terça-feira, 31 de maio de 2016

IRMANDADE DA ADAGA NEGRA

Conheci esta série quase que meio por acidente, estava fazendo uma pesquisa sobre o tema vampiros para um outro blog de minha autoria, ROMANCES NO DESERTO , quando conheci esta série de romances sobrenaturais da autora norte americana  J.R.Ward, A IRMANDADE DA ADAGA NEGRA, os livros é de enredo adulto, além do erotismo marcante relatado pela autora, ele seduz o leitor  de maneira apaixonante. Com seus personagens fortes, a Irmandade traz personagens inesquecíveis. Com 13 livros publicados no Brasil e 14 nos EUA, a Irmandade fará parte também deste espaço. Estarei em breve compartilhando com vocês o que realmente tem de erótico e totalmente sedutor nestes livros que já venderam milhões em todo o mundo.   
Sinopse dos livros lançados no Brasil


 Livro 1 
Amante Sombrio - J. R. Ward
Título Nacional: Amante Sombrio
Ano de Lançamento: 2009
Número de Páginas: 448 páginas
Editora: Universo dos Livros
Tradutor: Sem Informação

Título Original: Dark Lover
Ano de Lançamento: 2005
Número de Páginas: 416 páginas
Editora: Signet

Sinopse: Amante Sombrio é o primeiro volume da série Irmandade da Adaga Negra, que já conta com 7 títulos lançados e mistura aventura e romance em uma história envolvente que prende o leitor do princípio ao fim, envolvido pela guerra travada entre vampiros e humanos, e pelo tórrido amor entre o vampiro Rei e uma jovem e bela mestiça, que terão de superar muitos desafios se quiserem consumar seu amor.         


Livro 2 - Amante Eterno - J. R. Ward
Título Nacional: Amante EternoAno de Lançamento: 2010
Número de Páginas: 448 páginas
Editora: Universo dos Livros
Tradutor: Sem Informação

Título Original: Lover Eternal
Ano de Lançamento: 2006
Número de Páginas: 464 páginas
Editora: Signet

Sinopse: Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma sórdida e cruel guerra entre os vampiros e seus carrascos os redutores. Há uma irmandade secreta, sem igual, formada por seis vampiros defensores de sua raça. Possuído por uma besta letal, Rhage é o membro mais perigoso da Irmandade da Adaga Negra.3º Livro da Série Irmandade da Adaga Negra – J. R. Ward

Livro 3 - Amante Desperto - J. R. Ward
Título Nacional: Amante Desperto

Ano de Lançamento: 2010
Número de Páginas: 463 páginas
Editora: Universo dos Livros
Tradutor: Sem Informação

Título Original: Lover Awakened
Ano de Lançamento: 2006
Número de Páginas: 464 páginas
Editora: Signet

Sinopse: as sombras da noite em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma sórdida e cruel guerra entre vampiros e seus carrascos. Há uma irmandade secreta formada por seis vampiros defensores de sua raça. Dentre eles, Zsadist é o membro mais assustador da Irmandade da Adaga Negra. Tendo sido por muito tempo um escravo de sangue, Zsadist ainda carrega as cicatrizes de um passado repleto de sofrimento e humilhação. A raiva é sua única companheira e o terror sua única paixão.


4º Livro da Série Irmandade da Adaga Negra – J. R. Ward

Livro 4 - Amante Revelado - J. R. Ward
Título Nacional: Amante Revelado
Ano de Lançamento: 2010
Número de Páginas: 496 páginas
Editora: Universo dos Livros
Tradutor: Sem Informação

Título Original: Lover Revealed
Ano de Lançamento: 2006
Número de Páginas: 435 páginasEditora: Signet

Sinopse: Butch O Neal é um lutador por natureza. Ex-policial da divisão de homicídios, durão, ele é o único humano que já foi admitido no círculo da Irmandade da Adaga Negra. E deseja mergulhar ainda mais fundo no mundo dos vampiros, na guerra contra os redutores.


5º Livro da Série Irmandade da Adaga Negra – J. R. Ward

Livro 5 - Amante Liberto- J. R. Ward

Título Nacional: Amante Liberto

Ano de Lançamento: 2011
Número de Páginas: 496 páginas
Editora: Universo dos Livros
Tradutor: Sem Informação

Título Original: Lover Unbound
Ano de Lançamento: 2007
Número de Páginas: 528 páginas
Editora: Signet

Sinopse: Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, a guerra explode entre vampiros e seus assassinos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por seis guerreiros vampiros, defensores de sua raça. O coração gelado de um predador será aquecido mesmo contra a sua vontade… Destemido e brilhante, Vishous, filho de Bloodletter, possui uma maldição destrutiva e a capacidade assustadora de prever o futuro. Criado no campo de guerra de seu pai, ele sofreu maus tratos e abusos físicos e psicológicos. Membro da Irmandade, ele não se interessa por amor nem emoção, apenas pela batalha com a Sociedade Redutora. Mas, quando uma lesão mortal faz com que fique sob os cuidados de uma cirurgiã humana, a Dra. Jane Whitcomb, ele é levado a revelar a dor que esconde e a experimentar o verdadeiro prazer de pela primeira vez… Até que o destino, que V. não escolheu, o leva para um futuro do qual Jane não faz parte.

