sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Trecho do livro A Fugitiva do Harém de Mary Lyons

  Ah! esperava mais do livro, o casal tem uma série de conflitos , algumas interferências de terceiros, mas tudo muito rápido, faltou pega, apesar de ter sido uma leitura agradável... faltou emoção!!!!!! Mesmo assim recomendo a leitura...





Ele ignorou os protestos de Leonie e a segurou pela cintura. Depois, com movimentos sensuais, despiu-a e percorreu com os lábios o pescoço e os seios da esposa. Ela tentou, de todos os modos, escapar da sedução de Badyr, mas ele a prendia com força entre os braços. No momento seguinte, já sem a toa¬lha no corpo, deitou-a sob seu corpo másculo.
— Muito bem, querida. Vamos ver quanto tempo você resiste, antes de implorar para que eu a possua, hein?
— Nunca! Você é muito arrogante, Badyr. Eu não serei sua. Pode ficar certo disso.
— Sou um homem paciente, Leonie. Afinal de contas, esperei por cinco anos, e alguns minutos a mais não farão diferença.
— Eu te odeio! Você é desprezível — ela exclamou com os olhos cheios de lágrimas.
— Não, minha querida, você não me odeia. Pelo contrário, me deseja e muito!
Os lábios de Badyr pousaram sobre os dela, num beijo tão apaixonado que lhe tirou as forças. Por um bom tempo Leonie resistiu às carícias do marido, mas quando ele lhe tocou a parte úmida e quente entre as coxas, o prazer foi tão intenso que todas as suas defesas caíram por terra. Com as emoções à flor da pele, ela sabia apenas da necessidade de se entregar à onda de desejo e sedução que aquele homem lhe proporcionava.
— Badyr!
— O que é, meu bem? — ele não cessava de acariciá-la, devagar, aumentando a agonia da espera.
— Badyr... por favor!
— Você me quer, Leonie?
— Não... sim... Badyr, não me torture assim...
Com um sorriso triunfante, ele a possuiu finalmente, deixando que as sensações guardadas na memória por tantos anos se tornassem de novo reais.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Trecho do livro Coração Rebelde de Lynne Graham

..."Ele libertou-a do sutiã e acoplou os seios dela nas palmas das mãos, para sentir-lhes a maciez. Depois, os massageou com habilidade até culminar com os botões róseos aprisionados entre os polegares e o indicador. Ela arfou, e ele começou a provocar os mamilos intumescidos com a língua até que ela gemesse de agonia.
— Eu adoro os seus seios — ele atestou com a voz rouca. — Eles são firmes e fartos apesar da sua estrutura delicada. Jemima enlaçou-lhe o pescoço e arqueou a espinha enquanto a sensação de ansiedade no baixo ventre aumentava.
Ele a forçou gentilmente a se deitar novamente e abocanhou os botões rígidos. Em seguida, desceu uma das mãos até o centro umedecido entre as coxas macias de Jemima, e com dois dedos acariciou-lhe a intimidade por cima da calcinha.
Ela liberou um gemido e remexeu os quadris em sinal de encorajamento. Jemima o desejava tanto que estava cada vez mais difícil esperar.
— Você faz ideia de quantas vezes eu fantasiei esse momento nas últimas semanas?
Essa foi a pergunta de Alejandro enquanto lhe despia a calcinha. Com um joelho, obrigou-a a apartar as pernas. Os olhos famintos exploravam a extensão do corpo feminino que tremia com excitação. Em seguida, ele se inclinou e tomou-lhe os lábios com tamanha fúria, que ela sentiu como se estivesse sendo consumida pelo calor abrasador da boca masculina. Então, elevou os quadris em uma súplica muda para que ele a invadisse sem demora.
— Oh, por favor... Alejandro.
— Só mais um pouco... Eu quero apreciá-la primeiro. — E, dizendo isso, ele massageou o ponto sensitivo da feminilidade com vigor e assistia as feições do rosto dela se contorcerem de prazer.
— Não fique me olhando! — Ela protestou enquanto sofria o doce tormento das manobras dos dedos grossos e ágeis.
Alejandro prosseguiu a carícia que a enlouquecia. Ele sabia precisamente os pontos que deveria tocar e a exata pressão que a agradava.
Ela gritou e os olhos se alargaram com o prazer que finalmente atingiu o ponto crucial. O clímax foi tão intenso que ela quase perdeu ò fôlego enquanto arfava de satisfação.
Alejandro estendeu um braço e alcançou a mesinha de cabeceira. Abriu a gaveta e retirou um preservativo. Não queria correr o risco de que ela engravidasse outra vez. Jemima espiou enquanto ele protegia a ponderosa ereção e sentiu o corpo estremecer pela ansiedade de senti-lo dentro dela. O orgasmo que sentira pouco antes não a satisfizera da maneira apropriada.
Alejandro se encaixou entre as pernas dela e Jemima elevou os quadris para ajudar na penetração. E, quando ele a preencheu de maneira lenta para adequar a musculatura, tênue à potente rigidez máscula, ela começou a instigá-lo através de murmúrios encorajadores.
Alejandro acelerou as estocadas e liderou o movimento rítmico que ela acompanhava com perfeição. Ela adorava o arrojo dele e as vigorosas investidas. Sentia o coração se acelerar de acordo com os movimentos frenéticos. Até que, em algum ponto da louca jornada, ela gritou enquanto o corpo se convulsionava por um segundo clímax. Alejandro a seguiu alguns instantes depois, ao mesmo tempo em que um uivo rouco ecoava de sua garganta.
Ambos desmaiaram de exaustão e ficaram imóveis por um longo tempo.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Trecho do livro Doce Traição de Alexandra Sellers

