quarta-feira, 27 de julho de 2011

Trecho do livro O desejo do sheik de Trish Morey - Série A casa real de Karedes


Sei que faz muito tempo, mas é como montar em bicicleta. Nunca se esquece.  «Isso é se aprendeu antes», desejou lhe dizer. Mas devia?  Então os dedos começaram a subir por suas coxas, o polegar perigosamente perto de tocá-la ali, e a sensação que gerava o anseio que despertava sua carícia, fez-lhe pensar que possivelmente sim seria capaz de arrumar-se depois de tudo.  A carne da que se havia sentido tão envergonhada até então, a carne que tinha condenado ao ostracismo tanto tempo, estava-o desejando, embora ela se sentisse débil. Os ossos de seus quadris nunca se haviam sentido tão especiais, nunca havia sentido tanto a curva de sua cintura como quando a mão de Rafiq passou por ela. E nesse momento estava sem fôlego por sua lenta ascensão. Então um polegar lhe acariciou um seio e ela gritou pelo inesperado e desconhecido prazer: as costas se arquearam sobre a cama. Deixou-se cair sobre ela e sorriu.  —Vê? É como montar em bicicleta.  Ela piscou e não foi capaz de saber por que falava de bicicletas. Só  sabia que sua boca voltava a baixar, soube que ia beijá-la outra vez e que tinha passado muito tempo da última vez. O tato dos lábios, o toque do nariz, a aspereza da pele com barba contra suas bochechas, como coisas tão singelas podiam ser tão boas? Inclusive o calor que saía do homem que tinha sobre si lhe esquentava a alma e dava prazer a seus sentidos, despertava seu desejo. Gemeu e suspirou enquanto uma sensação se mesclava com outra,  com os dedos cravados na colcha enquanto a beijava na garganta. Por que  ninguém lhe tinha advertido de que podia ser assim? E então a boca de Rafiq se aventurou mais abaixo, seus lábios se  fecharam sobre um seio, a língua acariciou o excitado mamilo. Duas finas capas de roupa não eram uma barreira. As ondas de prazer a percorreram até chegar a seu centro. Ou era porque tinha esquecido quão bom era sentir? Pensou. Todos esses anos tinham enterrado tudo. Suas necessidades. Seus  desejos. E, sobretudo, suas lembranças de um jovem de cabelo negro que lhe tinha feito sentir uma mulher. Formosa. Desejável. A mulher que tinha prometido não possuir até a noite de bodas que jamais chegaria. Então, inclusive só com suas carícias no braço, o tato de suas mãos, tinha sabido quão bem podia fazer-se sentir a uma mulher um homem especial. Um homem especial, isso era Rafiq. E ali o tinha nesse momento.  Encolheu-se de ombros ante sua inexperiência enquanto Rafiq  apartava suas capas de vergonha e sua cálida boca lhe devorava os seios, o ventre e depois voltava para os mamilos, duro como pedras. Ofegando, sem fôlego, ela deixou que suas mãos encontrassem por fim uma função. Buscou-o, encontrou-o e notou o estremecimento que ele experimentou  quando seus dedos percorreram seu peito e desceram por seus flancos.  O ar também falhou a ele quando encontraram os bicos de seus peitos,  duros como pedras de praia. Acariciou-os com os polegares e sentiu que seu poder crescia ao saber que era capaz de provocar nele essa reação. Oh, era tão agradável, o peito de Rafiq estremecendo-se sob suas mãos! Pensou um instante em todos esses anos perdidos, quando não havia sentido nada mais que humilhação. Nada salvo vergonha. Depois pensou nesses minutos e segundos esbanjados enquanto tinha estado ali tombada, sem atrever-se a tocar ao homem que tinha em cima e que fazia que voltasse a sentir. Que fazia borbulhar seu sangue.  Anos perdidos, momentos desperdiçados. Não esbanjaria nada mais. E  ia começar ali.  Sob os beijos de Rafiq, deixou que suas mãos percorressem o arco de suas costas, chegou ao bordo dos boxers e deslizaram debaixo as unhas, seus dedos riscaram a linha dos firmes quadris até que chegou um momento que as mãos só podiam baixar. Uma mão lhe agarrou um pulso.  —Não tão depressa — disse, e ela o olhou piscando, perguntando-se se tinha feito algo mal, se tinha declarado sua inexperiência. — Se for me tocar aí, tenho que lhe tirar o vestido. Ficou de joelhos diante dela, pôs-lhe as mãos nos tornozelos e começou a ascender lentamente, dedicando um tratamento especial a cada perna, apartando o vestido de sua pele. Apartou o tecido de seda, descobriu-a centímetro a centímetro sem  deixar de olhá-la. Quando seus polegares chegaram ao interior das coxas, e os músculos se esticaram, simplesmente sorriu de satisfação E ela compreendeu, porque quando lhe havia tocado os bicos do peito tinha sido consciente do poder de suas carícias. Queria que ela se sentisse bem. Adorava. Não havia necessidade de  apreensão ou temor, estava em boas mãos.  Elevou os quadris antes que o pedisse, permitindo assim que a seda passasse por debaixo enquanto as mãos de Rafiq subiam até sua cintura e os polegares descreviam círculos ao redor de seu umbigo. Círculos que a faziam se sentir como gelatina.  Inclinou-se e a beijou no umbigo antes de seguir para cima. —Temos que nos desfazer disto — disse com uma voz como se tivesse tragado areia.  Inclinou-se sobre ela, levantou-a, beijou-a e lhe tirou o vestido pela cabeça. Ouviu um som como de água quando lançou o vestido ao tapete. Rafiq a olhou intensamente. —Ontem à noite pensei que era formosa, à luz da lua, saindo do mar — disse —, mas esta noite me parece perfeita. Ela sentiu que lhe enchia o coração no seio, estava ao bordo das lágrimas, mas lágrimas de euforia e não de tristeza. Havia dito que era perfeita! Agradeceu à fortuna ter chegado a esse momento, essa noite a recordaria sempre. Ele baixou sobre ela de modo que seus corpos se tocaram em toda sua  longitude, encontraram-se suas bocas, suas línguas, suas peles, salvo nas zonas onde estava a roupa interior que até levavam, roupa interior que Rafiq já tentava lhe tirar. Beijou o percurso dos suspensórios do soutien e no percurso os desceu pelos ombros. E então, com uma mão hábil, abriu o fecho das costas. Com um movimento dos pulsos, o objeto tinha desaparecido. O abajur compunha sombras loucas no dormitório, sombras loucas que se mesclavam com as ideias loucas da cabeça de Sera e os sentimentos loucos de seu coração. Tinha amado ao Rafiq uma vez, e ele a tinha amado. Poderia voltar a fazê-lo? Então a língua quente lhe rodeou um mamilo, provocando uma quebra de onda de prazer que lhe chegou ao centro, e já não lhe importou o que ele sentisse. Ela o amava. Desejava-o e o tinha ali nesse momento. Isso era suficiente. A cálida boca de Rafiq estava em seus seios, os dentes e a língua se aliavam em um assalto desumano primeiro contra um mamilo e depois contra o outro, enquanto ela arqueava as costas de prazer, assim mal era consciente de que sua roupa interior e a dele tinham ido desaparecendo. Até que, enquanto a língua descrevia círculos ao redor de um mamilo. Notou uma mão em seu monte de Vênus, notou como uns dedos separavam seus lábios, calor contra calor que fez que enterrasse a cabeça nos almofadões assombrada, próxima à agonia e ao êxtase quando esses dedos começaram a desenhar círculos sobre seu sensível casulo e um dedo se deslizou dentro dela. —Rafiq! —gritou sem entender por completo por que estava tão desesperada, sabendo que essa carícia era ao mesmo tempo uma delícia e uma tortura. —Sei — sussurrou. — Eu também o sinto — se deitou sobre ela e o notou nu e desejoso, duro e pesado sobre seu ventre. — Eu tampouco posso esperar. E dessa vez a pontada de temor pelo que seguiria foi afogada pelos beijos ardentes de Rafiq, e o reconhecimento de seu próprio desejo e a sensação de umidade que notava entre as pernas. Desejava-o. Esse pensamento dominava tudo. Desejava-o mais que nada no mundo, queria senti-lo dentro dela. Profundamente dentro dela, onde seu corpo ansiava tanto recebê-lo. E o queria já. —Me olhe! —ouviu que lhe dizia. — Abre os olhos — quando lhe fez caso acrescentou. — Mantenha-os abertos, quero ver seus olhos quando chegar ao orgasmo. Pôs-se um preservativo e já estava entre suas pernas, seu sexo empurrava contra a entrada. A ela lhe acelerou a