Era uma noite quente, e ela ainda não estava com vontade de ir para a cama. No fim da tarde, Christien a levara para um passeio pela casa, e havia uma piscina no subsolo. Ela desceu as escadas e acendeu as luzes para iluminar o contorno da piscina gloriosa, no formato de um lago. Nunca antes em sua vida vira uma piscina que lhe parecesse tão sedutora.
Tirando ali mesmo a roupa, ela desceu os degraus românicos e suspirou de prazer ao contato da pele quente com a água fria. Nadou um pouco e depois deixou os olhos se fecharem enquanto flutuava.
— Acho melhor você sair da água, se não quiser sofrer as conseqüências — alertou a fala arrastada e rouca de Christien.
Os olhos dela se arregalaram ao vê-lo, agachado junto à borda da piscina, o peito à mostra, peludo e bronzeado.
— Você está vendo um sujeito tentando não ultrapassar seus próprios limites, mon ange.
O rosto dela se tingiu de vermelho, por ela ter se dado conta do volume da excitação dele sob o apertado jeans preto. Christien desabotoou a calça e abriu o zíper com dificuldade óbvia. Mais uma vez, ela notou a faixa suave de pêlos pretos, que descia pela barriga forte e definida dele. Metade envergonhada, metade fascinada, ela nadou até os degraus. Somente ao sair da água, examinou a própria nudez e concluiu o quanto deveria ser provocativo para Christien o fato de ela não ter nem mesmo uma toalha para se enrolar.
Imóvel, Christien olhava a figura dela. Os cabelos molhados, colados ao redor do rosto vivaz, a pele com o brilho sensual de um pêssego maduro.
— Levante-se... Abaixe as mãos... Mostre-me o que eu quero ver. — A fala arrastada, severa, com delicioso sotaque, foi direta e clara.
Ao encarar aqueles olhos dourados em chamas, seu coração disparou e a cabeça parou de funcionar. Ela ergueu os ombros, deixou que as mãos caíssem, e ouviu, com uma pontada de satisfação feminina, o suspiro de Christien.
— É o nosso primeiro encontro — lembrou-lhe Tabby.
— Então eu sou uma presa fácil, ma belle. — O olhar dele se fixou nas formas deliciosas e fartas dos seios dela, nos mamilos rosados, relaxados e úmidos. Um gemido veio do fundo de sua garganta. — Eu sou o tipo do cara que cede tudo logo no primeiro encontro.
— Ah, é? — Tabby se arrepiou, apesar de não estar com frio. Sentia tensão. Sabia que devia fugir, ir embora correndo. As vibrações que ele irradiava anunciavam: vá, ou então... Ela devia ser uma devas¬sa imoral, porque só de pensar no contato das mãos habilidosas dele a deixavam zonza e fraca. Em pé, nua diante dele, ela se sentia uma sem-vergonha, mas muito excitada também.
Ele a alcançou em um só movimento repentino. Tomou-lhe a boca com uma fúria sexual, penetrando rápido e profundamente por entre os lábios dela, com uma urgência que fez o sangue de Tabby pulsar em ritmo frenético pelas veias. Trêmula de desejo, ela se deixou ser carregada até um banco acolchoado junto à parede. Ele a sentou ali e se ajoelhou para lamber as gotas cristalinas de água dos seios e brincar com os pontudos mamilos rosados. Depois, a encostou no banco e abriu suas coxas em busca do ponto dilatado, sensual, sob os cachos de pêlos delicados, que lhe coroavam a feminilidade.
Recostada e aberta para ele, o rosto de Tabby queimava.
— Christien...
— Envergonhada? — brincou Christien, antes de localizar o pequeno botão, insuportavelmente sensível. Tabby passou a suspirar, desnorteada. — Eis mais uma razão para você se casar comigo — murmurou Christien, cheio de satisfação. — Você está aqui às duas da manhã porque você não pôde dormir de desejo por mim. O mesmo acontece comigo. A gente pertence um ao outro.
— Mas...
— Não ouse dizer "mas" para mim — disse Christien, com firmeza. — Você pode também mandar as camas separadas para aquele lugar.
Ele deslizou um dedo para dentro do calor úmido que ela guardava entre as coxas, e Tabby se perdeu. Ele empregou a boca e a ponta da língua no lugar mais delicado. Contorcendo-se em abandono, ela gemeu como uma alma atormentada e se agarrou aos cabelos dele. Um prazer que nunca conhecera a pegara de jeito, e ela não podia falar, não podia pensar, não podia se concentrar em outra coisa que não fosse o impacto incrível do que ele fazia. E então, quando ela estava muito além de qualquer forma de controle, Christien a suspendeu, como se ela fosse uma boneca, a virou para ajeitá-la exatamente ao gosto dele e, por trás, empurrou sua lança dura para dentro da bainha apertada e molhada que Tabby lhe oferecia.
— Oh... Oh — gritou Tabby, num choque sensual, enquanto ele a segurava firme e enterrava mais fundo, a cada golpe certeiro.
A dominação impiedosa de Christien era indescritivelmente excitante. Num ritmo selvagem, ele continuou a empurrá-la para um estado incompreensível de excitação. Ela atingiu o ápice em um instante cego de liberação arrasadora, e todo o corpo de Tabby se convulsionou num orgasmo explosivo. As pernas dela simplesmente desabaram naquele momento.
Com um sorriso compreensivoChristien saiu de dentro dela, se jogou no banco e a levantou para posicioná-la por cima dele.
— Estou tão excitado com você, me sinto como um animal — confessou ele, os dentes trincados.
Ela gritou quando ele voltou a se acomodar dentro dela, úmida de paixão.
— Estou sendo muito rude? — rosnou Christien.
— Não... Estou morrendo de prazer — Tabby conseguiu murmurar.
Ele a puxou pelos cabelos, a beijou e afastou um pouco mais suas coxas para aprofundar a penetração, com um gemido primitivo de apreço.
— Moi aussi, ma belle.
O prazer começou a se renovar e a acumular dentro dela. Quando o corpo magnífico de Christien tremeu de excitação pura no momento do gozo, ela voou às mesmas alturas, incontroláveis, de realização, pela segunda vez. Foi uma explosão de êxtase tão intensa que, no fim, seus olhos se inundaram de lágrimas. Ela o abraçou com toda a força que lhe restava e, glorificando o familiar aroma da masculinidade que ele exalava, Tabby soube que nunca iria querer que Christien se afastasse.
Nossa! Esse frances é uma loucura! Tb quero um...rsrsrs
ResponderExcluirBJ!