segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Trecho do livro OLHO DE LEÃO de Jodi Lynn Copeland da Série Antologia Leões, Tigres e Ursos

―Quero te ver por inteiro, Liddy. Dispa-se para mim.


A voz de Kevin era áspera, mas suave, não era o que ela esperava. Depois do jeito que ele tinha ido para baixo da mesa no restaurante, ela imaginou que sua noite iria terminar com rapidez, fazendo um sexo furioso. Mas não foi assim. Ela gostou bastante da abordagem lenta. Ele alimentou o fogo e fez crescer dentro de si uma necessidade inquieta.

―Você também. Ela respondeu suavemente. ― Quero ver você por inteiro.

Com um aceno de cabeça, ele tirou a jaqueta de couro e a jogou de lado. Liddy seguiu seu movimento, incapaz de tirar os olhos de seu corpo. Sua camisa veio em seguida para revelar uma camiseta escura que moldava seu torso. Ela nunca o tinha visto fora de seu traje de negócios e até agora não havia percebido como estava enfraquecida. Ele era alto, magro e gracioso. Ele tinha o corpo de um corredor. O tipo de corpo que sempre a fazia salivar.

Dedos longos foram para a gola da camiseta. Com a respiração presa, ela avançou as alças do vestido para baixo, trabalhando em abaixar o corpete enquanto ele tirava a camiseta. Seu olhar cintilou para seus seios. Desde os seus olhos escurecidos até para a captura de sua respiração, ela sabia que o vestido tinha se movido passando por seus seios. Seus mamilos ficaram duros com seu olhar, e seus seios ficaram pesados. Então tudo ficou muito mais pesado quando ele puxou a camisa sobre a sua cabeça e seu peito esculpido ficou descoberto. A rede de cabelos escuros começava em seus mamilos planos e cônicos e uma linha fina que desaparecia em seu jeans. Os pelos se destacaram em contraste contra a sua pele branca, e, de alguma forma estranha lhe parecia familiar.

A questão de como podia ser familiar, foi eliminada da mente de Liddy enquanto os dedos de Kevin desceram para a cintura da calça jeans. Ele soltou o botão e empurrou o jeans para baixo por suas pernas. Sua cueca foi junto com ela, até que ambos, juntamente com seus sapatos e as meias, estavam numa pilha no chão. Ele endireitou e sorriu, e seu coração decolou.

Distraidamente libertando seu corpo de suas próprias roupas, ela o avaliou. Ele era um homem grande. E o comprimento e a grossura do pênis não era exceção. Sua vagina pulsava enquanto ela olhou para a cabeça de seu pênis. Deu-lhe água na boca ao ver as primeiras gotículas de sêmen saindo daquela pequena fenda ficou com vontade de lamber, seria doce sentir aquela substância salgada.

―Vá em frente, Liddy. É todo seu.

Por um instante, ela encontrou seus olhos, atordoada pela forma como ele parecia ter lido os pensamentos dela. Então, ela indeferiu a maravilha de pôr de lado o restante de suas roupas e ir de joelhos em frente a ele.

Tendo o seu pênis na mão dela, ela lambeu o líquido aveludado de sua cabeça. Seu gosto enchia os sentidos, cruzou por seu corpo e tiveram suas células apertadas.

Ela inclinou a cabeça para trás para encontrá-lo olhando para ela. Seu coração gaguejou com a forma como seu sorriso sexy tinha se tornado um de exultação. A maneira como ele olhou para ela agora era primitiva, predatória. Ele olhou para ela como nenhum outro homem jamais tinha feito. Nenhum outro macho... Até a noite passada.

A culpa passou por ela como um lembrete. Se ela soubesse que haveria uma chance com Kevin, ela nunca teria se dado a outro, não importa o quão quente o homem a fez com seu olhar sozinho.

Não importa o quão bem ele parecia no momento, à noite passada tinha sido um erro. Hoje era a perfeição.

Liddy rodou sua língua sobre a cabeça de seu pênis, mergulhando no buraco minúsculo e sua resposta de prazer foi um gemido.

―Você tem um gosto tão bom.

―Só bom?

Ela provocou mais uma vez com a língua a cabeça sensível, então acariciou todo o comprimento do seu falo rígido. O cheiro de seu sangue havia aumentado sua excitação. O cheiro do seu sexo estimulou-a a ponto de ruptura.

