sábado, 4 de junho de 2016

Trecho do livro O Último Príncipe de Dahaar de Tara Pammi- Vol.1 Da Dinastia Areia e Escândalo- Harlequin

[...]O cheiro da pele de Ayaan parecia penetrar no seu sangue e desencadear algo além do simples desejo físico.

Zohra tocou-lhe o peito, sentiu a firmeza dos seus músculos e se ergueu até se sentir totalmente envolvida pela força do seu corpo. Soltou um suspiro e abraçou-o, esperando ser rejeitada, mas ele a abraçou com força. Ela sentiu um nó se formar na garganta e fechou os olhos. Por apenas um segundo, aquele abraço resumia tudo que ele era.

Ela sentiu que ele subia a mão pelo seu pescoço, enfiava os dedos em seu cabelo e beijava a sua testa. Sentiu o calor do seu suspiro de alívio sobre a pele, abafou um gemido e escondeu o rosto no ombro de Ayaan.

– Você tem um cheiro maravilhoso, latifa.
Zohra não teve controle sobre o que fez a seguir. Abriu a boca e lambeu o peito dele. Sentiu o calor aquecer sua pélvis e se concentrar no meio de suas pernas. Ele tinha um gosto doce e salgado que ela nunca sentira.
Ayaan estremeceu, e as batidas aceleradas do seu coração ressoaram nos ouvidos de Zohra.

– Eu quero tanto estar dentro de você, que chega a me doer fisicamente... – O desejo que vibrava na voz dele pareceu envolvê-la. Zohra abraçou-o pelo pescoço. – Mas, Ya Allah, Zohra, depois de tudo que viu, você ainda quer fazer isso? – Ele encostou a cabeça no seu pescoço, segurando-a de maneira possessiva, enquanto lutava contra ele mesmo, contra a honra que estava em seu sangue. – Se eu tocá-la, não terei forças para parar.

Ao pensar que ele poderia ir embora, Zohra sentiu o coração se apertar.

A imagem de Ayaan com as mãos na cabeça e o rosto coberto de angústia, como o vira antes, deveria afugentá-la, mas, pela primeira vez, ela percebera o peso do dever que ele carregava com orgulho e com elegância, compreendera a honra que ele via em dar tudo de si e a batalha que ele travava a cada dia, sem se queixar.

Porque ele nascera para fazer aquilo. Aquela era a sua realidade. E ela ansiava por fazer parte dela.

Ela queria lhe dar prazer, queria ser o alívio que ele procurava, queria estar com ele porque, pela primeira vez, desde que se lembrava, ela não se sentia em conflito, confusa, e tinha certeza de que aquilo estava certo.

– Ayaan... – suspirou ela, imaginando por que seu coração sempre escolhia o caminho mais difícil. – Eu não estou aqui porque me ensinaram que eu não deveria fazer isso, por querer ultrapassar os limites ou por querer atingir alguém. Eu estou aqui porque quero fazer isso.

Ela murmurou o nome dele repetidamente, junto ao seu peito, ouvindo as batidas do seu coração. Desceu as mãos pelo seu peito, adorando sentir que ele contraía os músculos.

Ayaan estremeceu e praguejou. Ainda segurando seu cabelo, ele fez com que ela se levantasse. Em seus olhos havia o brilho de vários sóis, do seu desejo, de seus demônios e de suas lutas. Tudo estava à mostra para que ela pudesse ver. Naquele instante, ele lhe tirava o fôlego, e Zohra não sabia como se segurar, como evitar se perder nele.

Ele soltou um gemido desesperado.

– É o que eu queria, mas não tenho preservativos, Zohra, e não posso me arriscar a...

– Faz muito tempo que eu tomo anticoncepcional – confessou ela, sem conter o nervosismo. Ele olhou para ela, sem nada dizer. Zohra se questionou se a perfeição daquele momento iria

se estragar.

– Ayaan, eu sei o que você está...

