O beijo começou gentil, logo se tornando ardente e apaixonado. Jane lhe acariciou o peito, os ombros, suavemente tocando cada parte que podia alcançar. Gemeu baixinho quando suas mãos deslizaram para baixo, chegando perigosamente perto de seu desejo viril. Xavier não podia lembrar-se de se sentir tão excitado antes. Posicionou-se ao lado de Jane, erguendo a cabeça por um momento, observando como ela reagia às pontas dos seus dedos acariciando um mamilo, como arqueava o corpo, fechava os olhos e ofegava durante toda a ação.

Então, curvou-se e tomou um dos mamilos na boca, depois o outro.

— Xavier... Não posso... Oh Deus!

As mãos de Jane agarraram os ombros largos e seu corpo contraiu-se quando ele deslizou uma mão por sua barriga para sentir o quanto ela estava pronta. A umidade que sentiu entre as coxas quase o enlouqueceu.

Jane não tinha ideia que aquilo pudesse ser daquele jeito. Não tivera nenhuma expectativa... certamente não esperara aquele desejo voraz que quase não a deixava reconhecer a si mesma. Havia se tornado... outra pessoa? Ou talvez a pessoa que sempre quisera ser. Todos esses pensamentos incoerentes passavam pela sua cabeça ao mesmo tempo. Os dedos de Xavier a estavam levando para um ponto que não tinha retorno, a boca sobre a sua, depois sobre os seios. Era demais... seu corpo inteiro pulsava, enquanto sentia-se flutuar no infinito. A mão de Xavier cobriu a sua, esperando até que os tremores diminuíssem. Ela o fitou, os olhos chocados... Palavras tremiam nos seus lábios, mas então ele beijou-a novamente, e Jane sentiu-o mover-se por sobre seu corpo. Ele ergueu a cabeça, as pupilas dilatadas pela paixão. A voz era rouca de desejo.

— Jane... não posso esperar mais.

Agindo instintivamente, ela moveu os quadris em direção a ele, encorajando-o. Uma camada de suor cobria os corpos deles. Vagarosamente, Xavier começou a penetrá-la. Jane não sentiu dor alguma. Seu corpo parecia reconhecê-lo e recebê-lo cada vez mais fundo.

— Oh... isto é tão bom. — Aquela voz baixa e rouca era dela? Jane cruzou as pernas em volta das costas largas, enquanto Xavier investia e estabelecia um ritmo cada vez mais acelerado, enlouquecendo-a de prazer. Mordendo os lábios para não gritar em puro deleite, ela atingiu o clímax, vagamente registrando a última investida de Xavier quando o corpo inteiro dele ficou tenso e Jane sentiu o orgasmo masculino acontecendo em seu interior. Eles permaneceram aninhados por algum tempo, até que Xavier abriu os olhos.

— Você está bem?

Ela assentiu, incapaz de falar. Estavam frente a frente, as mãos de Jane contra o peito dele e os braços másculos envolvendo-a. Ela estendeu um dedo para traçar-lhe os lábios. Xavier gentilmente saiu de dentro de seu corpo e meneou a cabeça.

— Você é a primeira virgem com quem dormi desde minha adolescência... Eu desconfiava, mas não tinha certeza. E quando você não disse nada...

Jane enrubesceu. Sua virgindade tinha sido a última coisa na sua cabeça.

— Se eu soubesse...

Ela sentiu-se tensa.

— Se você soubesse, o quê?

Ele não a teria seduzido? Preferia mulheres mais experientes?

A mão dele deslizava por suas costas, relaxando-a.