Lágrimas ardiam-lhe nos olhos.
— Salah — ela suspirou. — Oh, Salah.
E naquele sopro ele estava ali, duro e real, seus braços fortes apertando-a num abraço súbito e violento contra seu peito nu.
— Sabia que você viria — ele rosnou, e, no momento em que ela protestava, seus lábios desceram duros e possessivos, sobre os dela. Ele a beijou até o protesto tornar-se um gemido de entrega, até a mão que o empurrava se derreter submissamente contra seu peito, subir e envolver-lhe o pescoço. Depois, ele apegou nos braços e levou-a até a cama.
Deitou-a entre os lençóis amarfanhados sem tirar nem por um instante, a boca da sua. Com uma das mãos, ele arrancou o sarongue, a única roupa que vestia, liberando a carne rija e ardente para se apertar contra a coxa de Desi quando se atirou a seu lado.
Ele estava consumido de desejo. Era um tolo, mas isso tinha sido inevitável desde o primeiro momento em que a viu. O poder dela sobre ele só tinha aumentado com o tempo e a ausência, embora ele pensasse que fosse o contrário. Agora, a memória conspirava com aquela sensualidade linda para a sua queda.
Mas, pelo menos, ela cairia com ele; ela também estava perdida...
Ela jamais sentira tanta violência em um beijo. Os lábios dele a devoravam, ateando fogo em seu sangue. Ele a deitara na cama e esticara o corpo a seu lado sem tirar a boca da sua.
Uma das mãos dele acariciava-a e segurava a gola da camisola. Depois, houve o ruído de tecido se rasgando, e o ar fresco soprou sobre seu seio por um instante, antes de o fogo da mão dele agarrá-lo e afagá-lo.
Sua carne foi queimada pelo desejo ardente do toque dele. Seu corpo se arqueou sob aquele beijo e ergueu-se ansiosamente contra a palma ávida que lhe envolvia o seio.
A mão dele então deslizou do seio, moveu-se pelas suas costas, sua barriga, seu quadril, descobrindo e definindo ao mesmo tempo. Depois, a mão se moveu para a sua coxa, e ele espalmou seu sexo numa posse violenta. Ela derreteu, como se apenas aquele gesto de afirmação de posse fosse o suficiente para levá-la ao clímax.
Ele começou a acariciá-la, com os dedos quentes, fortes e experientes, e seu corpo se ergueu loucamente para o prazer daquele toque. Ela choramingou de prazer e desejo, os sons que ele lembrava, e ele ainda assim não afastou a boca fa¬minta, mas bebeu aqueles miados como vinho.
Ela então abriu mais a boca, enquanto o prazer crescia, e ele enfiou a língua naquele vazio tépido, até o assalto duplo deixá-la soluçando de prazer.
Ele afastou a boca e levantou a cabeça, olhando-a no rosto por um momento longo e torturado antes de voltar a beijá-la, mergulhando em sua boca, faminto, devorando-a.
Ela estava em fogo, derretida, um vulcão de ânsia. Um incêndio de desejo ardia nela, consumindo-lhe os pensamentos, a razão, tudo, menos o fato de que ele estava lá, e ela precisava dele.
O corpo dele era esbelto e urgente contra o seu, como se pela necessidade de anos, e sua mão achou e envolveu a carne rija, ansiosa, e o gemido dele ressoou-lhe nos nervos, aumentando ainda mais seu prazer.
A seda da camisola dela continuava a contrariá-lo. Ele se afastou de Desi, agarrou o tecido com ambas as mãos e rasgou até abri-lo de alto a baixo.
Agora, ela estava deitada ali com o corpo exposto à luz do abajur, exposto ao fogo do olhar dele, a garganta arqueada num convite enquanto ela o olhava. Os olhos dele percorreram avidamente aquela perfeição: cabelos, olhos, boca, seios, cintura, quadris, sexo, coxa, tornozelos... sexo.
Ele a puxou contra si, então, todo o comprimento da pele nua dela alinhado com a dele, e seus braços a envolveram. O rosto dela se aninhou no oco do ombro dele, enquanto a mão dele se curvava por trás de suas coxas e entre elas. Suave¬mente, os dedos dele deslizaram para dentro da profundidade úmida que os esperava.
Ele acariciou os lábios delicados enquanto o sopro úmido dela ofegava contra sua garganta em gemidinhos de prazer. Seu toque era seguro, como se ele tivesse conhecido o corpo dela intimamente durante dez anos. No que pareceu segundos, ela se ergueu contra aquele toque experiente, gemendo e suspirando, um som que ele lembrava como se fosse ontem.
Ela miou e desceu do clímax, e, então, ele se afastou dela. Depois, a mão dele segurou-lhe a coxa, levantou sua perna, e seu corpo se moveu contra ela e, com uma estocada que a fez gritar, ele finalmente mergulhou.
Encheu-a completamente. Ela gritou, arqueando-se num prazer que não sentira em dez longos anos.
— Salah! — ela gritou, numa voz que ele lembrava, e um gemido soltou-se de sua própria garganta.
O corpo dele mergulhou muitas e muitas vezes no ninho quente dela, e, com cada mergulho, eles gritavam juntos. A mão dele envolvia-lhe o pescoço, e eles se olhavam nos olhos. Ela acariciou o peito forte e os braços dele avidamente, ansiosa por sentir aquela pele, e cada carícia o excitava ainda mais.
— Como esperei por isso! — ele clamou então, contemplando os olhos dela e depois o lugar onde seus corpos se uniam, e o olhar dele tinha um desejo tão apaixonado que o prazer dela atingiu o pico num surto avassalador, e ela soluçou de prazer demasiado.
Foi demasiado para ambos. A intensidade de seu prazer e de sua ânsia era avassaladora. Ele grunhiu, empurrou-se para dentro dela repetidas vezes e, enquanto ela se derretia numa liberação violenta e soluçante, a cabeça dele se levantou, o pescoço se arqueou, o corpo inchou e enrijeceu-se ainda mais, e ele deu uma estocada convulsiva, e depois gemeu alto com ela, um som prolongado e involuntário, que era metade choro, metade felicidade, e depois tombou sobre ela.

domingo, 25 de setembro de 2011

Trecho do livro EM SEUS BRAÇOS PARA SEMPRE de Lynne Graham

Mais uma vez a autora Lynne Graham nos envereda em uma história de amor.  Fugindo das areias ardentes do deserto, Lynne nos transfere para as terras francesas, onde uma família tradional, impõe as regras em seu território da maneira que acham correto. O livro é bem interessante, apesar de ter sido clasificado como meloso, vale a pena ler. Por hora se deliciem com um dos encontros avassaladores de  Christien e Tabby. 