6º Livro da Série Irmandade da Adaga Negra – J. R. Ward

Livro 6 - Amante Consagrado - J. R. Ward
Título Nacional: Amante Consagrado
Ano de Lançamento: 2011
Número de Páginas: 552 páginas
Editora: Universo dos Livros
Tradutor: Sem Informação

Título Original: Lover Enshrined
Ano de Lançamento: 2008
Número de Páginas: 560 páginas
Editora: Signet

Sinopse: Nas sombras da noite de Caldwell, Nova York, desenvolve-se uma furiosa guerra entre os vampiros e os seus assassinos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por seis guerreiros vampiros, defensores de sua raça. E agora, um Irmão obediente deve escolher entre duas vidas… Ferozmente leal à Irmandade da Adaga Negra, Phury se sacrificou pelo bem da raça, convertendo-se no macho responsável por manter a linhagem da Irmandade. Como o Primaz das Escolhidas, ele será o pai dos filhos e das filhas que assegurarão que sobrevivam as tradições da raça, e, que haja guerreiros para lutar contra os redutores. Como sua companheira, a Escolhida Cormia quer ganhar não só o corpo, mas também o coração de Phury para si… Ela vê o guerreiro emocionalmente deteriorado atrás de toda sua nobre responsabilidade. Mas enquanto a guerra com a Sociedade Redutora se torna mais severa, uma grande tragédia abate a mansão da Irmandade e Phury deve decidir entre o dever e o amor.

7º Livro da Série Irmandade da Adaga Negra – J. R. Ward

Livro 7 - Amante Vingado - J. R. Ward
Título Nacional: Amante Vingado

Ano de Lançamento: 2011
Número de Páginas: 720 páginas
Editora: Universo dos Livros
Tradutor: Sem Informação

Título Original: Lover Avenged
Ano de Lançamento: 2009
Número de Páginas: 672 páginas
Editora: Signet

Sinopse: Rehvenge sempre manteve distância da Irmandade, pois guarda um letal segredo que poderia fazer dele uma arma na guerra contra os redutores. E enquanto as conspirações dentro e fora da Irmandade ameaçam revelar a verdade sobre o ele, Rehv se aproximará da única luz que clareia seu mundo de escuridão e jogos de poder, Ehlena, uma vampira que nunca conheceu a corrupção e traição… é a única que pode salvá-lo da destruição eterna.

8º Livro da Série Irmandade da Adaga Negra – J. R. Ward

Livro 8 - Amante Meu - J. R. Ward
Título Nacional: Amante Meu

Ano de Lançamento: 2012
Número de Páginas: 512 páginas
Editora: Universo dos Livros
Tradutor: Sem Informação

Título Original: Lover Mine
Ano de Lançamento: 2010
Número de Páginas: 528 páginas
Editora: Signet

Sinopse: John Matthew já percorreu um longo caminho desde que foi encontrado vivendo entre os humanos, mas de natureza vampira desconhecida. Recolhido pela Irmandade, ninguém poderia adivinhar qual é sua verdadeira história ou sua real identidade. A bela Xhex lutou contra a atração que sentia por John, mas o destino provou aos dois que o amor é inevitável.

9º Livro da Série Irmandade da Adaga Negra – J. R. Ward

Livro 9 - Amante Libertada - J. R. Ward
Título Nacional: Amante Libertada

Ano de Lançamento: 2012
Número de Páginas: 556 páginas
Editora: Universo dos Livros
Tradutor: Sem Informação

Título Original: Lover Unleashed
Ano de Lançamento: 2011
Número de Páginas: 528 páginas
Editora: Signet

Sinopse: ‘Amante Libertada’ traz Payne, irmã gêmea de Vishous, tendo que enfrentar um grande desafio- arrumar forças para sobreviver com uma possível paralisia. Para que seja salva, o Dr. Manuel Manello é chamado, na esperança de que suas habilidades médicas a tirem dessa condição. Esse encontro de mundos é a base para o início de um romance recheado de riscos, sedução e erotismo.

10º Livro da Série Irmandade da Adaga Negra – J. R. Ward

Livro 10 - Amante Renascido - J. R. Ward
Título Nacional: Amante Renascido
Ano de Lançamento: 2012
Número de Páginas: 704 páginas
Editora: Universo dos Livros
Tradutor: Sem Informação

Título Original: Lover Reborn
Ano de Lançamento: 2012
Número de Páginas: 572 páginas
Editora: Signet

Sinopse: Em ‘Amante Renascido’, o leitor conhecerá a história de Tohrment. Fisicamente abalado e com o coração partido desde a morte de sua shellan, o vampiro é levado de volta à Irmandade e está prestes a enfrentar uma nova tragédia. Ao descobrir que sua amada está na verdade presa em um submundo frio e isolado, Tohr procura o anjo Lassiter na esperança de salvá-la. No entanto, quando Lassiter lhe diz que ele precisa aprender a amar outra fêmea para libertar sua antiga parceira, Tohr percebe que eles estão condenados para sempre. Mas ele não esperava que uma mulher intrigante e sexy começasse a mexer com seus instintos adormecidos. Em meio a uma guerra violenta contra os redutores e um novo clã de vampiros competindo pelo trono do Rei Cego, Tohr divide-se entre o amor antigo e um futuro arrebatador.

