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segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Série Princípes de Judar- O Poder da Paixão
Ele a mergulhou na água para enxaguá-la e a fez deslizar sobre a seda fluida da água até a outra ponta da banheira, onde a estendeu de costas sobre a plataforma. Então veio para cima dela e a expôs a todas as formas de exploração sensual possíveis, desde a ponta dos dedos dos seus pés aos da mão, da parte interna de suas coxas às suas orelhas, voltando sempre à sua boca para sussurrar palavras cada vez mais excitantes.— Ya Ullah, viu o que fez comigo? O que ainda faz? Em resposta, ela lhe mostrou o que ele fazia com ela, contorcendo-se debaixo dele e agitando suas.mãos sobre o que quer que pudesse alcançar dele, até tomar o mem¬bro dele em sua boca. Ele deixou que ela o explorasse em toda a sua espessura e comprimento, com sua língua habilidosa e suas mãos trêmulas, rosnando de prazer com a sua homenagem. — Aih, emlokini... possua-me. Ela estava sorvendo toda a excitação dele, perguntando a si mesma como fora capaz de acomodar tudo aquilo dentro de si, quando ele pousou as mãos sobre os ombros dela e a deteve. Aliyah gritou, frustrada, e se viu de costas outra vez. Estendeu os braços na sua direção, mas ele apenas se ajoe¬lhou, puxando as pernas dela para cima dos seus ombros. Ela tentou se sentar, arfando: — Eu quero você, Kamal, você... — E você me terá, de todas as maneiras que quiser, mas antes... Ele mordiscou a parte interna de suas coxas, chegando até os lábios que envolviam a sua feminilidade, fazendo-a implorar por mais, sem, no entanto, satisfazer sua vonta¬de. Quando ela já estava quase chorando, ele soltou uma lufada de ar quente sobre botão sensível de seu sexo. O som que ela emitiu foi agudo, deixando a sua fome por ele mais que audível. Ela estava completamente ensandecida agora. Tudo nela era apenas desejo e sensações. O vazio dentro dela a estava consumindo. — Você está me matando... estou me sentindo tão va¬zia... quero que me preencha, Kamal... Em resposta, ele deslizou dois longos dedos dentro dela. Ela gritou. Ele ainda acrescentou um terceiro dedo en¬quanto acariciava seus seios e beliscava seus mamilos. Ela implorou por mais. Ele só fez entrar mais fundo nela, e os tremores começaram, irradiando a partir do ponto onde os músculos internos dela se contraíam em torno dos dedos dele, rumo a um clímax violento. Ele esfregou seu rosto áspero freneticamente contra a carne tenra dela, como um leão se aconchegando à sua companheira, até mesmo rosnando como um deles. — Bte'rqffi k'm ana ja'aan... tem idéia do tamanho da minha fome? Do quanto venho ansiando por sentir o seu sabor? — Disse ele, para então levar os seus lábios ao sexo dela. A primeira lambida voraz, ela desmoronou, perdendo completamente o controle. Kamal pairou ali por um tem¬po interminável e, então, sugou a carne dela, primeiro suavemente e depois com força, passou a língua lenta e depois rapidamente pelo seu botão sensível, até ela sim¬plesmente deixar de existir, dissipando-se em ondas con¬secutivas de um prazer ardente e indescritível. Quando, depois de muito tempo, as atormentadoras convulsões que tomaram o corpo dela começaram a ceder, ela voltou a atenção para a cabeça regia dele entre suas coxas, onde ela havia pensado que jamais voltaria a vê-la novamente, sorvendo os ecos do seu clímax e ar¬rancando dela cada centelha de prazer de que o seu corpo era capaz. Ela fechou os olhos; rendendo-se aos carinhos, até ele a secar com toalhas brancas enormes de algodão e então carregá-la de volta para a cama. Ele se deitou sobre ela, sustentando o seu peso so¬bre um cotovelo, enquanto seus olhos caíam como uma cascata estampando todas as carícias que ele ainda ti¬nha em mente. Sua ereção latejava junto à coxa dela e, como que num passe de mágica, a fome dela ressurgiu. Aliyah tentou alcançá-lo, mas ele a deteve, com um sorriso. — Posso esperar agora. Na verdade estou até me delei¬tando nessa agonia. Antes, eu achava que ia ter um ataque se não a possuísse imediatamente. Ainda bem que não tive que iniciá-la. Surpresa ao perceber que sua voz ainda funcionava, ela disse: — Deve estar se felicitando por já ter feito o trabalho de base há sete anos. Ele enrijeceu. — Está insinuando que eu a iniciei? — Você não percebeu! Ele afastou a mão que estava