respiração, músculos internos que não sabia que existiam também colocaram em marcha tratando de atraí-lo com sua própria dança de sedução. Ardia de necessidade, de rogo, e seu corpo lhe resultava pesado. Pesado e imponente. Mas podia notar o controle, a tensão crescente do corpo de Rafiq, esperando a liberação. E o olhou, porque se ele ia ver seu orgasmo, ela queria ver o mesmo. Os olhos de ambos se conectaram, fundiu-se, o circuito estava fechado. E então ele se moveu. Seus quadris se balançaram sobre os dela, uma e outra vez. Sentiu a força e as investidas, a energia masculina contra o centro de sua feminilidade, e temeu por um momento a impossibilidade do que ia acontecer. Mas ele deve ter lido o pânico em seus olhos porque se deteve e a beijou, lentamente,      conscienciosamente,    profundamente. Tão profundamente que se derreteu nele enquanto há levantava um pouco mais. Olhou-o aos olhos nesse instante e o amou. Com os olhos e com o coração e com a alma. Amou-o por esperar, por duvidar, e por não ir depressa. Amou-o pelo jovem que foi. Pelo homem que era. Amou-o enquanto entrava dentro dela com uma investida que lhe fez gritar seu nome. «Não pode ser possível». Ficou paralisado completamente dentro dela. Seguro que não era possível. E ela abriu os olhos e o mirou de cada olho lhe caía uma lágrima, assombrada tanto como estava ele, lhe dizendo que assim era. —Por favor — rogou ela com voz rouca pelo desejo. — Não pare, desejo-lhe. E ele sentiu que seu sexo se inchava sob a pressão de suas tensas e suaves paredes.  Era virgem. —Por favor — repetiu impaciente elevando os quadris de um modo mais persuasivo que as palavras. Centenas de perguntas cruzaram pela mente de Rafiq, centenas de respostas que não chegaram, mas sabia que não era momento para as explicações. O momento que tinha esperado em vão tantos anos atrás, o momento que lhe tinham roubado e era dele. Total e exclusivamente dele. E ela estava maravilhosa.

domingo, 17 de julho de 2011

Trecho do livro Princesa inocente de Chantelle Shaw - Série Casa Real dos Karedes


Ações pareciam mais fáceis do que palavras; então, os olhos presos aos dele, estendeu a mão para trás e abaixou o zíper que fechava o vestido. Por um segundo, ele não reagiu e a tensão gritava quando Nikos abaixou a cabeça e lhe tomou a boca num beijo de posse total.
Kitty não usava sutiã e, enquanto Nikos abaixava lentamente a seda vermelha, os seios emergiam como pêssegos maduros e se soltaram nas mãos dele. O corpo de Nikos reagiu e por um segundo, se sentiu tentado a rasgar o vestido, jogá-la na cama e possuí-la depressa, com força. Mas dominou a impaciência; sentia a insegurança de Kitty e soube que devia tomá-la devagar, excitá-la até ela doer por ele como doía por ela, até a frustração sexual exigir alívio.
Abaixou o vestido, que caiu numa poça vermelha em torno dos pés dela; pela renda da calcinha, Nikos viu a sombra escura dos cachos sedosos que lhe protegiam o sexo e ouviu-a inspirar fundo quando dobrou um dedo na cintura e a puxou.
Quando fizera amor com ela pela primeira e única vez, Kitty ficara meio escondida nas sombras, mas agora seu corpo estava exposto em toda a sua glória voluptuosa e ele banqueteou os olhos, segurando-lhe suavemente as mãos que tentavam cobrir os seios.
— Por que se esconder de mim? Você é linda, Kitty, e jamais quis uma mulher como a quero.
Kitty estremeceu e observou, impotente, enquanto ele se despia, revelando o peito e as coxas musculosas e a impressionante ereção. Por alguns segundos ficou lá, um deus grego desejando-a.
E então a tomou nos braços e apertou o corpo macio contra a sua rigidez e a beijou até sua mente se esvaziar de tudo, menos da necessidade desesperada do toque, especialmente naquele ponto entre as pernas que pulsava e doía. A língua de Nikos mergulhou entre os lábios dela, aprofundando o beijo, e Kitty reagiu sem pensar, a paixão igual à dele. Nikos gemeu e ergueu-a para a cama, deitando-se ao lado dela, uma perna sobre seus quadris para prendê-la aos lençóis.