– Shh – disse ele, segurando o rosto dela. – Você me quer como eu sou, não é, Zohra? – Ela concordou, sentindo o coração bater na garganta, percebendo que caminhava no limite entre o querer e algo mais forte, que maculava a beleza do homem que a segurava. – Eu também quero você do jeito que você é.

Ele puxou-a até seus lábios ficarem a centímetros de distância. A expectativa a revirava por dentro, seus músculos amoleciam. Ela sentiu os lábios quentes e macios de Ayaan tocarem os seus. Ele a segurou pelos quadris e lambeu seu lábio, mordiscou-o, voltou a lambê-lo exigindo, apossando-se de sua boca e perdendo totalmente o controle. E voltou a fazer isso tudo, até que suas respirações se misturaram e suas bocas se fundiram, até deixar um pedaço de sua pele encravado na dela.
De vez em quando, ele a deixava respirar, e Zohra voltava a se entregar.

Uma lambida erótica, um toque da palma da mão em seu corpo, um sussurro pecaminoso em seu ouvido, e ela se perdia em um mar de sensações e o agarrava pelo cabelo, pressionava o corpo contra o dele e lhe acariciava as costas.

– Por favor, Ayaan... – Ela implorou com voz trêmula.

Ele passou as mãos por seus ombros, por seus braços, com um olhar intenso de desejo.

– Eu não tenho lembranças do corpo de outra mulher, Zohra, não me lembro de já ter sentido esse tipo de desejo. – Ele lambeu a veia que pulsava na garganta de Zohra e alimentou a chama do seu desejo. – Você sabia o quanto eu queria sentir o seu gosto e quantas vezes eu fiquei do lado de fora da sua porta, lembrando os motivos pelos quais não podia entrar? – Ele sugou a garganta de Zohra, e ela se derreteu. – Eu a expulsei do meu quarto, mas o seu perfume ficou no ar. – Ayaan pegou nas mãos dela e colocou-as sobre a sua ereção. Ela se sobressaltou e sentiu o calor entre as pernas se intensificar quando pensou que logo ele estaria dentro do seu corpo. – Faz um mês que eu não consigo me tocar porque só penso em ser tocado por você e por sua boca. – Ao saber dos pensamentos eróticos que ele tivera com ela, Zohra sentiu a umidade se espalhar pelo vértice das coxas. Tocou-o, e Ayaan se afastou e segurou na mão dela. – Não, Zohra. Você só vai me tocar depois de eu ouvir seus gemidos e de ter acariciado todo o seu corpo e lambido o meio das suas coxas.

Zohra prendeu a respiração. Ayaan desceu a boca pelo seu pescoço, lambendo-a, beijando-a, excitando-a cada vez mais.

Ela estava tão perdida no que ele fazia com a boca, em como ele seguia a curva do seu seio, que só reparou que ele segurara a barra da sua camisola, quando ele a tirou pela sua cabeça. Zohra cobriu os seios instintivamente, mas ele continuou olhando para baixo, e ela acompanhou o seu olhar. Sua calcinha de seda creme era tão minúscula que mal a cobria e tinha o cós enfeitado por pequenas pedras que refletiam a luz.

– Eu... – Zohra suspirou quando ele passou o dedo sobre o cós. – A estilista fez as minhas malas. – Ayaan espalmou a mão sobre a calcinha, e ela pressionou o corpo contra seus dedos, ansiando por mais. Ele beijou-lhe a testa e pressionou os dedos sobre seu corpo. Ela soltou um soluço e mordeu o ombro dele.

– Eu pedi que preparassem você para mim. Lembre-me de agradecer à sua estilista.

O tom malicioso era tão excitante quanto os dedos dele, e Zohra voltou a arquear o corpo.

Os olhos de Ayaan ficaram mais escuros que o deserto ao anoitecer e se voltaram para seus seios e para seus mamilos endurecidos. Ela fechou os olhos, ouviu-o ofegar e sentiu uma onda de satisfação.