11º Livro da Série Irmandade da Adaga Negra – J. R. Ward

Livro 11 - Amante Finalmente - J. R. Ward
Título Nacional: Amante Finalmente

Ano de Lançamento: 2013
Número de Páginas: 700 páginas
Editora: Universo dos Livros
Tradutor: Cristina Tognelli

Título Original: Lover At Last
Ano de Lançamento: 2013
Número de Páginas: 544 páginas
Editora: Signet

Sinopse: Qhuinn está acostumado à solidão. Repudiado por sua linhagem e evitado pela aristocracia, ele finalmente encontrou uma identidade como um dos lutadores mais brutais na guerra contra a Sociedade Redutora. Mas sua vida não está completa. Mesmo que a perspectiva de ter uma família esteja ao seu alcance, ele está vazio por dentro, com o coração entregue a outra pessoa. Blay, depois de anos de amor não correspondido, acredita já ter superado Qhuinn. E já era hora: o homem parece ter encontrado o seu par ideal em uma fêmea Escolhida, e eles terão um filho, exatamente como Qhuinn sempre quis. O destino parece ter levado a vida desses vampiros soldados em direções diferentes. Mas a batalha pela liderança da raça se intensifica, e os novos jogadores na cena de Caldwell estão criando um perigo mortal para a Irmandade. Qhuinn finalmente descobre a verdadeira defini-ção de coragem, e os dois corações que estão destinados a ficar juntos… finalmente se tornam um. .

12º Livro da Série Irmandade da Adaga Negra – J. R. Ward

Livro 12 - O Rei - J. R. Ward
Título Nacional: O Rei
Ano de Lançamento: 2014

Número de Páginas: 680 páginas
Editora: Universo dos Livros
Tradutor: Cristina Tognelli

Título Original: The King
Ano de Lançamento: 2014
Número de Páginas: 592 páginas
Editora: Signet

Sinopse: Depois de recusar seu trono por séculos, Wrath, filho de Wrath, finalmente assumiu o manto de seu pai – com a ajuda de sua amada companheira. Mas a coroa pesa fortemente em sua cabeça. Enquanto a guerra com os Redutores continua, e a ameaça vinda do Bando de Bastardos está chegando perto de acontecer, ele é forçado a fazer escolhas que põem tudo e todos em risco. Beth Randall pensou que sabia no que estava se metendo quando ela se relacionou com o último vampiro puro-sangue no planeta: não seria nada fácil. Mas quando ela decide que quer ter um filho, percebe que não estava preparada para a resposta de Wrath – ou a distância que essa decisão criaria entre eles. A questão é: o amor verdadeiro vencerá?

13º Livro da Série Irmandade da Adaga Negra – J. R. Ward

Livro 13 - Os Sombras - J. R. Ward
Título Nacional: Os Sombras

Ano de Lançamento: 2015
Número de Páginas: 672 páginas
Editora: Universo dos Livros
Tradutor: Cristina Tognelli
Título Original: The King
Ano de Lançamento: 2014
Número de Páginas: 592 páginas
Editora: Signet

Sinopse: Dois irmãos ligados por algo maior que o laço de sangue lutam para evitar um destino brutal. Trez “Latimer” não existe de fato. E não só porque essa identidade foi criada para que o Sombra pudesse viver no mundo humano. Trez fugiu de sua prisão no palácio dos Sombras há anos, e agora vive em Caldwell, Nova York (EUA), como cafetão, constantemente tentando evitar seu fatal destino como escravo sexual da rainha. Ele nunca teve em quem confiar de verdade… a não ser no irmão, iAm. O único objetivo de iAm sempre foi impedir que o irmão se autodestruísse, e ele sabe que fracassou nisso. Só depois que Selena, uma Escolhida, entra na vida de Trez, é que o macho começa a dar a volta por cima; porém, é tarde demais. Chegou a hora de cumprir a profecia de se compromissar com a filha da rainha, e Trez não poderá fugir ou se esconder, e não há como negociar. Encurralado entre o desejo de seu coração e um destino que nunca aceitou, ele deve decidir se põe a si mesmo e aos outros em perigo, ou se esquece para sempre a fêmea amada. Após uma tragédia inimaginável, da beira do seu abismo emocional, Trez precisará encontrar um motivo para continuar ou se arriscará a perder tudo, inclusive a alma. Será que iAm, em nome do amor fraterno, aceitará realizar um derradeiro sacrifício em lugar do irmão?