— Você tem seios magníficos, Kitty mou. — A necessidade crua e ferina a fez arquear quando a boca traçou uma linha dos lábios ao vale entre os seios. O toque da língua num mamilo, depois no outro, provocou um grito, e Kitty mergulhou os dedos nos cabelos escuros para lhe segurar a cabeça junto aos seios.
Ele riu suavemente e o hálito lhe acariciou a pele, e quando tomou cada mamilo na boca e sugou, ela moveu os quadris, inquieta, e sentiu a umidade fluir entre suas pernas.
— Nikos... — a insegurança desapareceu quando ele desceu a mão pelo ventre até as coxas e a deixou descansar perto de onde queria que a tocasse. Segurou a respiração quando gentilmente lhe separou as pernas e, quando introduziu um dedo e a acariciou, Kitty se abriu, permitindo maior acesso, incentivando aquela investigação erótica.
A rigidez da ereção lhe apertava a coxa; estremeceu quando Nikos lhe tomou a mão e levou-a para tocar o seu membro pulsante. Era tão rijo e poderoso e a qualquer segundo o abrigaria dentro dela. Então ele se moveu, segurou-lhe as nádegas e a ergueu; cobriu-a com o corpo e a penetrou com uma estocada firme.
Por um momento Nikos ficou imóvel, apenas olhando-a, os olhos escuros queimando os dela. Então começou a se mover com estocadas firmes e regulares enquanto a penetrava mais e mais profundamente, estabelecendo um ritmo pagão que ecoava as batidas do sangue nas veias. Sentia a tensão dentro dela crescer a cada estocada; agora Nikos se movia mais depressa, com mais força, levando-os inexoravelmente ao êxtase total.
Kitty perdeu o contato com a realidade, que se resumia a ele e às sensações e ao prazer que se construíam e cresciam. Segurou-se nos ombros de Nikos enquanto a tempestade rugia. Pequenas ondas começaram profundamente e se espalharam por todo o corpo enquanto o orgasmo se aproximava. O desespero a fez soluçar o nome dele e lhe pedir para nunca, nunca parar. E, de repente, estava lá, suspensa por segundos infinitos enquanto ele se retirava quase completamente e então com a poderosa estocada seguinte, a represa se rompeu. Kitty foi abalada por espasmo após espasmo de uma sensação tão intensa que a fez gemer, um som abafado preso na garganta.
Nikos continuou a se mover, cada estocada mais poderosa e mais urgente que a anterior. Mas, quando os músculos internos de Kitty o abraçaram, aquele controle formidável foi abalado e, com um gemido áspero, Nikos se derramou dentro dela, o corpo estremecendo com o poder daquele orgasmo.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Trecho do livro de Melanie Milburne- O futuro do Amor- serie Casa dos Karedes


Cassie podia sentir os poros de sua pele se abrindo para absorver o máximo dele. Podia sentir o cheiro almiscarado do corpo másculo, o calor que a estava enlouquecendo, mas ele estava indo devagar. Os beijos eram suaves, demorados. Cada carícia das mãos grandes a torturavam de modo que ela nunca experimentara antes. Sebastian segurou-lhe os seios, usando o polegar para provocar os mamilos sensíveis, até que Cassie estivesse gemendo com impaciência. Queria sentir a língua sensual sobre seus mamilos, o roçar dos dentes. Queria-o em seu interior. Ela abriu as pernas, mas ele não fez o esperado. Continuou beijando-a, na boca, no pescoço, nos lóbulos da orelha, os seios, até que ela estivesse ofegando e a ponto de abrir mão do seu orgulho, até suplicar. 
— Eu sei o que você quer e não vou lhe dar — Sebastian sussurrou entre beijos. — Ou pelo menos ainda não.
Cassie arqueou a coluna num esforço de sentir a virilidade de Sebastian mas, pela primeira vez em sua experiência com ele, fracassou.
— Se você não me possuir neste minuto, eu vou...
A risada rouca em resposta apenas aumentou o desejo de Cassie.
— Vai, o quê? Esta noite, eu vou levar o tempo que quiser. Ela gemeu baixinho, e entregou-se ao ritmo lento que Sebastian estava estabelecendo.
Havia alguma coisa especial sobre fazer sexo demoradamente, decidiu alguns minutos depois. Estava se tornando ciente de seu corpo de uma maneira que nunca acontecera antes. Sentia o fluxo de sangue no centro feminino, o quanto pulsava, implorando para ser acariciado. Ela se movimentou lentamente sob ele, tentado a preenchê-la, mas não funcionou. Sebastian continuou provocando-a, enlouquecendo-a.  