Era uma noite quente, e ela ainda não estava com vontade de ir para a cama. No fim da tarde, Christien a levara para um passeio pela casa, e havia uma piscina no subsolo. Ela desceu as escadas e acendeu as luzes para iluminar o contorno da piscina gloriosa, no formato de um lago. Nunca antes em sua vida vira uma piscina que lhe parecesse tão sedutora.
Tirando ali mesmo a roupa, ela desceu os degraus românicos e suspirou de prazer ao contato da pele quente com a água fria. Nadou um pouco e depois deixou os olhos se fecharem enquanto flutuava.
— Acho melhor você sair da água, se não quiser sofrer as conseqüências — alertou a fala arrastada e rouca de Christien.
Os olhos dela se arregalaram ao vê-lo, agachado junto à borda da piscina, o peito à mostra, peludo e bronzeado.
— Você está vendo um sujeito tentando não ultrapassar seus próprios limites, mon ange.
O rosto dela se tingiu de vermelho, por ela ter se dado conta do volume da excitação dele sob o apertado jeans preto. Christien desabotoou a calça e abriu o zíper com dificuldade óbvia. Mais uma vez, ela notou a faixa suave de pêlos pretos, que descia pela barriga forte e definida dele. Metade envergonhada, metade fascinada, ela nadou até os degraus. Somente ao sair da água, examinou a própria nudez e concluiu o quanto deveria ser provocativo para Christien o fato de ela não ter nem mesmo uma toalha para se enrolar.
Imóvel, Christien olhava a figura dela. Os cabelos molhados, colados ao redor do rosto vivaz, a pele com o brilho sensual de um pêssego maduro.
— Levante-se... Abaixe as mãos... Mostre-me o que eu quero ver. — A fala arrastada, severa, com delicioso sotaque, foi direta e clara.
Ao encarar aqueles olhos dourados em chamas, seu coração disparou e a cabeça parou de funcionar. Ela ergueu os ombros, deixou que as mãos caíssem, e ouviu, com uma pontada de satisfação feminina, o suspiro de Christien.
— É o nosso primeiro encontro — lembrou-lhe Tabby.
— Então eu sou uma presa fácil, ma belle. — O olhar dele se fixou nas formas deliciosas e fartas dos seios dela, nos mamilos rosados, relaxados e úmidos. Um gemido veio do fundo de sua garganta. — Eu sou o tipo do cara que cede tudo logo no primeiro encontro.
— Ah, é? — Tabby se arrepiou, apesar de não estar com frio. Sentia tensão. Sabia que devia fugir, ir embora correndo. As vibrações que ele irradiava anunciavam: vá, ou então... Ela devia ser uma devas¬sa imoral, porque só de pensar no contato das mãos habilidosas dele a deixavam zonza e fraca. Em pé, nua diante dele, ela se sentia uma sem-vergonha, mas muito excitada também.
Ele a alcançou em um só movimento repentino. Tomou-lhe a boca com uma fúria sexual, penetrando rápido e profundamente por entre os lábios dela, com uma urgência que fez o sangue de Tabby pulsar em ritmo frenético pelas veias. Trêmula de desejo, ela se deixou ser carregada até um banco acolchoado junto à parede. Ele a sentou ali e se ajoelhou para lamber as gotas cristalinas de água dos seios e brincar com os pontudos mamilos rosados. Depois, a encostou no banco e abriu suas coxas em busca do ponto dilatado, sensual, sob os cachos de pêlos delicados, que lhe coroavam a feminilidade.
Recostada e aberta para ele, o rosto de Tabby queimava.
— Christien...
— Envergonhada? — brincou Christien, antes de localizar o pequeno botão, insuportavelmente sensível. Tabby passou a suspirar, desnorteada. — Eis mais uma razão para você se casar comigo — murmurou Christien, cheio de satisfação. — Você está aqui às duas da manhã porque você não pôde dormir de desejo por mim. O mesmo acontece comigo. A gente pertence um ao outro.
— Mas...
— Não ouse dizer "mas" para mim — disse Christien, com firmeza. — Você pode também mandar as camas separadas para aquele lugar.
Ele deslizou um dedo para dentro do calor úmido que ela guardava entre as coxas, e Tabby se perdeu. Ele empregou a boca e a ponta da língua no lugar mais delicado. Contorcendo-se em abandono, ela gemeu como uma alma atormentada e se agarrou aos cabelos dele. Um prazer que nunca conhecera a pegara de jeito, e ela não podia falar, não podia pensar, não podia se concentrar em outra coisa que não fosse o impacto incrível do que ele fazia. E então, quando ela estava muito além de qualquer forma de controle, Christien a suspendeu, como se ela fosse uma boneca, a virou para ajeitá-la exatamente ao gosto dele e, por trás, empurrou sua lança dura para dentro da bainha apertada e molhada que Tabby lhe oferecia.
— Oh... Oh — gritou Tabby, num choque sensual, enquanto ele a segurava firme e enterrava mais fundo, a cada golpe certeiro.
A dominação impiedosa de Christien era indescritivelmente excitante. Num ritmo selvagem, ele continuou a empurrá-la para um estado incompreensível de excitação. Ela atingiu o ápice em um instante cego de liberação arrasadora, e todo o corpo de Tabby se convulsionou num orgasmo explosivo. As pernas dela simplesmente desabaram naquele momento.
Com um sorriso compreensivoChristien saiu de dentro dela, se jogou no banco e a levantou para posicioná-la por cima dele.
— Estou tão excitado com você, me sinto como um animal — confessou ele, os dentes trincados.
Ela gritou quando ele voltou a se acomodar dentro dela, úmida de paixão.
— Estou sendo muito rude? — rosnou Christien.
— Não... Estou morrendo de prazer — Tabby conseguiu murmurar.
Ele a puxou pelos cabelos, a beijou e afastou um pouco mais suas coxas para aprofundar a penetração, com um gemido primitivo de apreço.
— Moi aussi, ma belle.
O prazer começou a se renovar e a acumular dentro dela. Quando o corpo magnífico de Christien tremeu de excitação pura no momento do gozo, ela voou às mesmas alturas, incontroláveis, de realização, pela segunda vez. Foi uma explosão de êxtase tão intensa que, no fim, seus olhos se inundaram de lágrimas. Ela o abraçou com toda a força que lhe restava e, glorificando o familiar aroma da masculinidade que ele exalava, Tabby soube que nunca iria querer que Christien se afastasse.