14º Livro da Série Irmandade da Adaga Negra – J. R. Ward

Livro 14 - The Beast - J. R. Ward
Título Nacional: The Beast
Ano de Lançamento: Sem Previsão
Número de Páginas: Sem previsão
Editora: Universo dos Livros
Tradutor: Cristina Tognelli

Título Original: The Beast
Ano de Lançamento: Previsto para Abril de 2016
Número de Páginas: 592 páginas
Editora: Signet
Sinopse não oficial: Dois irmãos ligados mais do que pelo sangue lutam para mudar um destino brutal no novo romance de cortar o coração, da série Irmandade da Adaga Negra, da autora J.R. Ward, best-seller #1 do New York Times. Trez "Latimer" não existe. E não é só porque a identidade foi criada para que um sombra pudesse sobreviver no mundo humano. Vendido por seus pais à rainha dos S'Hsibe ainda criança, Trez escapou do território e tem sido um cafetão e um executor em Caldwell, NY há anos, o tempo todo fugindo de um destino de servidão sexual. Ele nunca teve ninguém que pudesse confiar totalmente... exceto seu irmão, iAm.
O único objetivo de Iam sempre foi impedir que seu irmão se auto destruísse, e ele sabe que falhou. Até que a escolhida Selena entra na vida de Trez e o macho começa a mudar as coisas... mas então, já é tarde demais. A promessa de acasalar com a filha da rainha é devida e não há para onde correr, onde se esconder e não se pode negociar.
Preso entre o coração e um destino para o qual ele nunca se ofereceu, Trez deve decidir se vai colocar em risco a si mesmo e aos outros, ou para sempre deixar a fêmea pela qual está apaixonado. Mas, uma tragédia inimaginável ataca e muda tudo. Olhando para fora sobre um abismo emocional, Trez deve encontrar uma razão para continuar ou corre o risco de perder-se e a sua alma para sempre. E iAm, em nome do amor fraterno, se depara com um último sacrifício...

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Trecho do livro DOMINADOS PELA PAIXÃO (Livro 2 da Série Herdeiros do Trono de Kyr) de Lynn Raye Harris.


Ela deu um passo atrás.
— Não nos conhecemos bem o bastante. Toque-me e eu gritarei.
Rashid riu, divertido, o que foi inesperado. E ela não gostou nem um pouco na maneira como o som musical vibrou em seu íntimo.
— Você esquece que este é o palácio de Kyr e que eu sou o rei. Se eu decidir amarrá-la à minha cama e fazer o que quiser com você noite após noite, ninguém me impedirá.
Deliciosos arrepios subiram pela espinha de Sheridan. Não deveria se sentir, excitada diante da ideia de ser amarrada à cama de Rashid, mas não pôde evitar.
Ele se aproximou mais, e ela nem sequer tentou recuar. Ficou paralisada feito uma gazela, à espera da investida do grande felino. E foi o que Rashid fez. Vencendo a pequena distância entre ambos, puxou-a para si, moldando-a no calor de seu corpo quase despido.
No entanto, não foi um abraço muito apertado. Ela poderia se soltar se quisesse. Ambos sabiam disso. Mas nem ao menos tentou.
Rashid soltou um riso triunfante.
— Você é uma grande mentirosa, sabia? — afirmou rouco. Então, tomou-lhe os lábios com os seus.
Se o beijo na loja havia sido surpreendente por sua intensidade, esse foi arrebatador. Rashid acariciou lhe os lábios com a ponta da língua, e ela os entreabriu para que suas línguas se entrelaçassem.
As sensações que a percorreram foram as mais extraordinárias que se lembrava de ter experimentado. Era por causa de Rashid, o homem mais naturalmente sedutor que já conhecera em sua vida. O que não fazia sentido, porque o achara detestável até então.
Sem mencionar que nem o conhecia direito. Ele era um rei, um sultão do deserto, um soberano autocrático acostumado a dar ordens e ser obedecido sem contestação.
E ela estava lhe oferecendo precisamente o que ele esperava.
Mas era tão bom... Enquanto suas línguas se entrelaçavam com puro erotismo, Sheridan foi tomada por um misto de languidez e excitação, e um calor úmido se espalhou por seu sexo. Quando o abraçou pelo pescoço, o contato com a pele quente dele sob as palmas de suas mãos a fez soltar um gemido abafado.
Rashid virou-a até encostá-la no gradil do terraço e lhe abriu o robe de seda, fazendo-o deslizar pelos ombros até o chão. Com lábios cálidos e úmidos, beijou-lhe o pescoço e o colo acetinado, e Sheridan afundou os dedos em seu cabelo farto, puxando-o mais para si.
Tornou a gemer quando ele mordiscou seu mamilo através da fina seda da camisola, o que causou uma onda de prazer que se espalhou por seu corpo. Seu ponto mais sensível se contraiu de desejo, e ela segurou Rashid com força pelos ombros, e arqueou as costas, projetando os seios num convite.
Queria que Rashid a livrasse da frágil camisola, mas ele não o fez. Continuou mordiscando o mamilo através do tecido e, depois o outro, e então os chupou até deixá-la louca de desejo. Estavam tão sensíveis que Sheridan achou que teria um orgasmo apenas com aquele estímulo.
No entanto, Rashid não pretendia fazer apenas isso. Não demorou a lhe erguer a barra da camisola, expondo suas pernas. Ocorreu a Sheridan que deveria protestar, mas havia um lado ardente seu que não queria.
Rashid insinuou as mãos por baixo da camisola dela, subindo pelo abdome firme até chegar aos seios nus, e envolveu-os com suas mãos quentes, enquanto voltava a lhe capturar os lábios com os seus num beijo faminto. Aproximou-se ainda mais, pressionando-a contra o gradil.
Foi quando Sheridan lhe sentiu o sexo rijo contra o ventre entre as frágeis barreiras da roupa de baixo, evidência do quanto Rashid a queria.
Agindo por instinto, ela o tocou com intimidade. Havia tanto tempo que não partilhava de momentos de paixão como aqueles com ninguém que, de repente, viu-se impaciente demais. Rashid emitiu um som gutural de satisfação, ou de encorajamento, que a deixou eufórica.
Sheridan achara que ele lhe tinha aversão, mas estava claro que não era o caso; que, ao contrário, desejava-a. E ela também o desejava, com todas as suas forças. Era uma insensatez, mas nada naquela situação era normal. Se fizessem amor, o que mudaria? Nada.
Deslizando as mãos sob a cueca boxer dele, Sheridan o envolveu de bom grado. Rashid estava tão pronto que quase a assustou. Não o conhecia, e o pouco que sabia a seu respeito até então não era favorável.
Rashid a ameaçara e obrigara a acompanhá-lo até seu país, tratando-a como se fosse alguém que contratara para realizar um trabalho, em não uma mulher prejudicada por um erro alheio.
Zangado, começara o que estavam partilhando agora para provar um ponto de vista, para puni-la.
Agora, ela estava em suas mãos, com seu corpo ardente, rijo e pronto.
Rashid interrompeu o beijo e a fitou com olhos quase torturados.
— Sheridan — disse, com visível tensão —, se não tem a intenção de se entregar a mim, precisa ir. Agora. Porque se continuar me tocando deste jeito, não vou parar enquanto não a tiver da maneira como desejo.
Ela mordeu o lábio inferior, achando que seu coração sairia pela boca. Uma mulher sensata fugiria dali naquele instante. Não entregaria seu corpo a um homem que mal conhecia simplesmente porque ele a afetava como ninguém mais conseguira.
Mas parecia não haver lugar para a sensatez, no momento. Talvez fosse o cenário exótico de um palácio no deserto, a tensão acumulada até então... Não sabia ao certo. O fato era que queria coisas que não deveria querer.
— Não irei embora. Preciso continuar tocando você.

