De repente, Quamar se ajoelhou em frente a ela, puxou-a para ele e pressionou os lábios em sua barriga. Sua língua era quente sobre a sua pele. Ele a roçou, saboreando as linhas e curvas de seu quadril e suas costelas.
Quando fechou os dentes no bico de seus seios, Anna gemeu. O sangue correu de sua cabeça e parou no meio de suas pernas. Seus joelhos fraquejaram e teriam entrado em colapso, mas Quamar a segurou firmemente. Gentilmente, ele circulou e passou a língua, até que ela tombasse a cabeça para trás, ficando os dedos em seus ombros.
Outro puxão e sua saia se juntou ao véu, a seus pés. Um chiado na respiração de Quamar denunciou que ele havia descoberto que ela não usava nada por baixo.
— Surpreso? — Anna perguntou. O ar acariciava sua nudez, refrescando-lhe a pele e dando força as suas costas.
Ela se inclinou sobre ele suspirando, quando o bico de seus seios esfregou-lhe a bochecha. Ela puxou a camisa de Quamar, sem ligar para os botões fechados.
Lentamente, deslizou o tecido pelo declive de seus ombros, sobre os bíceps rígidos e os antebraços, apreciando a força que ela fazia embaixo de seu toque. A camisa atingiu o chão junto com um suspiro de Anna.
Sem aviso, Quamar deslizou seus braços pelas pernas da mulher, levantou-a até a altura de seu peito e dirigiu-se para a cama.
Anna se acomodou de joelhos, fazendo uma pausa até que o calor do olhar de Quamar a percorresse por completo. Inclinando ligeiramente os ombros, ela tirou a túnica.
Quamar saboreou o momento vertiginoso. Seu cabelo loiro, enrolado de forma selvagem, caía-lhe sobre os ombros, acariciando as mãos de Quamar com as pontas que lhe tocavam os seios acima dos bicos enrijecidos.
Ele já estava com o membro ereto e excitado. Seu corpo pulsava pela necessidade de estar dentro dela, sentir sua suavidade úmida o engolindo.
O azul dos olhos de Anna era profundo como uma piscina, na cor índigo. Tomados pela paixão, eles o aproximaram. Ainda resistindo, o olhar de Quamar varreu-lhe o corpo, perfeitamente bem formado, com seios empinados e firmes, curvas suaves femininas e pele acetinada, que agora enrubescia de paixão.
Rapidamente, Quamar acabou de se despir. Quando Anna levantou os braços, ele a puxou para junto de seu corpo. Anna beijou-lhe o ombro, o queixo, sua cicatriz. Ele cheirava a vento e ao deserto.
— Anna, eu preciso... — Ela olhou para ele, assim que hesitou em continuar. A força estava lá, em seus membros, em seu torso. Acima de tudo, ele era um guerreiro. Incapaz de se conter, os olhos dela se voltaram para baixo, ele estava rígido por completo e...
Os olhos dela tornaram a fixar os dele, arregalados.
— Quamar, não acho que nós iremos... iremos? Quero dizer... Os beijos de Quamar a interromperam antes que pudesse terminar. Sua língua encontrou a dela.Então, com uma gentileza surpreendente, ele a deitou e cobriu-lhe o corpo com o seu.
— Nós iremos nos encaixar — ele sussurrou, sorrindo, em sua orelha. A respiração de Quamar estava úmida. Ele mordiscou-lhe a ponta da orelha, então a saboreou com a língua.Os gemidos de prazer de Anna o conduziram para a extremidade. Ronronando, ele deslizou os lábios entre as coxas de Anna até que ela enganchasse sua ereção.
— Estou pedindo a você, Anna Cambridge — Ele murmurou, com a respiração quente na curvatura de seu queixo. — Irá me tomar como seu... por inteiro... por esta noite? Envolver-me até que o sol nasça mais uma vez?