pousada sobre a nádega esquerda dela e se sentou com uma expressão assustadora em seu rosto, sem vida, nem emoção. — Essa é uma alegação muito importante. Ela arfou ao ver o lampejo de raiva e de perigo nos olhos dele. — Não é uma alegação. É a mais pura verdade. Pensei que tivesse sido óbvio.A visão dele pareceu se voltar para dentro, como se estivesse repassando todas as suas lembranças, observando-as mais intimamente dessa vez. — Eu vi uma pequena mancha de sangue, mas achei que era porque eu era grande demais para você. Você era tão apertada quanto uma virgem... — E quantas virgens você já "deflorou"? Ou, como o critério aqui é ser apertada ou não, quantas já "afrouxou"? — Como você continua tão apertada quanto sempre foi, é evidente que eu não a "afrouxei". Mas em resposta à sua pergunta, nenhuma, Nunca me deito com mulheres que não têm a mesma experiência sexual que eu. — E como você sabe que elas estão em pé de igualdade com você? Suas ofertas vêm acompanhadas de um cur¬rículo detalhado? Deflorado em 1998, obteve mestrado em sexo oral em 2000 e é Ph.D. em sexo indiscriminado desde 2004? Ele mordeu o lábio inferior e soltou uma gargalhada áspera. — Essa seria uma ferramenta muito valiosa, mas eu nunca precisei de nada além da atitude e da reputação de uma mulher para classificá-la, e nenhuma das duas, no seu caso, era de uma virgem. Ela fechou os olhos. Queria que aquela conversa acabasse logo. Por que havia trazido aquele assunto à tona, afinal? Ela desviou o rosto. — Não importa. Ele puxou o rosto dela novamente na direção do seu, com uma suavidade que a surpreendeu, a ponto de fazer com que ela abrisse os olhos e se afogasse nas profunde-zas doces dos dele, quando ele sussurrou: — Acha que pode me dizer isso e então fingir que isso não tem importância? — O que quer que eu faça? Que peça desculpas? Pois eu o farei. Estou mais do que arrependida de ter sido tão estúpida a ponto de ter ido parar na sua cama tão rápido. Mas essas são coisas que só se aprende com o tempo. Os olhos dele perderam toda a expressão. — Você é experiente agora. — E como. Ele a havia feito experimentar coisas no passado sobre as quais ela nem mesmo tinha ouvido falar. Depois de mais um longo silêncio, ele murmurou: — Eu a machuquei? Como ela não disse nada, ele insistiu. — Sei que você chegou ao orgasmo quando eu a possuí. Foi tão forte que minha cabeça quase explodiu com a força do meu próprio prazer. Mas eu fui rude com você. Está sentindo alguma dor ou desconforto agora? Depois de todos os cuidados que ele havia dedicado a ela e do prazer em que a havia imerso? Será que aquela era apenas uma pergunta retórica? — E se eu dissesse que sim? Ele sorriu ao correr o indicador por entre os seios dela em direção ao seu umbigo, e então mais para baixo, detendo-se apenas a um centímetro de onde residia toda a urgência latejante dela. — Eu cuidaria de você e a faria gozar até você desmaiar de prazer. Outra vez? Em voz alta, porém, ela disse: — Quer dizer que não... Ele repetiu o caminho de seus dedos agora com lábios, língua e dentes. — Quer saber se eu não a penetraria? Se não a preen-cheria? Se não cavalgaria em seu corpo, não a jogaria na cama, nem a prenderia contra a parede? Se não a faria subir e descer em cima de mim naquele balanço até que você gritasse de agonia e prazer? — Ele acariciou o seu mamilo fazendo-a saltar do colchão. — Não. Você teria que implorar para que eu o fizesse, — Está bem. Eu imploro — disse ela, enlouquecida. — A coisa não funciona assim. Essa é a hora em que eu a faço desmaiar de tanto prazer, lembra? — Eu já desmaiei contra aquela porta, portanto o que acha de seguirmos para a próxima etapa? Ele se ergueu acima dela, jogando a cabeça para trás num misto de rosnado e riso. Ela enterrou os seus dentes e dedos naquele homem poderoso, afogando-se em sua virilidade. Ele riu novamente e a envolveu num abraço sensual, emaranhando a sua língua à dela. Quando os gemidos dela se tornaram incessantes, ele subitamente começou a se desvencilhar dela. Aliyah choramingou e tentou arrastá-lo de volta, mas ele conteve as suas mãos. — Tenha paciência. Dessa vez, eu vou fazer tudo direitinho. — Você já fez tudo direitinho da primeira vez. É só fazer outra vez. Ele se inclinou e mordeu uma das coxas dela. — Eu o farei, repetidas vezes. Mas antes tenho de fazer uma outra coisa. Ele