Com um novo grunhido, Rashid ergueu-a nos braços e carregou-a pelas portas-janelas.Em algum momento da ida até a cama, no amplo quarto anexo à sala de estar, uma sensação de pânico começou a percorrê-la. Antes, porém, que Sheridan pudesse reagir, ele a colocou na cama e lhe despiu a camisola. Beijou-a, então, com paixão, até lhe dissipar o medo e deixá-la em brasa outra vez.
Oh, aquilo era errado — e tão certo. Sheridan o envolveu com os braços e correu as mãos pelas costas e pelos ombros largos dele, pelos bíceps.
Rashid era magnífico.
Depois de um longo beijo que os deixou quase sem fôlego, Rashid deixou nova trilha de fogo na pele dela com seus lábios, descendo desde o pescoço até os seios. Com todo o vagar, acariciou um mamilo com a língua, circundando-o e, então, sugou-o com avidez. Sheridan soltou um grito de prazer, deliciada com as hábeis carícias.
— Você é tão sensível...
Sheridan não conseguiu encontrar as palavras, tomada por expectativa e, sim, até certo temor.
Porque, afinal, o que estava fazendo? O lado racional tentava interferir, mas as sensações que a dominavam sobrepujavam tudo o mais.
Não houve como protestar quando Rashid deslizou as mãos por seu corpo e lhe despiu a calcinha. Sheridan observou-lhe o rosto bonito, iluminado pelo luar que se filtrava até o imenso quarto de teto abobadado, ciente dos sons exóticos e distantes da noite kyriana. Sentiu-se como se não fosse ela mesma. Como se aquilo fosse uma fantasia. Uma das mil e uma noites com o seu próprio sultão do deserto.
Estremeceu no instante em que ele tocou a parte mais sensível de seu corpo com os lábios quentes e úmidos. O prazer foi tão intenso que Sheridan soluçou o nome dele. E Rashid prosseguiu, mostrando que não estava disposto a lhe dar trégua, enquanto lhe mantinha as pernas abertas e a estimulava com a língua até que não suportasse mais.
O mundo dela explodiu em ondas prazer, e seu corpo foi arrebatado por sensações incríveis e vertiginosas.
Ainda não se recobrara quando Rashid lhe tomou os lábios com um beijo voluptuoso. Então pôde senti-lo rijo, grande e posicionado para tomá-la. Rashid a segurou pelas nádegas, preparando-a para recebê-lo, e Sheridan arqueou os quadris, expectante.
Rashid pareceu hesitar por um momento. Em seguida, disse algo em árabe por entre os dentes e, enfim, penetrou-a. Não se moveu depressa, com arremetidas bruscas, mas com todo o vagar, como se quisesse saborear ao máximo aqueles momentos.
Sheridan o acompanhou no mesmo ritmo sensual, até que o temor voltou.
O que estava fazendo? O que havia de errado com ela? Fazer sexo com um estranho não era de modo algum do seu feitio.
Mas, então, Rashid cobriu seus lábios mais uma vez com um beijo repleto de paixão, e ela fechou os olhos sem pensar mais em nada, a não ser no momento.
Ambos suspiraram, e a cadência de seus corpos se acentuou. Moviam-se agora freneticamente, Sheridan acompanhando-o em cada arremetida, arqueando os quadris, cingindo-o pela cintura. Acariciou-lhe o cabelo e os ombros, até que ele lhe segurou as mãos na cama, acima da cabeça.
Foi erótico, sensual, excitante. A pressão dentro dela aumentou até que não pôde mais se conter. Entregou-se com todo o abandono ao orgasmo mais fabuloso que se lembrava de já ter vivenciado, sussurrando o nome de Rashid vezes sem fim.
Sentindo seu corpo se contrair em torno dele, tomado por espasmo após espasmo, Sheridan percebeu que Rashid também foi arrebatado pelo êxtase.
Os dois permaneceram deitados um nos braços do outro por longos momentos, ofegantes, com os corações batendo num só ritmo acelerado.
