quarta-feira, 15 de junho de 2011

TRECHO DO LIVRO SEGREDOS DE SHEILA HOLLAND STONOR FAZ AMOR COM SOPHIA PELA PRIMEIRA VEZ

—Faça amor comigo Stonor. Tenha fé e se arrisque. Nós precisamos um do outro.
Parecendo estar em transe, Stonor inclinou a cabeça e beijou-a com paixão, obtendo uma resposta que o fez estremecer. Seu autocontrole sumiu, e o ardor que ele sufocava no intimo foi libertado, manifestando-se no olhar  brilhante e nas mãos tremulas com que a tocava.
A sensualidade que Stonor escondera por tantos anos emergiu. Ele explorou o corpo dela, incitando-a a fazer o mesmo com o seu.
Debaixo dele, ela se movia gemendo baixinho, deliciando-se com cada carícia. Separando-lhe as pernas gentilmente, ele a tocou na intimidade, fazendo-a gemer de prazer.
—Stonor! Stonor!!!
Com um riso rouco, ele voltou a beijá-la na boca, segurando-a pelos cabelos.
—Faz tanto tempo que quero fazer isso! Não acha  que podemos parar por aqui minha querida? Assim não haveria risco para sua vida. Podemos fazer amor de muitos jeitos sem arriscar nada.
—Não, Stonor, eu quero que você me possua!
Tomada pela paixão, Sophia arqueou o corpo de encontro ao dele. Por um segundo Stonor hesitou, mas depois cedeu. No instante da posse gemeram juntos, emocionados, imobilizados.
Sophia tinha um brilho febril nos olhos azuis. Cada centímetro de seu corpo ardia em chamas. Wolfe e o passado tinham sumido de sua mente e só havia desejo em seu olhar, quando o convidou a continuar o ato, com um movimento de seu corpo sensual.
Cedendo às exigências de seu sexo, Stonor moveu-se com ferocidade, cada vez mais depressa. Receptivo, o corpo dela correspondia a seus movimentos ajudando-o em sua escalada rumo ao orgasmo.
—Querido, querido... – Sophia gemeu, beijando-o no pescoço.
Toda a frieza e autocontrole esquecidos, Stonor fitou-a com os olhos vidrados de paixão. Sophia enterrou as unhas nas costas dele soluçando, ofegante, até que a agonia acabou.
O rosto corado de Stonor colou-se ao dela, quando ele escorregou pelas espirais do prazer e da satisfação, murmurando-lhe o nome em voz rouca. Depois, caiu de lado, respirando fundo, feliz.

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