quarta-feira, 27 de julho de 2011

Trecho do livro O desejo do sheik de Trish Morey - Série A casa real de Karedes


Sei que faz muito tempo, mas é como montar em bicicleta. Nunca se esquece.  «Isso é se aprendeu antes», desejou lhe dizer. Mas devia?  Então os dedos começaram a subir por suas coxas, o polegar perigosamente perto de tocá-la ali, e a sensação que gerava o anseio que despertava sua carícia, fez-lhe pensar que possivelmente sim seria capaz de arrumar-se depois de tudo.  A carne da que se havia sentido tão envergonhada até então, a carne que tinha condenado ao ostracismo tanto tempo, estava-o desejando, embora ela se sentisse débil. Os ossos de seus quadris nunca se haviam sentido tão especiais, nunca havia sentido tanto a curva de sua cintura como quando a mão de Rafiq passou por ela. E nesse momento estava sem fôlego por sua lenta ascensão. Então um polegar lhe acariciou um seio e ela gritou pelo inesperado e desconhecido prazer: as costas se arquearam sobre a cama. Deixou-se cair sobre ela e sorriu.  —Vê? É como montar em bicicleta.  Ela piscou e não foi capaz de saber por que falava de bicicletas. Só  sabia que sua boca voltava a baixar, soube que ia beijá-la outra vez e que tinha passado muito tempo da última vez. O tato dos lábios, o toque do nariz, a aspereza da pele com barba contra suas bochechas, como coisas tão singelas podiam ser tão boas? Inclusive o calor que saía do homem que tinha sobre si lhe esquentava a alma e dava prazer a seus sentidos, despertava seu desejo. Gemeu e suspirou enquanto uma sensação se mesclava com outra,  com os dedos cravados na colcha enquanto a beijava na garganta. Por que  ninguém lhe tinha advertido de que podia ser assim? E então a boca de Rafiq se aventurou mais abaixo, seus lábios se  fecharam sobre um seio, a língua acariciou o excitado mamilo. Duas finas capas de roupa não eram uma barreira. As ondas de prazer a percorreram até chegar a seu centro. Ou era porque tinha esquecido quão bom era sentir? Pensou. Todos esses anos tinham enterrado tudo. Suas necessidades. Seus  desejos. E, sobretudo, suas lembranças de um jovem de cabelo negro que lhe tinha feito sentir uma mulher. Formosa. Desejável. A mulher que tinha prometido não possuir até a noite de bodas que jamais chegaria. Então, inclusive só com suas carícias no braço, o tato de suas mãos, tinha sabido quão bem podia fazer-se sentir a uma mulher um homem especial. Um homem especial, isso era Rafiq. E ali o tinha nesse momento.  Encolheu-se de ombros ante sua inexperiência enquanto Rafiq  apartava suas capas de vergonha e sua cálida boca lhe devorava os seios, o ventre e depois voltava para os mamilos, duro como pedras. Ofegando, sem fôlego, ela deixou que suas mãos encontrassem por fim uma função. Buscou-o, encontrou-o e notou o estremecimento que ele experimentou  quando seus dedos percorreram seu peito e desceram por seus flancos.  O ar também falhou a ele quando encontraram os bicos de seus peitos,  duros como pedras de praia. Acariciou-os com os polegares e sentiu que seu poder crescia ao saber que era capaz de provocar nele essa reação. Oh, era tão agradável, o peito de Rafiq estremecendo-se sob suas mãos! Pensou um instante em todos esses anos perdidos, quando não havia sentido nada mais que humilhação. Nada salvo vergonha. Depois pensou nesses minutos e segundos esbanjados enquanto tinha estado ali tombada, sem atrever-se a tocar ao homem que tinha em cima e que fazia que voltasse a sentir. Que fazia borbulhar seu sangue.  Anos perdidos, momentos desperdiçados. Não esbanjaria nada mais. E  ia começar ali.  Sob os beijos de Rafiq, deixou que suas mãos percorressem o arco de suas costas, chegou ao bordo dos boxers e deslizaram debaixo as unhas, seus dedos riscaram a linha dos firmes quadris até que chegou um momento que as mãos só podiam baixar. Uma mão lhe agarrou um pulso.  —Não tão depressa — disse, e ela o olhou piscando, perguntando-se se tinha feito algo mal, se tinha declarado sua inexperiência. — Se for me tocar aí, tenho que lhe tirar o vestido. Ficou de joelhos diante dela, pôs-lhe as mãos nos tornozelos e começou a ascender lentamente, dedicando um tratamento especial a cada perna, apartando o vestido de sua pele. Apartou o tecido de seda, descobriu-a centímetro a centímetro sem  deixar de olhá-la. Quando seus polegares chegaram ao interior das coxas, e os músculos se esticaram, simplesmente sorriu de satisfação E ela compreendeu, porque quando lhe havia tocado os bicos do peito tinha sido consciente do poder de suas carícias. Queria que ela se sentisse bem. Adorava. Não havia necessidade de  apreensão ou temor, estava em boas mãos.  Elevou os quadris antes que o pedisse, permitindo assim que a seda passasse por debaixo enquanto as mãos de Rafiq subiam até sua cintura e os polegares descreviam círculos ao redor de seu umbigo. Círculos que a faziam se sentir como gelatina.  Inclinou-se e a beijou no umbigo antes de seguir para cima. —Temos que nos desfazer disto — disse com uma voz como se tivesse tragado areia.  