O que se dizia após um sexo espetacular com aquele? Perguntou-se Sheridan quando, enfim, conseguiu raciocinar com clareza. Em especial com um homem que mal conhecia...                                                                   [...] — Ousa deixar um sultão falando sozinho?
— Você não é o meu sultão — replicou ela, zangada, mas a proximidade de ambos já lhe causava aquele calor indesejável.
— Talvez eu seja. Talvez eu seja o seu sultão, sim. — Rashid tirou-lhe o hijab da cabeça e, virando-a, encostou-a na parede. — Você é minha. — Pressionou-lhe o corpo com o seu. — E eu fico com o que é meu.
Rashid tomou-lhe os lábios de assalto, e ela se retesou determinada a lutar, a manter a boca fechada e resistir, a afastá-lo de si.
Mas não teve como oferecer resistência. Envolta por pura sensualidade, entreabriu os lábios, permitindo a invasão da língua dele, ciente do poder que exercia sobre ela. Logo, estavam trocando um beijo voluptuoso, faminto, repleto da tensão sexual acumulada durante dias de privação.
Sheridan jamais sentira um elo físico tão forte com um homem antes. Um elo que ia contra a razão e o bom-senso.
Rashid segurou-a junto à parede, roçando-lhe os seios com os polegares, e Sheridan sentiu os mamilos rijos de imediato. Ele abriu, então, os fechos do vestido dela, fazendo-o deslizar pelos ombros até o chão. Livrou-a da calcinha em seguida, e Sheridan levou as mãos até a calça que ele usava por baixo da túnica, ansiosa por tocá-lo com intimidade. Não demorou a envolvê-lo com as mãos quentes.
Mas Rashid não lhe deu tempo para acariciá-lo. Segurando-a pelas nádegas, ergueu-a de encontro à parede e penetrou-a.
— Sheridan... — sussurrou rouco de desejo. — Preciso de você.
— Beije-me, Rashid — suplicou-a, entregando-se com abandono à necessidade premente que a dominava.
Queria-o tanto.
Ele a beijou e começou a mover os quadris com uma arremetida mais rápida e intensa que a anterior, até que Sheridan explodiu em sensações naqueles braços ardentes. Quando os últimos espasmos de prazer a envolveram, Rashid também se deixou levar pelo êxtase, entregando-se por completo ao prazer. [...] Rashid a beijou de repente. Dessa vez, não parou. Beijou-a até que estivesse lânguida em seus braços e, em seguida, carregou-a até seu quarto. Despiu-a devagar, acariciando e beijando cada pedacinho de pele que ia revelando, até deixá-la trêmula de expectativa e suplicando por mais.
Fez amor com ela primeiro com os lábios, longa e docemente e, enfim, quando Sheridan foi tomada por deliciosos espasmos, posicionou-se entre suas pernas e penetrou-a. Ela o cingiu pela cintura com as pernas, arqueando o corpo, receptiva a cada arremetida.
A paixão se alastrou num crescendo, e seus corpos se moveram, frenéticos, em perfeita sintonia, até que o prazer se tornou tão intenso que Sheridan gritou o nome dele, e um êxtase simultâneo tomou conta de Rashid.
Enfim, ele rolou para o lado, e, ainda ofegante, ela se perguntou se a mandaria embora mais uma vez. Longos minutos se passaram em que permaneceram deitados lado a lado, em silêncio.
Enfim, Sheridan concluiu que talvez fosse melhor se levantar e ir. Tirar a decisão das mãos dele. Mostrar-lhe que não se importava com sua rejeição, afinal.
Sentando-se na beirada da cama, ela pousou os pés no chão e inclinou-se para recolher as roupas, com os olhos já ardendo. Depois de tudo o que Rashid dissera, agora era evidente que não se importava. Deixaria que se fosse dali como se, de fato, não desse a mínima.
Mas, então, ele se sentou ao seu lado, afagando-lhe as costas, envolvendo-a com seu calor.
— Não vá — pediu, e puxou-a para os seus braços.
E Sheridan se entregou com abandono mais uma vez.

