segunda-feira, 30 de maio de 2016

Trecho do livro APOSTANDO COM O CORAÇÃO (Livro 1 da Série Herdeiros do Trono de Kyr) de Lynn Raye Harris.

[...] — Emily, eu quero você.
Como era excitante ouvi-lo dizer aquelas palavras. Para ela.
— E eu quero você.
Kadir lhe deu um beijo intenso, exigente, que a fez arquear o corpo das almofadas.
— Não há nada que eu deseje mais do que você. — Kadir a beijou repetidamente, enquanto ela estremecia e gemia debaixo dele.
Não havia nada melhor que ter toda a energia de Kadir focalizada nela. Não admirava que todas aquelas mulheres tivessem perdido a cabeça...
Não, ela disse a si mesma. Você não vai pensar nelas. Pensará apenas nele.
E não era difícil, quando os lábios de Kadir faziam mágica. Ele a beijava como um homem faminto, apossando-se da sua energia, da sua alma.
As línguas dos dois duelavam, se misturavam. Ele encontrou a barra da sua blusa, puxou-a para cima e tirou-a. Emily pensou que Kadir fosse lhe tocar os seios, mas ele continuou a beijá-la, enquanto ela erguia os quadris e pressionava a sua ereção. Kadir gemeu de satisfação.
Emily tentou enfiar a mão por debaixo da sua túnica, mas era muito pesada. Kadir se apoiou nos calcanhares e tirou-a, ficando apenas com a cueca esticada...
Santo Deus!
— Não há nada mais excitante que ver uma mulher olhando para mim deste jeito.
Olhando? Acho que estou babando...
— Você é um belo homem, Kadir. Qualquer mulher o olharia deste jeito.
— Mas, sendo você, é muito mais estimulante.
Ele voltou a deitar em cima dela, e Emily conteve a respiração ao sentir o seu tórax nu. Ela ainda estava com o sutiã e o jeans, e só queria se livrar dos dois para sentir o contato direto entre seus corpos.
Emily passou as mãos nos músculos de Kadir. Ele tinha um corpo magnífico, e sabia disso. Ela não ligava. Tudo que importava era que finalmente conseguia tocá-lo como tanto sonhara.
Em parte, Emily odiava saber que outras o haviam tocado, mas tentou se concentrar na sensação de ter a pele macia de Kadir sob as mãos.
Ele lhe tomou os dedos e os beijou.
— Você está pensando demais, Emily. Em outras noites, outras mulheres. Agora somos eu e você, esta noite. Não existe ninguém com quem eu preferisse estar.
— Passei quatro anos acompanhando amantes que saíam do seu quarto. Você não pode esperar que me esqueça disso. Nem que esqueça que não sou diferente de todas elas, desejando você, ansiando por você, enlouquecendo ao pensar que vou tê-lo.
Kadir sorriu com ternura.
— Você é muito diferente. — Ele lhe beijou o pescoço, e ela gemeu. — Porque eu fico louco ao pensar que vou tê-la. Fique certa de que isso não costuma acontecer.
Kadir fazia com que ela se sentisse especial, mas Emily pensou que não deveria esquecer que aquilo não passava de sedução. Ele era muito bom no que fazia.
— As coisas que eu quero fazer com você, Emily... Esta noite não será suficiente.
Kadir tornou a beijá-la, e Emily o abraçou. Kadir ergueu a sua trança e beijou o seu pescoço, sua garganta, a junção de seus seios. Abriu com facilidade o fecho do seu sutiã e, no momento seguinte, colocava a boca sobre seu mamilo.
Emily gemeu e arqueou-se contra seus lábios.
Kadir a sugou, mordiscou, até deixar o seu corpo em fogo. Como um ponto tão pequeno poderia lhe proporcionar tanto prazer? Mas ele não parou por ali. Fez o mesmo com o outro mamilo, até deixá-la trêmula, balbuciando o seu nome.
Quando ele abriu o seu jeans, ela por instantes ficou tensa, por saber que estaria totalmente nua diante dele. Kadir lhe retirou o jeans e a calcinha, e ficou olhando para ela com a respiração contida.
— Emily... — Ele lhe acariciou as pernas, os joelhos, a parte interna das coxas. — Tão adorável... Como fui estúpido por não fazer sexo com você antes!
— Não teria acontecido. — Ela suspirou. — Não enquanto eu trabalhava para você. Se tivesse acontecido, eu teria pedido demissão.
— Então, foi melhor termos esperado.
— Ele fez com que ela abrisse as pernas.
— Temos muito a compensar.
Kadir se inclinou e beijou-lhe o interior da coxa. Emily sentiu o corpo se retesar como uma tira de elástico: só mais um centímetro, e ela iria estourar: respirava convulsivamente, e seu corpo fervia de excitação. Sentia o hálito quente de Kadir contra a coxa, e então ele a tocou com o dedo...
— Você está gostando disto.
— Ah, sim..
Ele a acariciou, e Emily contraiu o corpo.
— O que fará se eu acariciá-la com a boca, Emily? Você vai se entregar?
Emily estava tão excitada que chegava a doer. O seu corpo latejava, e ela só queria que ele a aliviasse. Como não conseguia falar, concordou com a cabeça.
Kadir deu um sorriso malicioso e irresistível. Inclinou-se e tocou-a com a boca.
Emily arqueou-se como se tivesse levado um choque. O ruído que saiu de sua garganta tinha um som agudo e desesperado.
Ela não se importava. Só queria mais. Queria tudo.
Kadir continuou a acariciá-la até que ela começasse a se agarrar às almofadas e a balbuciar o seu nome. Emily estava tão perto do clímax que o seu corpo se contraía e formava um arco, mas ele sabia como mantê-la sob controle.
— Kadir... — implorou ela. — Por favor...
Emily ficou aturdida quando ele parou de repente, levantou e se afastou. Mas ele voltou logo depois, abrindo uma embalagem de preservativo e colocando-o. O coração de Emily acelerou ao sentir o seu peso.
— Preciso possuí-la, Emily. Na primeira vez em que você tiver um orgasmo, quero senti-lo. — Ele a beijou.
Ela testou seu próprio sabor e se sentiu possessiva. Beijou-o num frenesi. Kadir reagiu da mesma maneira, deixando-a sem fôlego.
Um segundo depois, ela o guiava para dentro de si. Quando Emily o segurou, Kadir gemeu, passou os braços sob seus joelhos e mergulhou dentro do seu corpo.
Emily soltou um grito rouco. Estava tão preparada para recebê-lo, tão excitada, que no mesmo instante teve um orgasmo e começou a estremecer convulsivamente.
— Isto, assim. Solte-se, Emily.
Fazia tanto tempo que ela não tinha um orgasmo que aquele parecia não querer ter fim. Quando acabou, Emily ficou totalmente relaxada.