Inclinou-se sobre ela, levantou-a, beijou-a e lhe tirou o vestido pela cabeça. Ouviu um som como de água quando lançou o vestido ao tapete. Rafiq a olhou intensamente. —Ontem à noite pensei que era formosa, à luz da lua, saindo do mar — disse —, mas esta noite me parece perfeita. Ela sentiu que lhe enchia o coração no seio, estava ao bordo das lágrimas, mas lágrimas de euforia e não de tristeza. Havia dito que era perfeita! Agradeceu à fortuna ter chegado a esse momento, essa noite a recordaria sempre. Ele baixou sobre ela de modo que seus corpos se tocaram em toda sua  longitude, encontraram-se suas bocas, suas línguas, suas peles, salvo nas zonas onde estava a roupa interior que até levavam, roupa interior que Rafiq já tentava lhe tirar. Beijou o percurso dos suspensórios do soutien e no percurso os desceu pelos ombros. E então, com uma mão hábil, abriu o fecho das costas. Com um movimento dos pulsos, o objeto tinha desaparecido. O abajur compunha sombras loucas no dormitório, sombras loucas que se mesclavam com as ideias loucas da cabeça de Sera e os sentimentos loucos de seu coração. Tinha amado ao Rafiq uma vez, e ele a tinha amado. Poderia voltar a fazê-lo? Então a língua quente lhe rodeou um mamilo, provocando uma quebra de onda de prazer que lhe chegou ao centro, e já não lhe importou o que ele sentisse. Ela o amava. Desejava-o e o tinha ali nesse momento. Isso era suficiente. A cálida boca de Rafiq estava em seus seios, os dentes e a língua se aliavam em um assalto desumano primeiro contra um mamilo e depois contra o outro, enquanto ela arqueava as costas de prazer, assim mal era consciente de que sua roupa interior e a dele tinham ido desaparecendo. Até que, enquanto a língua descrevia círculos ao redor de um mamilo. Notou uma mão em seu monte de Vênus, notou como uns dedos separavam seus lábios, calor contra calor que fez que enterrasse a cabeça nos almofadões assombrada, próxima à agonia e ao êxtase quando esses dedos começaram a desenhar círculos sobre seu sensível casulo e um dedo se deslizou dentro dela. —Rafiq! —gritou sem entender por completo por que estava tão desesperada, sabendo que essa carícia era ao mesmo tempo uma delícia e uma tortura. —Sei — sussurrou. — Eu também o sinto — se deitou sobre ela e o notou nu e desejoso, duro e pesado sobre seu ventre. — Eu tampouco posso esperar. E dessa vez a pontada de temor pelo que seguiria foi afogada pelos beijos ardentes de Rafiq, e o reconhecimento de seu próprio desejo e a sensação de umidade que notava entre as pernas. Desejava-o. Esse pensamento dominava tudo. Desejava-o mais que nada no mundo, queria senti-lo dentro dela. Profundamente dentro dela, onde seu corpo ansiava tanto recebê-lo. E o queria já. —Me olhe! —ouviu que lhe dizia. — Abre os olhos — quando lhe fez caso acrescentou. — Mantenha-os abertos, quero ver seus olhos quando chegar ao orgasmo. Pôs-se um preservativo e já estava entre suas pernas, seu sexo empurrava contra a entrada. A ela lhe acelerou a respiração, músculos internos que não sabia que existiam também colocaram em marcha tratando de atraí-lo com sua própria dança de sedução. Ardia de necessidade, de rogo, e seu corpo lhe resultava pesado. Pesado e imponente. Mas podia notar o controle, a tensão crescente do corpo de Rafiq, esperando a liberação. E o olhou, porque se ele ia ver seu orgasmo, ela queria ver o mesmo. Os olhos de ambos se conectaram, fundiu-se, o circuito estava fechado. E então ele se moveu. Seus quadris se balançaram sobre os dela, uma e outra vez. Sentiu a força e as investidas, a energia masculina contra o centro de sua feminilidade, e temeu por um momento a impossibilidade do que ia acontecer. Mas ele deve ter lido o pânico em seus olhos porque se deteve e a beijou, lentamente,      conscienciosamente,    profundamente. Tão profundamente que se derreteu nele enquanto há levantava um pouco mais. Olhou-o aos olhos nesse instante e o amou. Com os olhos e com o coração e com a alma. Amou-o por esperar, por duvidar, e por não ir depressa. Amou-o pelo jovem que foi. Pelo homem que era. Amou-o enquanto entrava dentro dela com uma investida que lhe fez gritar seu nome. «Não pode ser possível». Ficou paralisado completamente dentro dela. Seguro que não era possível. E ela abriu os olhos e o mirou de cada olho lhe caía uma lágrima, assombrada tanto como estava ele, lhe dizendo que assim era. —Por favor — rogou ela com voz rouca pelo desejo. — Não pare, desejo-lhe. E ele sentiu que seu sexo se inchava sob a pressão de suas tensas e suaves paredes.  Era virgem. —Por favor — repetiu impaciente elevando os quadris de um modo mais persuasivo que as palavras. Centenas de perguntas cruzaram pela mente de Rafiq, centenas de respostas que não chegaram, mas sabia que não era momento para as explicações. O momento que tinha esperado em vão tantos anos atrás, o momento que lhe tinham roubado e era dele. Total e exclusivamente dele. E ela estava maravilhosa.

domingo, 17 de julho de 2011

Trecho do livro Princesa inocente de Chantelle Shaw - Série Casa Real dos Karedes