Trecho do livro APOSTANDO COM O CORAÇÃO (Livro 1 da Série Herdeiros do Trono de Kyr) de Lynn Raye Harris.

[...] — Emily, eu quero você.
Como era excitante ouvi-lo dizer aquelas palavras. Para ela.
— E eu quero você.
Kadir lhe deu um beijo intenso, exigente, que a fez arquear o corpo das almofadas.
— Não há nada que eu deseje mais do que você. — Kadir a beijou repetidamente, enquanto ela estremecia e gemia debaixo dele.
Não havia nada melhor que ter toda a energia de Kadir focalizada nela. Não admirava que todas aquelas mulheres tivessem perdido a cabeça...
Não, ela disse a si mesma. Você não vai pensar nelas. Pensará apenas nele.
E não era difícil, quando os lábios de Kadir faziam mágica. Ele a beijava como um homem faminto, apossando-se da sua energia, da sua alma.
As línguas dos dois duelavam, se misturavam. Ele encontrou a barra da sua blusa, puxou-a para cima e tirou-a. Emily pensou que Kadir fosse lhe tocar os seios, mas ele continuou a beijá-la, enquanto ela erguia os quadris e pressionava a sua ereção. Kadir gemeu de satisfação.
Emily tentou enfiar a mão por debaixo da sua túnica, mas era muito pesada. Kadir se apoiou nos calcanhares e tirou-a, ficando apenas com a cueca esticada...
Santo Deus!
— Não há nada mais excitante que ver uma mulher olhando para mim deste jeito.
Olhando? Acho que estou babando...
— Você é um belo homem, Kadir. Qualquer mulher o olharia deste jeito.
— Mas, sendo você, é muito mais estimulante.
Ele voltou a deitar em cima dela, e Emily conteve a respiração ao sentir o seu tórax nu. Ela ainda estava com o sutiã e o jeans, e só queria se livrar dos dois para sentir o contato direto entre seus corpos.
Emily passou as mãos nos músculos de Kadir. Ele tinha um corpo magnífico, e sabia disso. Ela não ligava. Tudo que importava era que finalmente conseguia tocá-lo como tanto sonhara.
Em parte, Emily odiava saber que outras o haviam tocado, mas tentou se concentrar na sensação de ter a pele macia de Kadir sob as mãos.
Ele lhe tomou os dedos e os beijou.
— Você está pensando demais, Emily. Em outras noites, outras mulheres. Agora somos eu e você, esta noite. Não existe ninguém com quem eu preferisse estar.
— Passei quatro anos acompanhando amantes que saíam do seu quarto. Você não pode esperar que me esqueça disso. Nem que esqueça que não sou diferente de todas elas, desejando você, ansiando por você, enlouquecendo ao pensar que vou tê-lo.
Kadir sorriu com ternura.
— Você é muito diferente. — Ele lhe beijou o pescoço, e ela gemeu. — Porque eu fico louco ao pensar que vou tê-la. Fique certa de que isso não costuma acontecer.
Kadir fazia com que ela se sentisse especial, mas Emily pensou que não deveria esquecer que aquilo não passava de sedução. Ele era muito bom no que fazia.
— As coisas que eu quero fazer com você, Emily... Esta noite não será suficiente.
Kadir tornou a beijá-la, e Emily o abraçou. Kadir ergueu a sua trança e beijou o seu pescoço, sua garganta, a junção de seus seios. Abriu com facilidade o fecho do seu sutiã e, no momento seguinte, colocava a boca sobre seu mamilo.
Emily gemeu e arqueou-se contra seus lábios.
Kadir a sugou, mordiscou, até deixar o seu corpo em fogo. Como um ponto tão pequeno poderia lhe proporcionar tanto prazer? Mas ele não parou por ali. Fez o mesmo com o outro mamilo, até deixá-la trêmula, balbuciando o seu nome.
Quando ele abriu o seu jeans, ela por instantes ficou tensa, por saber que estaria totalmente nua diante dele. Kadir lhe retirou o jeans e a calcinha, e ficou olhando para ela com a respiração contida.
— Emily... — Ele lhe acariciou as pernas, os joelhos, a parte interna das coxas. — Tão adorável... Como fui estúpido por não fazer sexo com você antes!
— Não teria acontecido. — Ela suspirou. — Não enquanto eu trabalhava para você. Se tivesse acontecido, eu teria pedido demissão.
— Então, foi melhor termos esperado.
— Ele fez com que ela abrisse as pernas.
— Temos muito a compensar.
Kadir se inclinou e beijou-lhe o interior da coxa. Emily sentiu o corpo se retesar como uma tira de elástico: só mais um centímetro, e ela iria estourar: respirava convulsivamente, e seu corpo fervia de excitação. Sentia o hálito quente de Kadir contra a coxa, e então ele a tocou com o dedo...
— Você está gostando disto.
— Ah, sim..
Ele a acariciou, e Emily contraiu o corpo.
— O que fará se eu acariciá-la com a boca, Emily? Você vai se entregar?
Emily estava tão excitada que chegava a doer. O seu corpo latejava, e ela só queria que ele a aliviasse. Como não conseguia falar, concordou com a cabeça.
Kadir deu um sorriso malicioso e irresistível. Inclinou-se e tocou-a com a boca.
Emily arqueou-se como se tivesse levado um choque. O ruído que saiu de sua garganta tinha um som agudo e desesperado.
Ela não se importava. Só queria mais. Queria tudo.
Kadir continuou a acariciá-la até que ela começasse a se agarrar às almofadas e a balbuciar o seu nome. Emily estava tão perto do clímax que o seu corpo se contraía e formava um arco, mas ele sabia como mantê-la sob controle.
— Kadir... — implorou ela. — Por favor...
Emily ficou aturdida quando ele parou de repente, levantou e se afastou. Mas ele voltou logo depois, abrindo uma embalagem de preservativo e colocando-o. O coração de Emily acelerou ao sentir o seu peso.
— Preciso possuí-la, Emily. Na primeira vez em que você tiver um orgasmo, quero senti-lo. — Ele a beijou.
Ela testou seu próprio sabor e se sentiu possessiva. Beijou-o num frenesi. Kadir reagiu da mesma maneira, deixando-a sem fôlego.
Um segundo depois, ela o guiava para dentro de si. Quando Emily o segurou, Kadir gemeu, passou os braços sob seus joelhos e mergulhou dentro do seu corpo.
Emily soltou um grito rouco. Estava tão preparada para recebê-lo, tão excitada, que no mesmo instante teve um orgasmo e começou a estremecer convulsivamente.
— Isto, assim. Solte-se, Emily.
Fazia tanto tempo que ela não tinha um orgasmo que aquele parecia não querer ter fim. Quando acabou, Emily ficou totalmente relaxada.