Kadir beijou-lhe o rosto, o nariz, o queixo.      Ela deu uma risada.
— Estava.
Ele continuava dentro do seu corpo.
— Fazia muito tempo?
Emily remexeu os quadris, surpresa por ainda estar excitada.
— Como eu poderia ter encontros, trabalhando para você?
Ele passou a mão por debaixo do quadril de Emily, ergueu-a e voltou a se movimentar. Ela gemeu de prazer.
— Fico feliz. Não consigo imaginá-la com um homem que não seja eu.
Kadir a possuía com paixão. Emily abraçou-o com as pernas, colando-se a ele, enquanto Kadir se movimentava cada vez mais rápido, aumentando a tensão. Ela não pensara que seu corpo pudesse responder tão depressa, mas estava surpresa pelo quanto Kadir parecia conhecê-la.
Os corpos se moviam juntos, levantando-se, abaixando-se, derretendo-se, até que ela não conseguiu mais agüentar e perdeu o controle, soltando um grito e mergulhando no esquecimento.
Emily pensou ter dito o nome dele, mas não tinha certeza. Todos os seus sentidos se achavam tomados pelo prazer... E por um amor tão intenso que parecia desmanchá-la por dentro.
— Emily... — falou Kadir junto ao seu ouvido num tom entrecortado que fraquejou quando ele atingiu o orgasmo. Estremeceu convulsivamente e gemeu o nome dela mais uma vez.
Deitada sob ele, Emily se admirava com a intensidade das próprias sensações. Sentia o calor de Kadir, o cheiro de sexo. Seu corpo tremia e seu pulso latejava.   

                                              
[...]Ela passou a língua em volta do seu umbigo e roçou o rosto na sua ereção. O corpo dele se retesou. Emily riu docemente e acariciou-o com a boca.
Kadir se controlou e deixou que ela o torturasse, entregando-se ao prazer que lhe proporcionava. Fechou os olhos e arqueou o corpo, sentindo a excitação crescer, prenunciando um orgasmo tão potente quanto o último.
Mas ele não queria isso, porque tinham pouco tempo. Queria estar dentro dela, ver seus olhos esgazeados, ouvir seus gemidos, enquanto a levava ao êxtase junto com ele.
Kadir a puxou sobre si e beijou-a, colocando a língua dentro de sua boca. Emily sabia o que ele queria: pegou a embalagem de preservativo de cima da mesa de cabeceira, abriu-a, colocou o preservativo em Kadir e montou-o.
Os dois começaram a gemer. Ele a segurou pelos quadris e puxou-a com firmeza, enquanto Emily apoiava as mãos em seu peito.
— Você é linda, Emily. — Kadir estava impressionado com a imagem do cabelo caindo-lhe sobre os ombros, provocando-lhe cócegas, dos seios arredondados e altos, dos olhos brilhando de emoção, enquanto ela se inclinava para beijá-lo.
— Você diz isso para todas as mulhe...
Emily não terminou a frase porque ele a beijou. E não parou de beijá-la e de se movimentar dentro dela, até senti-la estremecer e murmurar o seu nome.
Kadir não deu tempo para que Emily se recuperasse. Deitou-a na cama e possuiu-a de maneira selvagem, arrastando-a sobre o colchão, assustando seus próprios demônios.
Ele pensou vagamente que estava sendo bruto, descontrolado, e quis ir mais devagar, mas ela o agarrou pelas nádegas e pressionou o corpo contra o seu.
Parecia uma batalha, mas uma batalha que causava mais prazer que sofrimento. Os dois atingiram o orgasmo juntos, gemendo, suando, engasgando, gritando, antes de se soltarem sobre a cama e chutarem as cobertas para o chão.[...]                                                                       

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