Ações pareciam mais fáceis do que palavras; então, os olhos presos aos dele, estendeu a mão para trás e abaixou o zíper que fechava o vestido. Por um segundo, ele não reagiu e a tensão gritava quando Nikos abaixou a cabeça e lhe tomou a boca num beijo de posse total.
Kitty não usava sutiã e, enquanto Nikos abaixava lentamente a seda vermelha, os seios emergiam como pêssegos maduros e se soltaram nas mãos dele. O corpo de Nikos reagiu e por um segundo, se sentiu tentado a rasgar o vestido, jogá-la na cama e possuí-la depressa, com força. Mas dominou a impaciência; sentia a insegurança de Kitty e soube que devia tomá-la devagar, excitá-la até ela doer por ele como doía por ela, até a frustração sexual exigir alívio.
Abaixou o vestido, que caiu numa poça vermelha em torno dos pés dela; pela renda da calcinha, Nikos viu a sombra escura dos cachos sedosos que lhe protegiam o sexo e ouviu-a inspirar fundo quando dobrou um dedo na cintura e a puxou.
Quando fizera amor com ela pela primeira e única vez, Kitty ficara meio escondida nas sombras, mas agora seu corpo estava exposto em toda a sua glória voluptuosa e ele banqueteou os olhos, segurando-lhe suavemente as mãos que tentavam cobrir os seios.
— Por que se esconder de mim? Você é linda, Kitty, e jamais quis uma mulher como a quero.
Kitty estremeceu e observou, impotente, enquanto ele se despia, revelando o peito e as coxas musculosas e a impressionante ereção. Por alguns segundos ficou lá, um deus grego desejando-a.
E então a tomou nos braços e apertou o corpo macio contra a sua rigidez e a beijou até sua mente se esvaziar de tudo, menos da necessidade desesperada do toque, especialmente naquele ponto entre as pernas que pulsava e doía. A língua de Nikos mergulhou entre os lábios dela, aprofundando o beijo, e Kitty reagiu sem pensar, a paixão igual à dele. Nikos gemeu e ergueu-a para a cama, deitando-se ao lado dela, uma perna sobre seus quadris para prendê-la aos lençóis.
— Você tem seios magníficos, Kitty mou. — A necessidade crua e ferina a fez arquear quando a boca traçou uma linha dos lábios ao vale entre os seios. O toque da língua num mamilo, depois no outro, provocou um grito, e Kitty mergulhou os dedos nos cabelos escuros para lhe segurar a cabeça junto aos seios.
Ele riu suavemente e o hálito lhe acariciou a pele, e quando tomou cada mamilo na boca e sugou, ela moveu os quadris, inquieta, e sentiu a umidade fluir entre suas pernas.
— Nikos... — a insegurança desapareceu quando ele desceu a mão pelo ventre até as coxas e a deixou descansar perto de onde queria que a tocasse. Segurou a respiração quando gentilmente lhe separou as pernas e, quando introduziu um dedo e a acariciou, Kitty se abriu, permitindo maior acesso, incentivando aquela investigação erótica.
A rigidez da ereção lhe apertava a coxa; estremeceu quando Nikos lhe tomou a mão e levou-a para tocar o seu membro pulsante. Era tão rijo e poderoso e a qualquer segundo o abrigaria dentro dela. Então ele se moveu, segurou-lhe as nádegas e a ergueu; cobriu-a com o corpo e a penetrou com uma estocada firme.
Por um momento Nikos ficou imóvel, apenas olhando-a, os olhos escuros queimando os dela. Então começou a se mover com estocadas firmes e regulares enquanto a penetrava mais e mais profundamente, estabelecendo um ritmo pagão que ecoava as batidas do sangue nas veias. Sentia a tensão dentro dela crescer a cada estocada; agora Nikos se movia mais depressa, com mais força, levando-os inexoravelmente ao êxtase total.
Kitty perdeu o contato com a realidade, que se resumia a ele e às sensações e ao prazer que se construíam e cresciam. Segurou-se nos ombros de Nikos enquanto a tempestade rugia. Pequenas ondas começaram profundamente e se espalharam por todo o corpo enquanto o orgasmo se aproximava. O desespero a fez soluçar o nome dele e lhe pedir para nunca, nunca parar. E, de repente, estava lá, suspensa por segundos infinitos enquanto ele se retirava quase completamente e então com a poderosa estocada seguinte, a represa se rompeu. Kitty foi abalada por espasmo após espasmo de uma sensação tão intensa que a fez gemer, um som abafado preso na garganta.
Nikos continuou a se mover, cada estocada mais poderosa e mais urgente que a anterior. Mas, quando os músculos internos de Kitty o abraçaram, aquele controle formidável foi abalado e, com um gemido áspero, Nikos se derramou dentro dela, o corpo estremecendo com o poder daquele orgasmo.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Trecho do livro de Melanie Milburne- O futuro do Amor- serie Casa dos Karedes