Kadir beijou-lhe o rosto, o nariz, o queixo.      Ela deu uma risada.
— Estava.
Ele continuava dentro do seu corpo.
— Fazia muito tempo?
Emily remexeu os quadris, surpresa por ainda estar excitada.
— Como eu poderia ter encontros, trabalhando para você?
Ele passou a mão por debaixo do quadril de Emily, ergueu-a e voltou a se movimentar. Ela gemeu de prazer.
— Fico feliz. Não consigo imaginá-la com um homem que não seja eu.
Kadir a possuía com paixão. Emily abraçou-o com as pernas, colando-se a ele, enquanto Kadir se movimentava cada vez mais rápido, aumentando a tensão. Ela não pensara que seu corpo pudesse responder tão depressa, mas estava surpresa pelo quanto Kadir parecia conhecê-la.
Os corpos se moviam juntos, levantando-se, abaixando-se, derretendo-se, até que ela não conseguiu mais agüentar e perdeu o controle, soltando um grito e mergulhando no esquecimento.
Emily pensou ter dito o nome dele, mas não tinha certeza. Todos os seus sentidos se achavam tomados pelo prazer... E por um amor tão intenso que parecia desmanchá-la por dentro.
— Emily... — falou Kadir junto ao seu ouvido num tom entrecortado que fraquejou quando ele atingiu o orgasmo. Estremeceu convulsivamente e gemeu o nome dela mais uma vez.
Deitada sob ele, Emily se admirava com a intensidade das próprias sensações. Sentia o calor de Kadir, o cheiro de sexo. Seu corpo tremia e seu pulso latejava.   

                                              
[...]Ela passou a língua em volta do seu umbigo e roçou o rosto na sua ereção. O corpo dele se retesou. Emily riu docemente e acariciou-o com a boca.
Kadir se controlou e deixou que ela o torturasse, entregando-se ao prazer que lhe proporcionava. Fechou os olhos e arqueou o corpo, sentindo a excitação crescer, prenunciando um orgasmo tão potente quanto o último.
Mas ele não queria isso, porque tinham pouco tempo. Queria estar dentro dela, ver seus olhos esgazeados, ouvir seus gemidos, enquanto a levava ao êxtase junto com ele.
Kadir a puxou sobre si e beijou-a, colocando a língua dentro de sua boca. Emily sabia o que ele queria: pegou a embalagem de preservativo de cima da mesa de cabeceira, abriu-a, colocou o preservativo em Kadir e montou-o.
Os dois começaram a gemer. Ele a segurou pelos quadris e puxou-a com firmeza, enquanto Emily apoiava as mãos em seu peito.
— Você é linda, Emily. — Kadir estava impressionado com a imagem do cabelo caindo-lhe sobre os ombros, provocando-lhe cócegas, dos seios arredondados e altos, dos olhos brilhando de emoção, enquanto ela se inclinava para beijá-lo.
— Você diz isso para todas as mulhe...
Emily não terminou a frase porque ele a beijou. E não parou de beijá-la e de se movimentar dentro dela, até senti-la estremecer e murmurar o seu nome.
Kadir não deu tempo para que Emily se recuperasse. Deitou-a na cama e possuiu-a de maneira selvagem, arrastando-a sobre o colchão, assustando seus próprios demônios.
Ele pensou vagamente que estava sendo bruto, descontrolado, e quis ir mais devagar, mas ela o agarrou pelas nádegas e pressionou o corpo contra o seu.
Parecia uma batalha, mas uma batalha que causava mais prazer que sofrimento. Os dois atingiram o orgasmo juntos, gemendo, suando, engasgando, gritando, antes de se soltarem sobre a cama e chutarem as cobertas para o chão.[...]