— Você está fazendo isso de propósito — reclamou Cassie, mesmo enquanto se agarrava a ele. ― Quer que eu suplique...
 Ele sorriu e abaixou a cabeça para um dos seios, finalmente mordiscando-o até que todo o corpo de Cassie vibrasse.
— Se serve de consolo, estou tendo muita dificuldade de manter o controle — disse Sebastian. — Quero levá-la ao topo como ontem à noite, mas não vou fazer isso. Não desta vez.
Desta última vez... As palavras quase ecoaram no silêncio.
Cassie ignorou a realidade.
— Faça isso agora ou nunca — exigiu ela com um brilho feroz nos olhos.
— Você não está falando sério. — Sebastian trilhou beijos pelo seu corpo, descendo para a barriga, e então para o centro úmido da feminilidade.
— É claro que... estou. — Cassie arfou no momento que os lábios sensuais tocaram suas dobras inchadas. — É direito de uma mulher mudar de ideia a qualquer momento durante o procedimento.
— Conheço a lei, Cas — disse ele, abrindo-a suavemente. — Deus, você parece uma orquídea. Tão linda.
Cassie sempre se intrigara com as questões do corpo. Seus pequenos lugares secretos eram tão diferentes dos dele. Sebastian não tinha como esconder sua reação física, mas ela poderia esconder... Quase.
Homens e mulheres também eram diferentes emocionalmente. Mulheres eram mais vulneráveis no que dizia respeito a sexo. Ela sentia alguma coisa quando compartilhava seu corpo com Sebastian. Algo visceral, instintivo e totalmente consumidor. Seu coração respondia da mesma forma. Não estaria fazendo aquilo se não gostasse dele. Era um amor sem futuro mas naquela noite teria de durar para sempre.
Cassie faria durar para sempre.
Tinha vivido seis anos no inferno e conseguido sobreviver. Mais sessenta anos não seria fácil, mas pelo menos havia amado e perdido. Não era melhor do que nunca ter amado? De alguma maneira, duvidava disso.
Ela voltou ao momento presente quando a língua dele penetrou seu centro, provocou-a, levando-a a um clímax que nunca tinha experimentado antes. Seu corpo parecia desconectado da mente, enquanto sensações indescritíveis a percorriam, deixando-a sem energia, tremendo da cabeça aos pés.
— Bom? — perguntou Sebastian com um sorriso.
— Melhor do que bom — ofegou ela. — Um dos melhores...
Ele moveu-se sobre o corpo de Cassie.
— Acho que devemos colocar isso em teste, não acha?
Ela não conseguia falar. Em vez disso, observou-o vestir o preservativo, a visão do membro poderoso excitando-a novamente.
Sebastian posicionou-se sobre ela, apoiando o peso sobre os cotovelos, os olhos brilhando de desejo quando lhe apartou as pernas. Cassie arqueou a coluna para receber a primeira investida maravilhosa do corpo másculo, um gemido escapando de seus lábios no momento em que ele começou um ritmo lento e torturante. Ela enterrou os dedos nas nádegas firmes, seu ser inteiro suplicando por maior velocidade. Ele acelerou o ritmo aos poucos, a respiração ofegante a informando que Sebastian estava cada vez mais quase perdendo o controle. Ela o acompanhou o tempo todo, movendo os quadris sensualmente para encontrar as investidas. Atingiu o clímax primeiro, Sebastian liberou seu prazer em seguida, os tremores fortes ao esvaziar-se preenchendo Cassie de prazer.
Ela ouviu o som da respiração de ambos, enquanto um silêncio abençoado os envolvia no aconchego, o rosto de Sebastian pressionado contra seu pescoço, o hálito quente roçando-lhe a pele enquanto Cassie fechava os olhos e gradualmente caía no esquecimento...
Sebastian saiu de dentro dela gentilmente, livrando-se do preservativo antes de voltar para remover os cabelos do rosto de Cassie. A boca suave estava inchada pelos seus beijos, as faces coradas pelo prazer sexual. Esta era a Cassie que ele passara a amar no passado. Somente quando ela abaixava a guarda assim, era possível ter um pequeno vislumbre de quem ela realmente era. Sua Cas era uma mulher complexa e intensa. A mulher que ele nunca poderia ter.