Cassie podia sentir os poros de sua pele se abrindo para absorver o máximo dele. Podia sentir o cheiro almiscarado do corpo másculo, o calor que a estava enlouquecendo, mas ele estava indo devagar. Os beijos eram suaves, demorados. Cada carícia das mãos grandes a torturavam de modo que ela nunca experimentara antes. Sebastian segurou-lhe os seios, usando o polegar para provocar os mamilos sensíveis, até que Cassie estivesse gemendo com impaciência. Queria sentir a língua sensual sobre seus mamilos, o roçar dos dentes. Queria-o em seu interior. Ela abriu as pernas, mas ele não fez o esperado. Continuou beijando-a, na boca, no pescoço, nos lóbulos da orelha, os seios, até que ela estivesse ofegando e a ponto de abrir mão do seu orgulho, até suplicar. 
— Eu sei o que você quer e não vou lhe dar — Sebastian sussurrou entre beijos. — Ou pelo menos ainda não.
Cassie arqueou a coluna num esforço de sentir a virilidade de Sebastian mas, pela primeira vez em sua experiência com ele, fracassou.
— Se você não me possuir neste minuto, eu vou...
A risada rouca em resposta apenas aumentou o desejo de Cassie.
— Vai, o quê? Esta noite, eu vou levar o tempo que quiser. Ela gemeu baixinho, e entregou-se ao ritmo lento que Sebastian estava estabelecendo.
Havia alguma coisa especial sobre fazer sexo demoradamente, decidiu alguns minutos depois. Estava se tornando ciente de seu corpo de uma maneira que nunca acontecera antes. Sentia o fluxo de sangue no centro feminino, o quanto pulsava, implorando para ser acariciado. Ela se movimentou lentamente sob ele, tentado a preenchê-la, mas não funcionou. Sebastian continuou provocando-a, enlouquecendo-a.  
— Você está fazendo isso de propósito — reclamou Cassie, mesmo enquanto se agarrava a ele. ― Quer que eu suplique...
 Ele sorriu e abaixou a cabeça para um dos seios, finalmente mordiscando-o até que todo o corpo de Cassie vibrasse.
— Se serve de consolo, estou tendo muita dificuldade de manter o controle — disse Sebastian. — Quero levá-la ao topo como ontem à noite, mas não vou fazer isso. Não desta vez.
Desta última vez... As palavras quase ecoaram no silêncio.
Cassie ignorou a realidade.
— Faça isso agora ou nunca — exigiu ela com um brilho feroz nos olhos.
— Você não está falando sério. — Sebastian trilhou beijos pelo seu corpo, descendo para a barriga, e então para o centro úmido da feminilidade.
— É claro que... estou. — Cassie arfou no momento que os lábios sensuais tocaram suas dobras inchadas. — É direito de uma mulher mudar de ideia a qualquer momento durante o procedimento.
— Conheço a lei, Cas — disse ele, abrindo-a suavemente. — Deus, você parece uma orquídea. Tão linda.
Cassie sempre se intrigara com as questões do corpo. Seus pequenos lugares secretos eram tão diferentes dos dele. Sebastian não tinha como esconder sua reação física, mas ela poderia esconder... Quase.
Homens e mulheres também eram diferentes emocionalmente. Mulheres eram mais vulneráveis no que dizia respeito a sexo. Ela sentia alguma coisa quando compartilhava seu corpo com Sebastian. Algo visceral, instintivo e totalmente consumidor. Seu coração respondia da mesma forma. Não estaria fazendo aquilo se não gostasse dele. Era um amor sem futuro mas naquela noite teria de durar para sempre.
Cassie faria durar para sempre.
Tinha vivido seis anos no inferno e conseguido sobreviver. Mais sessenta anos não seria fácil, mas pelo menos havia amado e perdido. Não era melhor do que nunca ter amado? De alguma maneira, duvidava disso.
Ela voltou ao momento presente quando a língua dele penetrou seu centro, provocou-a, levando-a a um clímax que nunca tinha experimentado antes. Seu corpo parecia desconectado da mente, enquanto sensações indescritíveis a percorriam, deixando-a sem energia, tremendo da cabeça aos pés.
— Bom? — perguntou Sebastian com um sorriso.
— Melhor do que bom — ofegou ela. — Um dos melhores...
Ele moveu-se sobre o corpo de Cassie.
— Acho que devemos colocar isso em teste, não acha?
Ela não conseguia falar. Em vez disso, observou-o vestir o preservativo, a visão do membro poderoso excitando-a novamente.
Sebastian posicionou-se sobre ela, apoiando o peso sobre os cotovelos, os olhos brilhando de desejo quando lhe apartou as pernas. Cassie arqueou a coluna para receber a primeira investida maravilhosa do corpo másculo, um gemido escapando de seus lábios no momento em que ele começou um ritmo lento e torturante. Ela enterrou os dedos nas nádegas firmes, seu ser inteiro suplicando por maior velocidade. Ele acelerou o ritmo aos poucos, a respiração ofegante a informando que Sebastian estava cada vez mais quase perdendo o controle. Ela o acompanhou o tempo todo, movendo os quadris sensualmente para encontrar as investidas. Atingiu o clímax primeiro, Sebastian liberou seu prazer em seguida, os tremores fortes ao esvaziar-se preenchendo Cassie de prazer.
Ela ouviu o som da respiração de ambos, enquanto um silêncio abençoado os envolvia no aconchego, o rosto de Sebastian pressionado contra seu pescoço, o hálito quente roçando-lhe a pele enquanto Cassie fechava os olhos e gradualmente caía no esquecimento...
Sebastian saiu de dentro dela gentilmente, livrando-se do preservativo antes de voltar para remover os cabelos do rosto de Cassie. A boca suave estava inchada pelos seus beijos, as faces coradas pelo prazer sexual. Esta era a Cassie que ele passara a amar no passado. Somente quando ela abaixava a guarda assim, era possível ter um pequeno vislumbre de quem ela realmente era. Sua Cas era uma mulher complexa e intensa. A mulher que ele nunca poderia ter.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