― Muito melhor do que bom. Você tem um gosto... Como o meu.

Algo piscou através dos olhos de Kevin, alguma emoção inominável. No passado, ela tinha deixado seus pensamentos sozinhos. Agora ela queria olhar para eles, para saber se ele temia a crescente conexão entre eles. Antes que ela pudesse fazê-lo, seus dedos puxaram seus cabelos e ele incentivou a boca para deslizar sobre seu pênis.

―Eu sou seu, Liddy. Seu para fazer como quiser.

As palavras capturaram seu coração e encheram sua alma. A sensação dele, a textura e o sabor de seu sexo roubou- lhe os sentidos. Ele era enorme em sua boca, quente e duro, e ela queria chupar cada centímetro dele, quis mostrar-lhe como efetivamente poderia se tornar uma parte de sua vida.

Ela tinha medo de passar para o próximo nível e tornar sua relação mais próxima por uma série de razões. Nenhum desses motivos importava agora, nada importava, mas finalmente ia fazer amor com Kevin.

Assistindo o jogo das emoções em seu rosto, Liddy capturou suas bolas, massageando o saco, enquanto a sua língua deslizou sobre as veias rígidas de seu pênis. Ela murmurou contra sua carne quente, deliciando-se com a forma como a boca partia o ritmo crescente de sua respiração. Ela podia ouvir seu coração batendo forte e rápido. Sua própria martelada em compasso. Sua vagina estava pulsando quase tão rápido, quanto ela ordenhava seu pênis com a boca e seus quadris puxando para seu rosto.

Os dedos de Kevin apertaram em punhos no seu cabelo, puxando.

―Você é tão quente. Tão gostosa. E se continuar assim, você vai me fazer gozar em sua boca. Eu quero estar dentro de você. Quero sentir seu orgasmo. Deixa eu te amar, Liddy.

Era evidente que ela queria que ele transasse com ela seus mamilos estavam tão esticados a ponto de exalar pela espessura toda sua excitação no ar. Ao pedir sua aprovação, independentemente de seu estado de excitação aumentou ainda mais sua afeição por ele. Ela não tinha nada a temer com este homem. Ele era um homem que ela podia confiar, um homem que ela poderia amar.

O calor a encheu enquanto chupava seu pênis, afastando sua cabeça com um vigoroso chupão, ela ainda demorou um pouco mais com a lambida. Ele ergueu as mãos de seu cabelo e ofereceu a ela. Liddy pensou que ele iria levá-la a seus pés. Em vez disso, ele segurou as mãos e desceu sobre os joelhos na frente dela.

Uma vez mais o aspecto predatório brilhava em seus olhos. A força aparecia a partir das linhas de seu corpo. Sem dizer uma palavra, ele a puxou para ele e inclinou a boca sobre a dela. Por tudo o que tinha partilhado esta noite, esta foi apenas a segunda vez que ele a beijou e a onda de calor e desejo que passou através dela quase trouxe para os joelhos. O toque de seus lábios foi íntimo, a lambida de sua língua era familiar. A urgência, que alagou por ela esfregava a língua nos dentes dele e depois nos dela contra todos os princípios.

Os dedos de Kevin se soltaram dos dela. Suas mãos vieram aos seios, tocando, acariciando, circundando seus mamilos doloridos. A cabeça de seu pênis úmido cutucou a abertura de sua vagina inflamada com a necessidade.

Rastreando os contornos rígidos do peito e a enrolar o cabelo escuro, de seda que o cobria, a voz Liddy veio baixa, abafada, de uma maneira que nunca antes ouvi-lo.

― Quero você agora, Kevin. Eu quero você por inteiro. Possua-me.

O silêncio tinha sido uma parte consistente da última meia hora, agora o olhar em seus olhos era ensurdecedor. Tanto mais predatória - que falou do poder de comando. Seus dedos fechados sobre seus mamilos, torcendo o pico da carne escura até o prazer só da dor passava através dela. Seu grito era automático, a corrida de umidade em seu sexo o mesmo. Essa corrida foi repetida quando ele pegou seu braço e a virou ao redor.

Uma mão ainda brincou com o mamilo, enquanto a outra fechou em torno de sua cintura. Esfregou seu pau contra a fenda de suas nádegas, o esfíncter contraiu em resposta.