— Eu irei — ela sussurrou, não se importando em esconder cada lágrima que descia pelo seu rosto. Embora seu coração doesse com o pedido, ela não imploraria para que ele ficasse além dessa manhã. Não o forçaria a escolher. Se isso fosse tudo que teriam, assim seria.Com um suspiro, ele prendeu-lhe os lábios, trazendo-a para si. Lentamente, apertou suas dobras macias, soltando um gemido selvagem, enquanto o corpo de Anna produzia calor e umidade.
— Tudo bem, Habbibi, relaxe. — Ele empurrou um pouco mais profundamente, suspirando quando ela deslizou como seda quente a pele de suas coxas contra seu mastro, satisfazendo-se em calafrios delicados, que cortavam seu corpo. Com uma mão, ele afagou a barriga de Anna, acariciando os tensos músculos por baixo. Ela levantou os quadris, instintivamente empurrando-o para cima contra o corpo de Quamar
— Mais, Anna. — Quamar fez um apelo com a voz distendida e as feições cravadas por uma dor delicada. Um fino brilho de suor cobriu-lhe a testa. Anna mal notou. Branco, quente, o desejo se embaralhava profundamente por sua barriga. Ela arqueou novamente, permitindo que ele afundasse mais profundamente. Quamar recuou e as cordas do seu pescoço saltaram, distendidas por sua luta pelo controle.
— Está quase lá, querido, só mais um pouco — Anna suspirou, querendo mais, seu corpo estava bem disposto, precisando do alívio que só ele poderia proporcionar.
— Quamar, por favor! — ela exigiu, com uma vontade quase insuportável. Ele respirou fundo e tentou ser delicado, mas ela não permitiu. Em vez disso, enterrou suas unhas em seus ombros, puxando-o para ela. Ambos sucumbiam em um desejo ardente, sem conseguir oxigênio suficiente. Choques minúsculos explodiram pelos membros de Anna, fazendo com que tremessem de prazer. Com um forte impulso, ele cessou o movimento, levando os dois para o precipício das paixões. As mãos dele encontraram as dela, indo para o travesseiro ao lado da cabeça de Anna. Cada dedo entrelaçado ao outro. Esse era o lugar ao qual pertencia, era onde poderia ficar o resto de seus dias. Os músculos de baixo voltaram a endurecer, lutando por alívio. O leve choro de frustração de Anna encheu o ar entre eles.
— Deixe estar, eu vou te pegar — ele murmurou. Os impulsos de Quamar cresceram profundamente. Eu vou te amar, ele respirou silenciosamente com cada golpe. Protegendo a si mesmo, não dizendo as palavras em voz alta. Como conseqüência do esforço, as pernas de Anna tremiam ao redor de Quamar, fazendo com que a respiração dele falhasse. Eu te amo. As palavras corriam pela mente de Quamar, até virarem uma prece. Anna lutava para se desprender, pega por uma febre de desespero, travando uma batalha contra o assalto de Quamar a seu corpo. Na investida seguinte, ele a empurrou profundamente, com seu corpo pulsando em uma doce intensidade, fazendo com que recuasse e cerrasse a mandíbula. Mas ele não saiu das mãos de Anna. Com um leve soluço, Anna se despedaçou de prazer. Seu corpo se liquefazia quando Quamar se flexionava, tencionava e então se debatia com sua própria libertação, despejando todo seu vigor sobre ela. Quando acabou, Quamar começou a se afastar, mas Anna o segurou a fim de impedi-lo.
— Ainda não — ela sussurrou, não querendo sentir o vazio que ele deixaria quando partisse. Ele recuou. Mas, em vez de abraçá-la, ele a rolou para cima de seu corpo, ficando enterrado embaixo do corpo de Anna. A respiração suave da mulher roçava-lhe o peito.
— Eu te amo, Quamar. E ele se perdeu.
Depois dessa cena ele partiu? Coitadinha da Anna... Dá vontade de saber como eles ficaram depois...
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