— Isso não importa agora. Acho que ser seu primeiro amante foi a coisa mais erótica que já experimentei...

trecho do livro Mistérios do Prazer de Lynne Graham

Angelo clamou pela boca de Gwenna e ela tremeu, enfraquecendo pelo desejo que ele podia despertar-lhe tão facilmente. Enquanto lutava para recuperar o fôlego, ele tirou-lhe o vestido e a colocou sentada na cama, removendo-lhe os sapatos e, mais devagar e de maneira provocativa, as meias de nylon presas pela cinta-liga. Angelo pontuava cada ação tocando-a com os lábios. Ela estava tão excitada com tal trata¬mento, que quando ele recuou um pouco, Gwenna automaticamente estendeu os braços e procurou aquela boca maravilhosa. Uma risada rouca ecoou da garganta dele enquanto mordiscava-lhe o lábio infe¬rior antes de inserir a língua de maneira erótica.
Gwenna deitou-se então, seus sentidos em total ebulição. Vestida apenas de sutiã branco e calcinha, logo começou a se sentir exposta e tímida. Observou Angelo tirar o paletó e a gravata numa série de movi¬mentos flexíveis. No momento em que ele removeu a camisa, a visão do peito musculoso e abdome reto a deixou tensa.
— Relaxe. — Registrando a apreensão de Gwen¬na, Angelo esforçou-se para usar um tom suave pela primeira vez na sua vida. — Você está adorável.
Gwenna lançou um olhar relutante. Ele estava so¬mente com uma cueca preta que revelava o estado de sua ereção. Foi uma visão que a chocou, fazendo-a desviar os olhos, o coração disparado no peito. Começou a entrar em pânico quando pensou que estava prestes a dormir com um homem que mal conhecia
— Eu realmente gostaria de um outro drinque.
— Na mesa de cabeceira, ao seu lado. Gwenna, que esperara que ele saísse do quarto
para lhe apanhar um drinque em algum lugar, olhou apavorada para a garrafa de champanhe e a taça prontas ao lado da cama. Angelo rodeou a cama abriu o champanhe e serviu. Então, estendeu a taça com relutância.
— Você não precisa se anestesiar com isso. Recusando-se a olhá-lo, ela abraçou os joelhos com um dos braços, enquanto pegava a taça e dava um grande gole.
— Entendo que esteja nervosa...
— Não seja ridículo — disse ela.
— Será bom, bellezza mia. Na verdade, tornarei a experiência tão boa, que você ficará viciada.
—- Isso seria impossível.
Angelo sentou-se na cama com toda a segurança de um tigre estendendo-se no sol.
— Acho que alguém tem lhe contado histórias antigas. Não vai doer.
— O que você poderia saber sobre isso? — perguntou ela, enrubescendo.
— Você pode ser minha primeira virgem, mas tenho inteligência, bom senso e capacidade excepcional em certas áreas. — Gentilmente, ele tirou-lhe a taça de champanhe das mãos e puxou-a para seus braços. — Não deixe que o álcool embote o que promete ser um acontecimento altamente prazeroso.
Ao primeiro contato com o calor daquele corpo poderoso, ela tremeu violentamente.
— Você é todo ego...
—Não, todo confiança. — Olhando-a com a expressão confiante, de propósito, ele deslizou uma das mãos possessivas pela coxa delgada de Gwenna. — Confie em mim. Não sou um amante desajeitado ou egoísta.
Tremendo com o toque íntimo em sua perna, ela o fitou com o semblante confuso. Confie em mim. Aquele devia ter sido um pedido absurdo. Mas de re¬pente descobriu que estava pronta e disposta a ser convencida, mesmo que não entendesse por quê.
Angelo a beijou e Gwenna parou de refletir e racionalizar. O desejo a dominou. Ele abriu-lhe o sutiã, revelando curvas delicadas, coroadas por mamilos rosados e enrijecidos.
— Você é encantadora — sussurrou ele. Abaixando-a para os travesseiros, provocou-lhe os mamilos com polegares habilidosos, e finalmente com o calor de sua boca.
A extrema timidez de Gwenna foi substituída por uma onda de prazer arrebatadora. Fechou os olhos com força e sentiu. Seus mamilos pulsavam sob a boca sensual, enquanto um calor alucinante se insta¬lava entre as coxas.
— Você pode igualar minha paixão a cada passo — murmurou ele suavemente.