A respiração de Kevin era quente contra o ouvido, a voz áspera.

―Você tem a bunda mais bonita que já vi Liddy. Seu dedo substituiu o seu falo, então ele a penetrou naquele pequeno orifício, e a respiração ficou presa em sua garganta. ―Você quer que eu foda ele, Liddy? Você gosta disso?

A mudança no seu humor devia tê-la surpreendido. Mas como o comando em seus olhos, apenas a excitou. Seu dedo empurrou mais em seu buraco, empurrando dentro e fora, abrindo seu ânus. Ela não podia deixar de empurrar para trás, choramingando a sua resposta:

―Eu nunca tentei desta forma, mas sim, eu quero.

―Desta maneira?

―Como uma hu... ― Não. Por mais que ela confiasse nele, não podia admití-lo tão cedo. Mesmo que os sentimentos demonstrassem que era seguro para discutir com ele o fato de ela não era completamente humana, mas naquele momento era deveria ainda se resguardar. ―Com alguém que me importo. Por favor, Kevin. Mostre-me como é.

Seus dedos impulsionaram mais duas vezes e depois a cabeça do pênis se encaixou na sua fenda úmida. Enquanto ele escorregava em sua vagina, com os dois dedos ele acariciava o pequeno orifício até o começo da pressão dentro dela ficar insuportável, e por fim, ele deu a ela o que ela quis, mergulhou de uma vez só em sua bunda, empurrou várias vezes seu pênis dentro dela.

O suspiro de êxtase de Liddy foi ouvido com um do próprio Kevin. A pressão de seus quadris contra o dela, empurrando seu grande pênis dentro dela. Seu polegar assentado sobre o clitóris, circulando e acariciando a pérola inchada. Era uma necessidade quente e pesada em sua barriga.

―Oh! Inferno, você é tão gostosa, Liddy. Tão apertada. Tão perfeita. Seus lábios pousaram no pescoço, sua língua lambendo por sua carne quente, e, em seguida, os dentes morderam levemente.

Ela ronronou com a mordida. Ela queria muito mais, queria sentir seus dentes afundando em sua pele, marcando-a para que todos pudessem ver. Quando era mordida em sua forma fêmea a marca desaparecia quase que instantaneamente. Quando era mordida como uma mulher iria ficar por vários dias.

―Morda-me.

―Sim.

A pressa dos seus dentes afundando em sua pele era ofuscante. O cheiro do sangue dela a fez selvagem. O tempo devagar já não era suficiente. Ela precisava rápido, precisava furioso. Ela precisava fazê-lo dela.

Curvando seus dedos no tapete debaixo deles, ela empurrou para trás duro, viravam seus quadris e levou-o ao punho. O movimento dos dedos, por sua vez acelerou como seus quadris, mergulhando em sua bainha molhada, dedilhando sobre o clitóris, levando-a para a borda em segundos. O clímax bateu através dela como uma tempestade, rasgando através de seu corpo e gritando o ar de seus pulmões. Um rugido arrancou de seus lábios que ele atirou em seu ânus com seu pênis. O som era selvagem, feroz. O som não era humano, mas ela não podia parar, se concentrando em cavalgar a onda do orgasmo como um trovão através dela.

Com o último dos tremores, Kevin escorregou de seu corpo e virou a seu redor, até que ela estava de costas no tapete. Colocou uma mão em cada lado da cabeça, ele veio por cima dela. Ele abaixou a boca, beliscando um beijo em cada canto, antes de levantar os olhos causa dela.

―Você está bem?

Liddy permitiu o júbilo preenchendo-a refletir no seu sorriso, ela levantou a mão para o rosto dele e acariciou.

― Foi perfeito. Sim estou bem.

Um comentário:

  1. Oi, querida! Realmente é uma cena hot, mas a descrição é meio pesada e com termos mais "chocantes". Talvez seja um falso puritanismo meu, mas prefiro as cenas de sexo descritas de forma menos agressiva. Acho mais sensuais. Se bem que, neste caso (como não li o livro todo, talvez a descrição esteja dentro do contexto), um amor entre metamorfoseados, meio homem, meio animal, talvez requeira este tipo de "abordagem".
    Beijos!

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