– A minha imaginação não lhe fez justiça, Zohra. Sabe quantas vezes eu imaginei seus seios? Ela sentiu que ele tocava a curva do seu seio e gemeu. Ele segurou seus seios e circulou seu mamilo com os dedos, e ela estremeceu. Sentiu o calor da boca de Ayaan no meio dos seios e percebeu que ele continha a respiração, quase com reverência. 
Zohra começou a tremer e sentiu as pernas se dobrarem. Ele passou o braço pela sua cintura e a segurou. Ela sentiu os seios se avolumarem, a garganta ficar seca, a respiração, ofegante, mas ele continuou a provocá-la, sem tocar seus mamilos, até que ela soltou um soluço rouco e pegou na mão dele. Ayaan segurou seu pulso e beijou-a.

– Abra os olhos, Zohra.
Ela olhou para baixo, viu-o tocar seu mamilo com a ponta dos dedos, sentiu uma onda de prazer indescritível e gemeu.

– Veja o que eu estou fazendo com você – mencionou ele em tom rouco e excitante.

A visão era tão fascinante que ela não conseguiria fechar os olhos, nem que ele pedisse. Ele apertou seu mamilo, sugou-o e empurrou-a sobre a cama. Ela gritou o nome dele e o som ecoou na tenda e, provavelmente, pelo deserto. Zohra segurou-o pelo cabelo e pressionou sua cabeça contra o seio, num apelo desesperado.

Ele a sugou mais avidamente, até que tudo que ela podia ver, sentir e ouvir era o ruído da sua boca. O prazer se apoderara de todos os seus sentidos.

Ayaan fez com que ela se deitasse na cama e beijou sua barriga. Pegou um lenço de seda e, antes que ela percebesse, fez com que ela esticasse os braços acima da cabeça e amarrou seus pulsos delicadamente. Beijou-a e colocou alguns travesseiros sob sua cabeça.

– Para você poder ver o que eu estou fazendo com você.

Ela sentiu o calor se espalhar pelo corpo, enquanto ele beijava o contorno da sua calcinha, descia-a por suas pernas e se inclinava sobre ela.

– Olhe para mim, Zohra – ordenou ele, com a voz tão carregada de desejo e de satisfação, que a fez vibrar.

Zohra olhou para ele, conteve a respiração e tentou soltar os pulsos. Queria tocá-lo e retribuir o prazer que ele estava lhe dando. Ayaan roçava as pontas dos dedos na parte interna de suas coxas, com a expressão primitiva de um guerreiro conquistador.

E, então, ela sentiu que ele colocava a boca na parte mais íntima do seu corpo e a lambia. Zohra ergueu o corpo da cama, tremendo, o prazer se espalhando dentro dela com tamanha

intensidade que seus quadris se mexiam por conta própria. Ela gritou alto quando ele a lambeu demoradamente e depois beijou-a, fazendo com que ela gravasse a imagem de sua boca contra a carne trêmula. Ele continuou a provocá-la até que seu corpo fosse atravessado por espasmos. 


Ela emitia sons, às vezes, um soluço, um gemido, às vezes dizia o nome dele, implorando, pressionando a cabeça no travesseiro. Zohra tinha a sensação de que a excitação iria fazê-la sair da pele. Aumentava, quando ele a tocava, diminuía, quando ele deixava de tocá-la por um segundo.

O orgasmo a atingiu com a força de uma tempestade. Ela tentava sorver o ar, mas soluçava, produzindo um ruído rouco que soava erótico. Ondas de prazer, agudas e de tirar o fôlego, pareciam virá-la do avesso. Mas Ayaan não parava. Segurava-a pelos quadris e continuava a acariciá-la com a língua até extrair cada gota de prazer do seu corpo, até que ela se tornasse uma massa trêmula de sensações.

Quando os tremores do clímax se acalmaram, Zohra se deixou cair sobre a cama e sentiu um arrepio, desta vez, de inquietude, lhe subir pelas costas. Ainda com as mãos amarradas acima da cabeça, ela se virou de lado, sentindo-se subitamente envergonhada.