RESUMO DO LIVRO SEGREDOS DE SHEILA HOLLAND

Queen’s Stonor era uma das grandes construções da Inglaterra que fascinava a todos que a visitava, ela pertencia à família dos Stonor e todos os membros da família acreditavam que a mansão deveria pertencer somente a eles, por essa razão, indo contra os padrões da sociedade de evitar casamento entre primos, os dois irmãos Maria Stonor e Edward Stonor decidiram realizar o casamento de Sophia Stonor (filha única de Edward) e Stonor Whitley (filho de Maria),o herdeiro sucessor da mansão caso Edward viesse a falecer, preocupado com a filha Edward passou por cima de suas convenções e aceitou o acordo com a irmã, então Sophia foi para Londres para então ser desposada pelo primo. Sophia tinha apenas 16 anos, era um encanto de menina, criada apenas com o pai, ela possuía o espírito livre e audacioso. Seu rosto era uma mistura de delicadeza e meiguice que lhe davam uma beleza estonteante, seu sorriso e olhar traíam a natureza apaixonada que herdara do pai. Ao chegar a Londres na casa de sua tia Maria, ela conheceu Stonor um rapaz de 19 anos, um homem seguro de si, apesar de ter se apaixonado perdidamente por ela, ele se apresentou a Sophia como o mais distantes de todos os homens, ela ficou decepcionada, porém ao ver Wolfe à coisa foi diferente, ali estava o mais presunçoso e arrogante dos homens, ele era ela por inteiro, ela adorou aquele olhar penetrante, que mais parecia despi-la, ao vê-la ele também se apaixonou instantaneamente, mas o objetivo dele era afrontar Stonor, pois os dois eram inimigos mortais, meio irmãos, Stonor o odiava, por ser ele o preferido do pai, e ele odiava Stonor por ser o filho legítimo, foram criados na mesma casa com acentuado antagonismo entre um e outro.Assim nasceu o triangulo amoroso que durou décadas, que arrebatou e usou uma mulher em jogo de sedução onde só o amor pode vencer. Sophia viveu com os dois, apesar da paixão avassaladora que nutria por Wolfe, ela amou apenas Stonor, e ambos a amaram com a própria vida, cada um com seu sacrifício e disputas veladas, no final 

Queen’s Stonor acabou não ficando com um Stonor legítimo, mas com um Whitley ilegítimo, e Sophia percebeu que toda luta de vida por aquela casa não passou de um mero jogo de concessões entre perdas e ganhos, onde só o amor falou mais alto. 
  No final dessa saga  Stonor se faz vencedor,  depois de conceder e esperar pela mulher de sua vida enquanto Wolfe teve toda uma vida para desejar e amar, sendo roubado pela morte nos braços daquela que sempre foi dele, mas nunca ele foi dela como Stonor o era. É um romance surpreendente, cheio de traições e armadilhas do próprio destino.


segredos, um romance marcante e polêmico

TRECHO DO LIVRO SEGREDOS DE SHEILA HOLLAND WOLFE FAZ AMOR COM SOPHIA PELA PRIMEIRA VEZ ... PRIMEIRA PARTE


Ambos haviam esperado por aquele momento a vida inteira. No entanto, na hora de vivê-lo, relutavam em aproximar-se um do outro. Eram como dois corredores que, depois de darem o máximo de si durante toda a corrida, não podiam fazer mais que rastejar em direção à vitória. Suas carícias eram um prolongamento deliberado do momento que viviam. Fitando-se nos olhos, eles se tocavam com movimentos leves, sem pressa, embora em seu íntimo a paixão crescesse cada vez mais.
Wolfe cobriu de beijos cada centímetro de pele macia, desde o queixo até o colo. Enquanto isso, com os olhos bem abertos, olhando sem ver as nuvens escuras que corriam pelo céu, ela acariciava os cabelos dele, macios e espessos.
Ele beijou-lhe a orelha, tomado pela necessidade de tocar, sentir o gosto e conhecer cada parte do corpo dela. Nunca experimentara um desejo tão profundo por outra mulher. Suas aventuras na Ratcliffe Highway não tinham sido mais que a busca de um alívio físico. Muito diferente daquele momento, quando seu coração, sua mente e seu corpo o incitavam a possuir Sophia, pois nunca mais viveria um prazer como aquele.
Com a ponta da língua, ele acariciou as pálpebras de Sophia, brincando com os longos cílios e excitando-se com a sensação causada por aquele contato. Mas logo seus lábios voltaram aos dela, e a troca sensual, profunda e entorpecedora recomeçou, com as línguas se tocando e as respirações se misturando, como se suas vidas estivessem se fundindo numa só.
Movendo as mãos, Wolfe abriu a camisola de Sophia, procurando o corpo macio e quente sob o tecido branco. A pele dela era como seda, e ele traçou cada curva dos ombros femininos com a ponta dos dedos, descendo aos poucos, adiando propositadamente o momento em que tocaria os seios pequenos e eretos.
De olhos fechados, correspondendo totalmente às carícias de Wolfe, Sophia pôs-se a respirar de um modo mais rápido e superficial. Desabotoando-lhe a camisa, ela encostou a palma das mãos no peito viril, acariciando-o com a mesma volúpia com que ele a acariciava.
De repente, Wolfe envolveu-lhe ambos os seios com as mãos friccionando os mamilos pequenos e rijos. Com um grito abafado ela arqueou o corpo para cima e ele saboreou com alegria a sensação de tê-la excitado tanto. Então devagar, quando ela já tremia com a doçura da antecipação, inclinou a cabeça e envolveu-lhe um dos mamilos com a boca, fazendo-a gritar de prazer.
Sophia movia o corpo, gemendo, sem ligar para mais nada, consciente apenas da presença de Wolfe e da sensualidade das carícias dele. Tomada por uma onda infinita de desejo, agarrou-o pelos cabelos e puxou-o de encontro a si.
Wolfe deslizou as mãos por baixo da camisola, moldando-lhe o corpo e explorando todos os contornos. Fora de si, Sophia murmurava seu nome sem parar. Ele já a despira por completo, e o ar da noite banhava-lhe a pele, nua, fazendo-a tremer.
Sem tirar os olhos dela, Wolfe começou a se livrar das próprias roupas.
Sophia olhou para o céu. Sentia-se gelada, apesar de estar profundamente corada, e a grama úmida, de encontro a seu corpo nu, parecia aumentar sua febre. Parara  de pensar, muito tempo atrás. A lembrança de Stonor desaparecera de sua mente, como se ele nunca tivesse existido. Deixara de analisar as coisas em função do futuro que sacrificaria, da mágoa que causaria ao pai e da casa que perderia. Só tinha importância à força vital que a guiava. Já era capaz de sentir a aproximação da mais expressão do amor, e, num contentamento absoluto, esperava que Wolfe a conduzisse ao ponto final do ato que praticavam.