quarta-feira, 8 de junho de 2011

trecho do livro de Emma Darcy - Um Sheik Sedutor. Um livro que eu recomendo, uma leitura muito agradável.


Omar entendeu o que se passava com ela. Abraçou-a mais forte. Sarah tremeu de novo. Logo o tremor deu lugar ao desejo. Pressionou o corpo contra o dele. Os quadris se tocaram. As mãos dela corriam ansiosas pelos ombros dele. Pelo pescoço. Os seios apertados contra o peito musculoso despertavam sensações avassaladoras e quase incontroláveis.
Os olhos azuis de Omar pareciam ferro em brasa queimando a pele dela, os lábios, o coração. Ela entreabriu a boca, procurando por ar. Sua mente encheu-se da imagem do rosto dele, das feições lindamente esculpidas, aproximando-se mais e mais dela. Com os dedos nos cabelos dele, puxava-lhe a cabeça para mais perto. Cada átomo de sua energia estava canalizada para trazê-lo para ela, para alcançá-lo.
Então os lábios do sheik cobriram os dela. A princípio, suaves, gentis, carinhosos, refreando o fogo que ela vira e sentira nos olhos dele. O corpo todo de Sarah exultava à medida que a suavidade dava lugar à exploração voraz. A língua atrevida exigia, explorava, brincava, ansiando pela plena realização dos desejos.
Beijos não eram suficientes. Beijos eram promessas, prenúncios de momentos de intimidade, o início da caminhada pelo qual ela tanto ansiava.
Omar encostou-a na porta, prendendo-a entre as pernas. A rigidez da masculinidade dele pulsava contra o abdômen dela num movimento ritmado, enquanto a boca devorava a dela. A necessidade de um homem exigindo ser satisfeita. As mãos dele se moviam rapidamente, habilmente, tirando-lhe a blusa e o sutiã, desvestindo a camisa. As peles se tocaram febris, aquecidas pela excitação.
se fosse  essa capa,o livro seria mais atraente ainda,mas essa é de outro sheik.
E ele beijou-lhe os seios. A língua circulava os mamilos já enrijecidos pelo desejo. Sarah jogou a cabeça para trás, extasiada pelo calor daqueles lábios, arrastada pela intensa onda de prazer que envolvia seu corpo. Sua carne vibrava sob a língua avassaladora de Omar, sob as mãos que corriam pelos quadris, abrindo-lhe as calças. Os dedos dele encontraram o centro do calor que a abrasava, tocando-o, tomando posse da úmida suavidade da feminilidade dela.
Sarah fechou os olhos, entregando-se às doces e caóticas sensações, esquecendo de tudo, de toda sensatez, de todas as precauções, de todos os cuidados, querendo apenas sentir. Todo seu ser estava tomado pela fome que ele despertava com os toques experientes, com a invasão sedutora e excitante de suas mãos e boca.
Somente quando Omar a tomou nos braços ela percebeu que ambos estavam nus. A sensualidade de pele contra pele era outra intimidade maravilhosa. Ele a deitou delicadamente sobre o tapete persa, diante da escrivaninha. Então, Sarah viu a poderosa masculinidade pronta para possuí-la. Seu corpo clamava por ele.
Ela abriu os braços e Omar aninhou-se neles, beijando-a carinhosamente na boca. Sentiu o corpo dele pressionando-a, iniciando a cerimônia da posse. Seu corpo todo tremia, esperando. Moveu-se, estimulando-o, até sentir que a penetrava.
Ela gritou quando ele parou. Mas foi apenas uma pausa para vencer uma barreira. Apenas um momento, uma dor insignificante antes do prazer, do imenso prazer do união dos dois corpos. Ela enroscou as pernas ao redor do corpo dele, saboreando a sensação de tê-lo cativo.
Ele a beijou apaixonadamente, selando a posse. E então, levou-a por caminhos até então desconhecidos para ela. Um passeio arrebatador de um sempre crescente excitamento que a arrastava por redemoinhos que culminaram num universo de cores, luzes, sons indescritíveis.
Instintivamente, Sarah arqueou o corpo. Uma força estranha e poderosa guiava seus movimentos. Trovões ecoavam em seus ouvidos. Agulhas finíssimas penetravam em seu corpo. Dor e prazer clamavam por alívio. Ela e ele cavalgavam juntos. Por fim, lá estava... Uma explosão melíflua rompendo de dentro dela, arrastando-a para uma incrível queda livre. Mente e coração exultavam de alegria. Seu corpo flutuava nas ondas da felicidade.
Sarah abriu os olhos. Omar olhava-a enlevado, sorvendo o brilho da plenitude que dela emanava, sabendo que era ele o responsável. Um sorriso triunfal dançou nos lábios dele.
Isto eu posso lhe dar — ele disse em voz baixa, enrouquecida.
Gentilmente, ele beijou-lhe os lábios, os olhos. Depois, soltando um longo suspiro, abraçou-a e, num movimento rápido, deitou-se no tapete, ajeitando-a sobre seu corpo.
Afagou-lhe os cabelos, as costas, os quadris. A volúpia dos carinhos dele reacendeu o fogo que quase a consumira. Nada mais existia para Sarah. Omar era seu mundo. Subia e descia, acompanhando o ritmo da respiração dele. Os corações batiam em uníssono. Ela não queria mais nada. Omar lhe dera tudo. Muito mais do que imaginara que ele lhe daria.
Satisfeita? — ele perguntou ainda com voz sufocada.

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