Ayaan afastou o cabelo úmido que caía sobre a sua testa e beijou sua têmpora, acariciou a curva do seu quadril, suas pernas, suas costas. A maneira como ele a acariciava acalmava algo dentro dela, que não deveria precisar ser acalmado.

– Zohra?

Ouvi-lo dizer o seu nome aqueceu-a internamente, e ela percebeu que ele lhe fazia uma pergunta. Zohra concordou com a cabeça e lhe mostrou os pulsos amarrados.

Ele sacudiu a cabeça com um olhar de pura arrogância masculina.
– Eu nunca vi nada mais erótico que você tendo um orgasmo. Acho que posso ficar viciado nisso.
Ele a beijou, e Zohra sacudiu a cabeça.

– Acho que o acampamento inteiro me ouviu, Ayaan – Tem alguém...

– Ninguém que esteja perto o suficiente, ya habibati – respondeu ele, adivinhando a pergunta que ela iria fazer, virou-a de frente e se colocou em cima dela.

Ele era pesado, mas sentir seu preso era um prazer.

– Ayaan?

Ele enterrou o rosto no seu pescoço.

– Hã...?

Ela ia falar, mas desistiu porque o medo obstruíra sua garganta. As sombras sempre presentes nos olhos de Ayaan haviam desaparecido, e ela não queria arriscar a fragilidade daquele instante, mencionando outra pessoa.

– Eu queria uma coisa...

Ele segurou-a com maior firmeza.

– Esta noite você terá tudo que quiser, ya habibati.

– Eu queria tocar sua cicatriz, beijá-la, lambê-la. – Ayaan suspirou junto ao seu seio e, em seguida, desamarrou suas mãos e deitou-se na cama.

Ela ficou admirando o seu corpo, com a respiração ofegante. Seu cabelo estava caído sobre a testa. Ele esticara os braços acima da cabeça. Seu torso largo se estreitava na cintura, e seu abdome era reto. A parte inferior do seu corpo estava escondida sob a calça de moletom, e a sua pele cor de oliva brilhava de suor. Era uma imagem que ela guardaria para sempre.

Zohra se deitou de lado e passou os dedos sobre a cicatriz enrugada. Sentiu as lágrimas lhe subirem aos olhos, mas controlou-as. Naquele momento, não havia lugar para a compaixão.

– Como você ficou com essa cicatriz? – indagou ela baixinho, encostando o rosto na pele de Ayaan, sentindo o seu perfume cítrico. Ele enfiou os dedos no cabelo dela.

– Eles me amarraram com uma corrente de ferro cheia de nós – respondeu ele simplesmente. Zohra abafou uma expressão de terror e chegou para mais perto dele, roçando os seios contra

o seu peito, enquanto beijava a cicatriz. Sentiu que ele lhe puxava o cabelo e que contraía o peito, e levou alguns segundos para entender que ele tinha gostado.

Ela se apoiou sobre o cotovelo, passou a língua ao longo da cicatriz e cobriu-a de beijos.

– Vire-se.

Para satisfação de Zohra, ele se virou. Livre do seu olhar, ela se tornou mais ousada, se ajoelhou e beijou a cicatriz que lhe atravessava o torso e roçou os seios em sua pele. Desta vez, os dois gemeram.

– Vire-se de novo – murmurou ela. Ele se virou.

Ela se inclinou para beijar o outro lado, passou a mão em seu peito e desceu-a pela sua barriga, até alcançar a sua ereção. Ayaan soltou um gemido rouco e ergueu os quadris. Ela o tocou e sentiu uma onda de calor atingi-la.

Antes que ela percebesse, ele se colocava em cima dela e a encarava com os olhos brilhando de desejo e de algo mais, que atingia o coração de Zohra e a envolvia.

– Você não me pediu permissão para fazer isso.