— Isso não significa nada — protestou ela, lutando para separar-se das mensagens urgentes de seu corpo.
Ele voltou a atenção aos pequenos seios convidativos, provocando os bicos rosados a tal ponto, que a fez contorcer os quadris contra o colchão.
— Significa que somos maravilhosamente compatíveis, bellezza mia.
O fato de que não podia controlar seus sentimentos a assustava. Contudo, era incapaz de resistir ao prazer. Em algum ponto daquela paixão ardente, sua última peça de roupa foi removida. Dedos hábeis deslizaram através dos pêlos loiros para explorar o centro da feminilidade. Ele brincou ali, enquanto Gwenna arqueava as costas e gemia, chocada pela sua própria resposta intensa.
— Diga que você me quer — comandou Angelo, parando as carícias quando ela estava escravizada pelo desejo de sentir mais prazer.
Os olhos azuis o focaram.
— Preciso ouvi-la dizer, bellezza mia — admitiu ele, olhando-a fixamente.
Gwenna podia sentir o baixo ventre pulsando de desejo. Movimentou-se contra a coxa musculosa, absolutamente desesperada pelo toque dele, controlada por instintos mais fortes do que jamais tinha imaginado.
— Eu não posso...
Angelo a examinou com determinação.
— Pare de agir como vítima. Fale a verdade. Não havia o mínimo de suavidade naquele rosto bonito e bronzeado, e a excitação que ele lhe desper¬tara chegava perto de uma dor física. Lágrimas de vergonha e frustração acumularam-se nos olhos de Gwenna.
—Tudo bem! — exclamou ela, desprezando a si mesma por render-se. — Quero você.
Imediatamente, a vergonha e frustração desapare¬ceram sob os toques maravilhosos de Angelo. Ela o abraçou e entregou-se. Nada mais importava, contan¬to que ele continuasse tocando-a e provocando-a com aquele erotismo que a fazia sentir como se pudesse voar para um lugar tão alto e tão brilhante quanto o sol.No exato momento em que a excitação ameaçou se tornar um tormento indescritível, Angelo posicionou-se sobre ela e deslizou entre suas pernas. Gwenna sentiu o sexo rijo pressionar a entrada macia e, embora estivesse ansiosa pela consumação do ato, ficou preocupada ao notar que ele era muito bem favorecido.
— Não fique tensa — ordenou Angelo.
Gwenna ficou deitada imóvel, olhos firmemente fechados. Ele roubou-lhe um beijo sexy que a fez erguer os cílios para vê-lo sorrindo com uma expressão de desafio no rosto. Posicionando-se de joelhos, ele pegou um travesseiro e colocou-o embaixo dos quadris dela.
— Será sublime — prometeu Angelo com voz baixa e rouca.O sexo rijo e poderoso então penetrou as profundezas da pele úmida e resistente. Ele era enorme. Gwenna emitiu um gemido de desconforto. Imediatamente, ele parou e desculpou-se, praguejando em italiano em seguida.Gwenna o fitou com olhos acusadores. O rosto forte de Angelo estava tão tenso de puro desejo que a fez sentir-se estranhamente poderosa.Os olhos ardentes encontraram os seus.
— Você é muito apertada. Podemos tentar em uma outra posição...
— Não... Faça isso. — murmurou ela envergonhada.Ele foi habilidoso e delicado, mas no momento que a barreira da virgindade se rompeu, os olhos de Gwenna se encheram de lágrimas. Ele ficou imóvel então, permitindo-a ajustar-se à invasão.— Sinto muito... Não gostei de machucar você. Ondas de calor e estimulação pulsaram mais uma vez no interior de Gwenna. Novamente sensível, ela tremeu, o corpo angulando para o dele num convite que falava mais alto que palavras. Com uma risada rouca de gratificação, Angelo voltou a movimentar-se, arrancando-lhe um gemido de prazer. Com o coração disparado, Gwenna apreciou as indescritíveis sensações que se construíam no interior de seu corpo enquanto ele estabelecia um ritmo acelerado e sensual. Deliciada de prazer, abandonou-se à paixão. No auge do clímax, gritou em êxtase, liberando uma sensação física tão poderosa, que não tinha certeza se estava consciente por vários minutos depois.