se desvencilhou dela, desceu da cama e desapare¬ceu por trás de uma das colunas de estilo árabe. O que aquele torturador estava fazendo? Brincando de esconde-esconde? Ela estava prestes a procurá-lo quando as luzes de to¬das as lanternas diminuíram e então se apagaram, mergu¬lhando o quarto numa escuridão total, já que as janelas estavam cobertas por cortinas. Ela permaneceu deitada na escuridão, com o coração aos pulos. O que será que ele tinha em mente? De repente, um zunido alto a assustou. Estava prestes a saltar da cama e correr até ele quando um foco de luz prateada caiu sobre a cama. Ela arfou ao vê-lo se ampliar cada vez mais como se ura olho enorme estivesse se abrindo até tragar toda a cama como um ho¬lofote celestial A cúpula do quarto havia se aberto, deixando o lugar exposto ao céu noturno. A lua cheia estava praticamente sobre a cama deles. — É assim que você deve ser exibida... — Ela teve um novo sobressalto quando a voz grave e rouca de Kamal pareceu se materializar diante de seus olhos. — Uma deu¬sa de abandono sensual e desejos libertinos, de prazeres violentos, à espera de que seus fiéis venham lhe render suas homenagens. Ele adentrou no círculo de luz. A lua cheia brilhando atrás dele deu-lhe à silhueta um aspecto quase sobrena¬tural. Apenas seus olhos captavam os raios prateados, brilhando como brasa. Ela ficou completamente frouxa debaixo dele, sob a influência de toda aquela beleza, desejando ardentemente que aquilo significasse alguma coisa, que ela significasse algo para ele para que ele lhe desse tudo aquilo. Ela gritou de dor e o seu desespero libertou a última amarra que ainda detinha Kamal. Ele pressionou o seu cor¬po entre as coxas avidamente afastadas dela e deixou que ela sentisse o seu domínio por um momento pleno, para, em seguida, rosnar com os olhos fixos nos dela, "Aliyah", e a penetrar com uma única e longa investida. O corpo dela foi tomado por uma profunda convulsão diante do prazer de possuí-la estampado no rosto dele, dian¬te do poder do seu membro quente erigido deslizando no centro do seu corpo. As pernas dela se enrascaram em torno dele, no alto de suas costas, em total rendição. Ele entrou mais fundo, até enterrar toda sua extensão nela, preenchendo-a para além da sua capacidade. Ela gritou novamente, e dessa vez suas lágrimas começaram a rolar. Kamal começou a se mexer dentro dela, desviando os olhos dos dela apenas para apreciar fervorosamente cada tremor, cada expressão de prazer de Aliyah. — Não devia haver um desejo como esse... um prazer como esse... Hat'janenini... Ela soltou um lamurio e ele devorou aquele som ex¬plícito, sua língua invadindo sua boca, imitando os movi¬mentos que seu corpo fazia dentro dela. Era ele quem a deixava louca. O que ele dizia, o que ele era, a fricção e a plenitude do corpo dele contra o seu, sabendo, no entanto, que aquilo era tudo o que ela poderia ter dele, que tudo acabaria... Ela gritou a sua desolação e os mergulhos dele se torna¬ram mais longos, assim como os gemidos dela, até ela se agarrar a ele e implorar que a possuísse. Foi só então que ele a cavalgou com mais força, alcançando aos poucos o ritmo que a levaria ao orgasmo tão esperado. Seus olhos ardiam como brasas incandescentes, seu rosto estava to¬mado por um desejo selvagem e sublime, iluminado pela luz do luar. Ela tentou se conter, esperando até que ele a acompanhasse, mas ele percebeu e rosnou: — Goze para mim, ya maleekati, deixe-me ver o que faço com você. — Goze comigo... Ele rugiu alguma coisa escaldante e mergulhou ainda mais fundo dentro dela, acabando com qualquer resquício do controle dela. O orgasmo a tomou de assalto com a força de uma represa cujas comportas tivessem finalmen¬te sido vencidas pela força das águas. Seu corpo todo foi tomado por intensas convulsões, até ela atingir o ápice da agonia, e ele, então, sucumbir à sua exigência e lhe dar aquilo pelo que ela tanto ansiava. Ele se entregou a ela por inteiro, atordoado de prazer, preenchendo-a com jatos fortes de sua semente. Tudo voltou a entrar em foco outra vez quando ele ten¬tou sair de dentro dela. Aliyah o deteve. Seu peso sobre ela era reconfortante, necessário... Ele se ergueu apoiando seu peso em seus braços, acariciando-a suavemente. — E amanhã, ya maleekati, nós faremos amor sob a luz do sol.
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