Era o brilho de contentamento, ela percebeu, pensando que era uma dádiva à qual deveria se agarrar.
Quando Ayaan a beijou, Zohra percebeu que o ritmo do seu beijo mudara. Ele passava a mão pelo seu corpo cuidadosa e eroticamente, mas com uma ânsia que parecia estar fora de controle. Quando ele se colocou entre suas coxas e ela sentiu que ele tocava o seu corpo, Zohra esqueceu seus pensamentos e se perdeu outra vez.
Aquilo seria o suficiente?

A pergunta insistente se misturava ao desejo que corria no sangue de Ayaan.

Tinha de ser, ele respondeu arrogantemente, para si mesmo. Afinal, aquilo era sexo.

Zohra podia ser bem diferente das mulheres que ele conhecia, mas o seu corpo estava se deleitando de prazer por simplesmente poder tocá-la e beijá-la.

Ayaan correu a boca pela garganta de Zohra, deleitando-se com o seu gosto. Ela automaticamente afastou as coxas e acolheu a sua ereção. Foi o bastante para que ele perdesse o último traço de controle.

Zohra contorceu o corpo e soltou um gemido rouco. Seus seios roçavam o peito de Ayaan, aumentando o seu estado de excitação. Ele lambeu seu mamilo e ela arqueou o corpo e gritou o nome dele, num tom gutural.

– Por favor, Ayaan... Eu quero tocar você, preciso...

Ele balançou a cabeça, passou o dedo entre suas pernas e colocou-o dentro do seu corpo. Sim, ela estava pronta para ele, e ele queria lhe proporcionar prazer novamente, mas foi dominado por seu próprio desejo.

– Abra as pernas, Zohra – falou ele, sem reconhecer o tom da própria voz.

Quando ela fez o que ele pedia, Ayaan segurou-a pelos quadris e, com um só movimento entrou no seu corpo.

Zohra viu estrelas ao sentir a pressão dentro do corpo e contraiu todos os músculos. Ele ia se movimentar, quando percebeu que ela estava paralisada. Olhou para ela, viu a verdade em seus olhos e ficou chocado.

– Entre todas as mentiras que você poderia contar, Zohra...! – exclamou Ayaan, praguejando. O desgosto afetava o prazer, mas apenas um pouco. Ele sentiu as coxas tremerem por ter de se manter parado e começou a recuar com imenso cuidado, tentando ser delicado. Esticou-se e beijou-a carinhosamente, ao sentir


 que ela se encolhia.

– Fique parada, Zohra – resmungou ele, suando por causa do esforço de permanecer parado. Mas claro que sua mulher não lhe deu atenção.

– Não está doendo, Ayaan, não mais. A sensação é... – Ela o segurou pelos ombros e ergueu os quadris. – Ahhh... É uma sensação de completude, tão gostosa... Por favor, continue...

Ele sentiu uma onda de fogo descer pelas costas, praguejou sonoramente e voltou a pressionar o corpo contra o dela. O gemido rouco de Zohra pareceu esfolar sua pele, deixando-o concentrado apenas em suas sensações.

A excitação se espalhava pelo seu corpo, atingia seus nervos, até nada existia além do calor de Zohra, sua esposa. Ayaan se deixou controlar pelo ritmo do próprio corpo e começou a se movimentar sem nenhuma gentileza, sem pensar nas palavras que saíam de sua boca. Zohra acompanhava o seu ritmo e emitia sons cada vez mais cheios de ânsia, mas ele resolveu esperar até que ela obtivesse prazer, acariciou-a com os dedos e ela explodiu, contraindo os músculos em torno dele. Ayaan investiu mais uma vez e também explodiu em um orgasmo que atingiu todos os seus nervos.

Ele se soltou em cima dela e, assim que os dois se acalmaram, ele pensou que havia algumas coisas a esclarecer. Ainda com os corpos ligados intimamente, ele rolou em cima da cama, invertendo a posição em que estavam. Zohra imediatamente cobriu os seios e corou intensamente.


– Você era virgem – puxou ele as mãos com que ela cobrira os seios e voltou a ficar excitado ao ver seus mamilos rosados. 

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